Família - 1°

105 8 2
                                    

Conteúdo sensível

Eu estava deitado no carpete do quarto dele enquanto ele se vestía depois de um banho, e devo dizer que era uma bela visão dele de cueca

- vai ficar me encarando? - ele provavelmente estava me vendo encarar ele pelo espelho

- namorou comigo porque quis, agora lide - brinco e sento com as pernas cruzadas ainda o olhando - não quer ficar assim? Gosto de você de boxer

- minha mãe também ficaria feliz com a visão - ele pega a calça e moletom, e se senta do meu lado sem os vestir

- Ela não vai vir aqui te ver dormir comigo - aproveito para sentar no colo dele já o beijando, não era todo dia que o tinha em um quarto só nosso e de cueca

Sinto a mão dele acariciando minha pele por debaixo da camisa me fazendo arrepiar e afasto nossos lábios o olhando alguns segundos

- você é bonito quase nú - brinco deixando beijos por seu rosto, sentir sua pele, poder beija-la era meu passatempo preferido

- e vestido? - ele nós gira na posição, me deitando no carpete, fazendo-me rir por quase bater a testa na minha

Ele sabia que era bonito de qualquer jeito, mas gostava de me ter dando total atenção a ele

- você gosta de mim vestido ou nú? - rebato enquanto levantava a cabeça ao ele beijar por meu pescoço, e puxo de leve seu cabelo ao sentir seus lábios chuparem um pouco minha pele, eu não podia ter um chupão no pescoço na casa da mãe dele - para - reclamo mesmo gostando

- Gosto dos dois - Ele responde em sussurro e o ajudo a tirar minha camisa tentando o beijar, mas ele ignora meus lábios descendo os beijos por meu peito

- Assim não, vida - eu iria ficar quente muito rápido se fosse assim, e não que já tivéssemos chegado muito longe em intimidade - eu vou ficar excitado

- Seria ruim? - Ele tem a ousadia de perguntar me encarando já com o rosto perto do meu abdômen

- Sua mãe nós ouviria, pervertido - tento manter a sanidade e RAZÃO o encarando daquele jeito, enquanto meu lado não racional implorava para os beijos seguirem

- as paredes não são tão finas - ele beija demorado por cima da minha calça e fecho os olhos sentindo meus músculos do estômago se revirarem - e não fazemos muito barulho, hum?

- Eu te odeio - digo abrindo o zíper da minha própria calça, e ele sorri se levantando comigo no colo e nós jogamos na cama na mesma posição

- odeia? - Ele pergunta enquanto beijava por cima da minha cueca não me deixando reação sem ser morder meus próprios lábios

Passo a mão pelos fios negros do cabelo dele concentrando em não produzir nenhum som, e puxo o travesseiro pressionando contra o meu rosto tentando me conter ao sentir minha mente rodar já exausta depois de alguns minutos, pra não dizer morto quando chego no meu limite

- beijo - peço ainda molenga o puxando para selinhos, os ganhando em seguida - não te odeio tanto - falo sem ar ganhando o riso curto dele

- Você me ama - A esse ponto eu já estava o espremendo em um abraço grudando nossos corpos

- você é muito convencido, "Park Sunny" - Eu queria implicar com ele o chamando pelo nome inteiro, mas percebo depois de falar que quem não gostava disso era o Ethan, conviver demais com meu roomie me causava isso

- Quer que eu te chama de Menshyer? - ele brinca sem entender e o beijo tirando o foco do assunto

Não sei quanto tempo passamos entre beijos e apertos, mas sentamos na cama extremamente rápido ao ouvir batidas leve na porta, e em segundos subi minha calça, eu não precisava ser visto nú por minha sogra. Sunny levanta se vestindo rápido e abri a porta um pouco e coloca o rosto

- Oi - Ele cumprimenta em um tom mais baixo do que o geral dele

- Oi, podemos conversar? - Eu não tinha visão da mãe dele, mas conseguia imaginar que ela não tinha uma expressão feliz

- Ah, claro. Entra - A esse ponto eu já estava com a camisa e calça bem vestida e sentado na cama como se sempre estivesse desse jeito. Ele faz menção de abrir mais, mas ela coloca a mão sobre o ombro dele

- No meu quarto, filho. Entre nós dois, por favor

Ele olha para o lado me encarando como se estivesse com receio, e sorrio curto, sem ideia de como agir, eu devia me intrometer? Não o quero sozinho, depois do que aconteceu na chegada, mas ela era mãe dele, como eu me colocaria entre os dois?

- Claro, já vou. Em um minuto - Ele fecha a porta, ao ela já caminhar para o outro quarto, e vem até mim

- Ela tá melhor? Não vi direito. Tem certeza que quer conversar agora com ela? E sozinho? - eram muitas perguntas, mas eu não conseguia conter minha preocupação por ele

- Tá tudo bem, ela tá calma. É minha mãe - levanto ansioso demais para ficar sentado e seguro ambas as mãos dele - vamos conversar, provavelmente agora ela vai me escutar melhor e as coisas vão se encaixar de uma maneira mais calma

- mas... Se eu ouvir algo entro lá. Não quero alguém gritando, reprimindo ou batendo em você. Não importa quem seja - Deixo escapar, eu não deveria ser assim em relação aos pais dele, mas como eu não seria? É a pessoa que eu amo sofrendo por algo que nem está errado, ele já não sofreu demais nessa história?

- Eu sei, tá tudo bem - ele parecia mais estável, ele era no fim das contas. Seguro o rosto dele entre minhas mãos antes de o beijar demorado e o soltar o vendo sair do quarto

Era horrível a sensação de esperar, principalmente quando você não sabia o que esperar. Ela o ouviria? E se não ouvisse?

𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮   𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI Onde histórias criam vida. Descubra agora