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— R E T O R N O   I N D E S E J A D O —
- Parte 2 -

— R E T O R N O   I N D E S E J A D O —- Parte 2 -

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Chego em casa e vejo Saturo na cozinha a preparar alguma coisa.
Aproximo-me dele e dou-lhe um beijo na bochecha.

— Cheguei. — sussurro cansada

— Bem vinda de volta querida. — sorri dando-me um selar na testa — Tens um corte na mão, usaste a tua maldição?

— Tive de a usar, tinha uma criança em risco. — dou um curto sorriso

— Tudo bem, mas trata disso. —  diz gentilmente

— Vou tomar banho primeiro e depois desinfeto. — digo subido junto dele

— Tudo bem, vou despachar-me também.

— Até já. — entro no quarto

Tomo um banho demorado e quente, deixo a água cair sobre os meus músculos doloridos, os descontraindo minimamente.
O corte arde quando a água passa, mas já estou tão habituada que ignoro.

Saio do box e enrolo-me numa toalha, seco o corpo e passo um hidratante no mesmo. Desinfeto a palma da mão e coloco um pequeno curativo nela.

Volto para o quarto e abro o armário procurando um vestido simples para ir ao maldito jantar.

Visto um vestido preto simples, mas bonito, o mesmo dá mais ou menos até cima dos meus joelhos. Seco o cabelo com o secador e faço um trança alinhado a franja, passo um pouco de corretivo e um gloss de morango nos lábios.

Nas orelhas coloco um pequeno brinco no primeiro furo e deixo os mesmos nos restantes furos da orelha direita.

Coloco os mesmos saltos e um par de luvas para esconder o corte e a marca, não que eles não saibam já que fui obrigada a contar, mas não gosto que vejam.

Desço as escadas e vejo Saturo com um terno preto, uma camisa branca e com a sua típica venda.

— Deves estar a gozar com a minha cara. — reclamo — Porque é que eu tenho de ir de vestido de tu podes ir de terno?

— Foram os Anciões que disseram e eu não os vou contrariar né?! — diz fingindo estar sério

— Ah vai ver se chove. — reclamo saindo de casa

— Para de reclamar, tu estás linda. — diz elogiando-me

— Obrigada. Mas vamos logo, porque já estamos atrasados. — digo entrando no carro

— É o meu charme não posso fazer nada. — ri ligando o carro

Chegamos na frente do restaurante escolhido pelos velhos, suspiro e entrelaço o braço no do Gojō, entrando.

The Blue flameOnde histórias criam vida. Descubra agora