𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI

melhor amigo, crush, namorado

Não conseguia enxergar em meio a escuridão do quarto, mas sentia seu peito subir mais frequente contra o meu por estarmos deitados

- Basil...- passo minha mão de seu queixo até sua nuca indicando para ele me olhar, mesmo que a visão não fosse possível, e nossos narizes se encostam

- hum?

- Sim, eu aceito - solto um riso curto ao ouvi-lo e logo ele me aperta mais em um abraço com sua cabeça contra meu ombro

Eu estava a ponto de infartar, eu estava finalmente junto com ele? Finalmente namorados? O pequeno Basil de faraway estaría chorando de alegria se soubesse. Eu estava tão feliz comigo mesmo que realmente começo a fungar de choro

- Você está chorando?

- Não... - respondo com voz de choro e ele acende a luz do abajur me olhando e caímos no riso ainda grudados um no outro - droga, eu gosto tanto de você

- que inferno - seu polegar passa por minha bochecha secando meu rosto - "droga", eu gosto tanto de você também

- você é tão clichê - Brinco antes de tentar roubar um selinho dele sendo negado com ele voltando a deitar, antes estava apoiado para ligar o abajur - Não ganho um selinho?

- Estou pensando

- seu amor é tóxico - dou língua para ele

- você me escolheu

Sorrio e apoio nas minhas mãos com a barriga apoiada na cama o olhando

- Que "droga" - passo o olhar por seu rosto, ele era tão perfeito, era inacreditável; desço o olhar até seu pescoço notando pintinhas, ele tinha algumas claras até a gola da camisa - posso tocar você?

- Sim? - Ele sorri não entendendo bem a proposta e chego mais perto tocando, com meus lábios o pescoço dele sobre a machinha o sentindo arrepiar - imaginei que seria a mão - continuo com os beijos até ele se mover segurando em meu queixo e me guiando para seus lábios

Talvez por estarmos sozinhos ou talvez por poder passar minhas mãos por debaixo de sua camisa sentindo seu corpo, eu estava sentindo meu corpo ferver cada vez mais contra os lábios dele a ponto de tomar uma coragem do além e descer minha mão por seu abdômen até sua calça o fazendo resmungar contra os meus lábios

- Ba... - tento o beijar mais não querendo falar - meu colega vai voltar - ele fala me fazendo raciocinar, não podíamos ficar ali, deuses, eu parecia um pervertido com ele e volto minha mão a sua cintura

- opa - solto nós fazendo rir e ele beija por meu queixo em um clima mais divertido que excitante - Eu já estou a muito tempo afim de você, não me culpe

- Você não imagina o que eu sinto - o olho sobre a luz fraca do abajur, ele também tinha pensamentos sobre mim? Sobre meu corpo? Eu tinha sobre ele, isso era óbvio. Uma ou algumas muitas vezes já sonhei beijando ele ou naquele dia no quarto

- Eu... Não tenho muita experiência - aproveito o clima para confessar, afinal, eu sempre fiquei na pegação com todos que sai, mas nunca realmente... Transei

Estavamos deitados olhando um ao outro, não sentia vergonha de contar isso para ele, ele me deixava incrivelmente confortável

- Nem eu, o mais longe que cheguei com alguém foi você

- sério? - o olho incredulo - como? Você é gostoso, inteligente, gentil, carinhoso, já falei gostoso? - Estava brincando e ao mesmo tempo não. Sunny era um puta perfeito garoto que qualquer outro garoto choraria por ele, como ele não transou com ninguém com 18 anos?  Ele não contém o riso

- Já se olhou no espelho?

- Poupo-me de sustos, meus espelhos tem panos

- estou falando sério, você é um personagem inalcançável de qualquer livro, Basil

surto entre ficar corado e abrir a boca tentando dizer algo

- Aprendemos um com o outro? - sugiro morrendo de vergonha sem saber lidar com o elogio

- Ok - sinto o ar quente de seu hálito contra meu pescoço em curtos selinhos - não hoje

- não hoje - repito e ele volta a me olhar deixando um último selinho em meus lábios e em seguida apaga o abajur me abraçando

Ele era como estar como a cabeça debaixo da água e ainda estar respirando bem, ele me deixa fora da razão, mas me fazia tão bem. Eu definitivamente amava aquele garoto