𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI

Mari

opa, tudo bão? Tava lendo a fic e percebi que tenho cisma com narrar cenas no banheiro ksksks É inconsciente, eu juro. Creio que por ser um ambiente fechado e só dos personagens, são onde eles mais interagem no meu universo ou eu só sou louco mesmo, fazer o que. Seguindo, tive dias bem para baixo, mas estamos devolta, minha gente. tentarei atualizar mais frequente

Eu estava enrolado na toalha, ainda nú, sentado na cama do Sunny, contemplando o nada. Estava com a mente tão bagunçada com tudo e ao mesmo tempo relaxado por te-lo perto. Sunny se vestia me olhando 

- Vai descer para jantar assim?

- Estou sem fome - Eu não queria descer e ver a senhora Park

- Primeiro que você não vai deixar de comer, e segundo não vai ficar nú - Ele pega uma camisa minha na mochila e me estica - Tá se sentindo mal ainda?

- Melhor - Levanto colocando a camisa - Pensei que gostasse de me ver sem roupa - Pego uma calça folgada, não iria vestir cueca para dormir em seguida

- Circustancias diferentes, "Menshyer" 

- "Park" - Tento imitar a voz dele - Por que seu sobrenome é americano? - Minha pergunta saiu antes mesmo de raciocinar se seria rude perguntar

- É coreano, minha mãe é japonesa, meu pai coreano. De solteiro minha mãe se chamava "Sato" - Ele explica enquanto eu o olhava como uma criança do jardim descobrindo algo novo

- Você é uma misturinha de paises, sabia que tava errado essa beleza vir so de um lugar - Brinco enquanto terminava de me vestir - Sunny Sato - Falo sozinho e o olho o vendo fazer careta

- "P"ark Sunny - Ele fala com o "P" com som de "B" 

- É desse jeito que sua mãe te chama, você falou igualzinho - Levo alguns segundos para entender - Ah! Espera, assim que diz Park? Você nunca me disse!

- Não quero que fique me chamando pelo sobrenome

- Prefere bebê? - Passo a mão pela bochecha dele e aperto - ou vida? ou escravo!

Ele apenas revira os olhos contendo o sorriso. Enrolamos mais um pouco no quarto antes de descermos, eu ainda me sentia ansioso com tudo, mas segurar a mão dele me ajudava muito

- Mãe, quer ajuda? 

- Não, já tenho o principal feito - Ela já havia colocado os pratos na mesa com algo que parecia um espaguete estranho 

Sunny sentou e eu ao lado dele, o clima não era um dos melhores, porém não parecia que algo ruim aconteceria dos três jantarem junto. Era a mãe dele, eu não devia estragar a unica relação familiar que ele tinha, mesmo que ela me odiasse, eu tinha que seguir bem com ela por ele

- É apimentado - Sunny comenta baixo me servindo um copo de água mesmo antes de eu provar

- Eu dou conta - Eu provei e me arrependi de ter dito, mas sorri disfarçado bebendo água em seguida, enquanto o louco do meu namorado comia sem nenhum incomodo com o queimor da comida, definitivamente a lingua dele estava morta para não sentir isso