Espelhos - (+18)

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Opa, tudo bão? Não tá escrito quantas vezes apaguei e reescrevi esse capítulo. Não tá perfeito, mas tá indo. Aviso que é +18, mesmo que não seja explícito. Não afeta a estória, se quiser pular, o próximo eles falaram do que ocorreu (se você não gostar desse tipo cena) em menos detalhes

Já era realmente de noite, não tínhamos ideias de onde ir, mas não dormiríamos naquela casa depois de tudo que rolou. Então eu estava no volante, na avenida principal, buscando um hotel para ficarmos, enquanto Sunny fazia o mesmo pelo maps do celular

- Não tem nenhum aberto agora, a cidade é pequena, não é como se turistas vinhessem tarde da noite

- Talvez um perto de postos, caminhoneiros sempre dormem em esses - Eu sabia disso por meus pais trabalharem com algo relacionado a entregas. Obrigado, pais

- O posto fica a 4 km, o combustível aguenta?

- Me surpreende que ainda tenha, está na reserva - o que queria dizer que a qualquer momento estaríamos os três parados: eu, Sunny e o carro

- Tem um motel aqui perto - eu queria o encarar enquanto ele me contava isso, para saber se era zueira ou sério, mas estava com os olhos focados na estrada mesmo que não tivesse trânsito

- Quer ir a um motel comigo? - não consigo não rir no final da frase, mesmo sendo algo que ainda não havíamos tentado, obviamente por sermos dois idiotas tímidos ainda descobrindo as coisas

- Podemos dormir, não vão fiscalizar se estamos transando - Ele quer me levar em um motel para dormir

- Aceito se tiver banheira

Ele me mostra o endereço, e incrivelmente era perto e logo entramos na passagem dos carros e abaixo o vidro ao se aproximar de uma janela escrito recepção

- Oi... - Eu estava sentindo minha pele molhada de nervosismo falando com a recepcionista. O que eu devia perguntar? Como peço um quarto? Preciso mostrar minha identidade?

- Boa noite, suite simples ou com banheira? - olho Sunny que estava tão envergonhado quanto eu

- com - respondo engolindo em seco, tentando fingir confiança

- Maiores de idade? - Ela encara alguns segundos, não tínhamos cara de criança, mas também não éramos o auge da velhice

- 18, os dois - mostro a carteira de habilitação do Sunny que ficava no treco que abri do carro e meu documento no celular, havíamos saído sem nada, afinal, íamos jantar em casa e não brigar e sair. Era meu celular e só

Depois de pagar, o que descobri que não era tão caro quanto um hotel, conduzo até o estacionamento e saio segurando a chavinha

- Não acredito que estou te levando para um quarto de motel

- Tem banheira - respondo animado abrindo a porta, entrando - parece um quarto normal - eu estaria certo, mas logo noto o espelho no teto e o controle para deixar as luzes coloridas - por que espelho no teto? - Meus neurônios me protegiam das razões

- No teto? - Sunny encara junto do meu lado - As pessoas gostam de se ver...

- Deve ser estranho está fazendo e olha para cima e se vê - me jogo na cama me olhando no reflexo - vem cá

Ele deita do meu lado e subo sentando sobre sua barriga

- eu fico sexy assim no espelho? - encaro os olhos dele fixos no objeto e logo ele solta um sorrisinho - para de pensar besteira

- Não estou - Ele me derruba na cama

- obvio que está - sento curioso com o quarto - eu quero usar a banheira - conto enquanto abria as gavetas encontrando cremes, camisinhas e o mais estranho, uma bíblia - quer orar ou provar a camisinha de chocolate?

𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮   𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI Onde histórias criam vida. Descubra agora