Familia - 2° - +18

123 9 12
                                    

Opa, tudo bão? esse capítulo é bem sensível ao público por abordar agressão psicologica, panico e traumas, não é recomendado ao público livre. Não leia se você não estiver bem, si é sensível ou qualquer coisa do tipo


Começo a ficar nervoso caminhando pelo quarto inquieto, por que ele estava demorando tanto? Não ouço gritos ou sons altos o suficiente para que eu saiba se eles estavam discutindo ou não

Sento na cama sentindo o lençol em meus dedos por aperta-lo nervoso, eu devia ir falar com ele! Levanto determinado indo até a porta rápido, e assusto ao a mesma abrir e fico de cara com Sunny que tinha o rosto vermelho, obviamente de choro

- Não, o que aconteceu? - Aperto o rosto dele entre minhas mãos olhando afoito se tinha algo machucado - Ela te bateu de novo?

- Está tudo bem, eu só me coloquei choroso pelo que falamos - Ele tira minhas mãos do rosto dele e me abraça e grudo nele de imediato

- Ela... Ela... nós estamos bem?

- Conversamos, ela está chateada e não admite que não temos culpa do que aconteceu. Todavia, ela é minha mãe e sabe que se te expulsar, eu vou junto, então estamos de "castigo" e você fica para o feriado - O olho surpreso com a ideia dela não me jogar na rua

- Eu posso mesmo ficar? quais condições? - pergunto suspeito

- Quartos separados e ela ainda está digerindo a idea de namorados - a mão dele vai até minha bochecha apertando leve em carinho - o importante é que ela nós deu uma chance

- Isso me dá calafrios e felicidade ao mesmo tempo - roubo alguns selinhos dele não contento a felicidade - Não vai poder dormir comigo por 3 dias inteiros? eu me nego

- Eu vou para o seu colchão à noite - Ele quase não fala completo por eu estar o beijando entre a fala - temos três dias antes de voltar a loucura de faculdade; dormimos, comemos bem e te mostro a cidade

- E eu tento mostrar que sou um bom genro e amo você para sua mãe

- Não acho que ela vá te olhar nós olhos - Eu sabia que ela faria o possível para ignorar minha existencia alí

Ficamos falando de coisas atoas por um bom tempo até que ele decide que eu deveria conhecer o jardim, que eu nem sabia da existencia, e descemos pela casa para sairmos, não passando despercebido que a senhora Park estava na sala

- Onde vão? Estão de castigo se não lhe recorda, Park - Os olhos dela eram lindos, mais marcados e baixos, não eram como do Sunny , era uma beleza deles, mas naquele momento demonstravam seriedade

- Somente ao jardim, quero mostrar as flores que plantei. A senhora as manteve viva?

- Não tive escolha, o pai delas as abandonou comigo - Por alguns milésimos consigo ver que era uma brincadeira deles, até que ela volta a ficar seria

- Não tem sol suficiente para elas lá, mãe, não pude levar. Obrigado - Ele segura em meu pulso me guiando ao mini jardim que ficava atrás da casa, e pelo incrível que pareça, havia dos cactos e um girassol um pouco desfolhado - plantei porque me lembrava você

- Os tortura pensando em mim também? - brinco agaixando tocando o calice do girassol analisando, tentando não rir ao notar a cara de surpreso dele ao não ser "essa a reação" que ele esperava - é bonitinho, eu amei, mas eu posso cuidar deles?

- Eles estão bem - Ele agaixa do meu lado seguindo meu olhar ao conjunto de flores que formavam um único girassol

- falta adubo e aqui tem pouca luz para ele, vocês conversam com ele? Por que só um? Ele precisa de companhia

𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮   𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI Onde histórias criam vida. Descubra agora