𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝓸 𝓮𝓵𝓮 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓 - OMORI

Sunflower - +18

- Basil - Sunny sussurra me tirando de meus devaneios, enquanto ele deixava selares por meu pescoço, eu estava molenga nos braços dele, isso era culpa do mesmo. Em um momento estávamos nós beijando em outro deitados no chão da sala em uma posição estranha

- Sunny! - O empurro e sento em seguida - a Polly! E se ela me vê com você em cima de mim!

- ... - Ele se senta arrumando o próprio cabelo, que eu baguncei, era bom puxa-los enquanto o beijava - Não pensou nisso quando você começou a me beijar

- Eu estava pensando... - no que eu estava pensando? Garotos fazem isso comigo, ou melhor, sunny faz isso comigo! Deixa-me bobo e sem saber o que falar

- Em tudo menos na aula - Completou ajeitando minha camisa, na verdade do Kel que eu estava usando, e eu nem havia percebido que ele havia a subido

- Não fale como se eu fosse um péssimo aluno - levanto - Eu... - Como eu chamo um garoto para irmos nós pegarmos no meu quarto? Tinha que haver um livro de "iniciação no vale" para meninos gay's, eu particularmente compraria - preciso trocar a roupa, quer me ajudar?

Ele sorri já se levantando

- Posso ajudá-lo a tirar

- Sunny! - Eu queria? Sim, mas ainda era vergonhoso! Vou na frente subindo as escadas e entro virando para ele - Meu quarto ainda é o mesmo desde que veio aqui

Ele segura a pelúcia de brotopeita e sorri

- Você ainda tem isso?

- Hum - fico do lado dele meio envergonhado, eu não tive coragem de dar todos meus ursos, ok? 17 anos ainda era aceitável tê-los - Aubrey me deu esse, me apeguei demais para dá-lo a alguém

Ele me olha não muito crédulo na desculpa que dei

- Você sempre foi apegado a brinquedos - ele me entrega a brotopeita

- Em minha defesa eu só estou com esse, os outros minha mãe me torturou - Dramatizo - até dá-los a crianças mais novas, alguns eu dei para Sally

- Eu notei - ele diz e pega a câmera na minha escrivaninha - Sorria

Assusto não esperando a foto

- Sunny! Eu estou com a cara toda estranha!

- você ficou um bonito - Ele balança o Polaroid e me entrega - meio vermelho e com marcas no queixo, mas bonito

Olho a foto e sinceramente Sunny era cego mesmo, eu estava com cara amassada e como um pimentão

- Fala isso porque é meio... míope - brinco

- sério, Basil? - Ele me puxa pela cintura - Míope? - ele estava fingindo estar bravo, só para me agarrar, esperto! Mas safado! Ele me puxa mais para perto - não acredito que me chamou assim

- prefere meio "capitão" - Rio e ele me faz cócegas, Sunny nunca foi de bater, mesmo bravo, até nisso ele não mudou - chega, chega, chega! - tento fugir me remexendo todo inutilmente, meu torturador era alto e forte

Ele nos derruba na cama e batemos a testa sem querer

- de novo - ele brinca

- dessa vez foi culpa sua! - não dou tempo para ele se defender o beijando, estávamos no quarto, sem Kel, sem Aubrey, sem Polly, podíamos curtir um ao outro sem nervosismo. Claro que a presença dele já me deixava nervoso, mas sem ninguém para nós flagrar me deixa um pouco mais confortável

O beijo ficava cada vez mais acelerado e enrolado, meu fôlego ficou desregulado, enquanto ele descia selares por minha mandíbula e pescoço

- Sunny... - resmungo baixo por ele estar por cima pressionando nossos corpos, meu estômago já se revirava e arquieo o corpo inconscientemente buscando atrito

Ele parecia tão perdido quanto eu, quando voltamos a juntar nossos lábios se tornou molhado e os barulhos se tornaram... obscenos? Deuses, eu nem conseguia raciocinar, e muito menos quando a mão dele desabotoou minha calça. Eu estava muito nervoso, tanto que levei minha mão sobre a dele, não para o parar, mas sei lá! Nervosismo e... Se eu estava mole antes, com os toques eu senti meu corpo se contorcer de dentro para fora, era tão surreal a sensação, que minha boca se abria em sons mudos de prazer e Sunny, por sorte ou mais consciente, me calou com beijos

Eu estava derretendo, meu corpo estava cheio de espasmos depois cheguei no limite, os beijos do Sunny por meu pescoço não contribuíam em me deixar sano, eu me sentia injusto em ser o único sentido prazer, eu sabia fazer isso? Provavelmente não. Puxo levemente o cabelo dele o fazendo me olhar e o beijo tentando me concentrar, enquanto abria o zíper da calça dele e eu iria fazer algo se não ouvissemos o som de passos e sentamos tão rápido que subi minha calça torta

- Basil - Sunny joga o travesseiro no meu colo segundos antes da porta abrir e Polly entrar. Não que a cena fosse a melhor, a cama desarrumada, e os dois jovens sentados ladinos na cama com cabelo uma zona

- ah, oi... Tia... Oi, ah

- tudo bem? - Ela observou nós dois

- Acabamos pegando no sono - Ele respondeu tão rápido e ainda coçou o olho bom atuando

Como ele aprendeu a lidar com essa situação?

- Que injusto, os outros dois dormindo no sofá e vocês espertos vinheram para cama - graças aos deuses ela parecia acreditar - a mãe do Kel ligou, está a trás de vocês dois, já são quase 16h

- ah, avisamos que voltaríamos a tarde - sim, eles dois estavam conversando calmamente enquanto eu ficava como uma estátua sem dizer nada, meu corpo ainda fervia por dentro

- Ela ficou preocupada

- Desculpa, irei acordar o Kel para irmos

- Hum! - levanto ainda abraçando o travesseiro, eu não havia conseguido fechar o zíper da minha calça ainda - Eu vou com vocês

- Seus pais chegam do trabalho hoje, Basil, sabe que eles não deixarão você dormir fora

- Ah - Eu estava completamente frustrado, ainda morrendo de vergonha, mas frustrado!

- Te ligamos amanhã - Sunny fala normal levantando e vamos a sala, os deixei ir na frente e fecho minha calça, pelos deuses, quase fomos pegos fazendo... E se ela entrasse um pouco antes? Eu preciso urgente de uma tranca - Kel - ele balança o casal no sofá que acorda meio moles - Aubrey

- Hum? - O namorado da Aubrey senta

- Vamos, sua mãe ligou, dormimos a tarde toda

- Eu ainda sinto que foi pouco - Aubrey complementa e se alonga ao levantar

- Vamos dormir na minha casa hoje, né? - O Kel me olhou e estava irritado por ser o único a ser excluído. Sunny só ficaria alguns dias e os três vão dormir juntos com toda certeza, mas eu não poderia

- Meus pais voltam da viagem de trabalho hoje - abaixo a cabeça falando

- Huuum, por queeê? Seus pais só brotam quando queremos te sequestrar - Ele me abraça quase nós derrubando por apoiar o peso em mim - te ligamos para você falar com seu peguete - Arregalo os olhos e piso no pé dele - aí, aí, aí! Minha peguete! A Aubrey, tô grogue de sono! Violento! - Kel é terrível com segredos

- Se não ligarem vou ficar chateado. Hum, espera - troco a camiseta dele no meu quarto e volto o entregando - aqui, e liguem mesmo! - infelizmente tive que levá-los até a porta e olhei para trás para ter certeza que Polly estava organizando a sala antes de beijar Sunny que sorriu entre o beijo

- Até de noite - ele sussurra, e eu fico na porta olhando os três indo. Era tão ruim vê-los indo sem mim, a decepção quase me faz esquecer que quase fui pego se agarrando com meu melhor amigo de infância, eu precisava de um banho estava acabado, passo rápido para  banheiro, por debaixo da minha camisa eu estava horrível