Capítulo 11. Casamento

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➼ Atualização dupla 10 e 11 porque não quero surtar sozinha e fico ansiosa pra postar logo pra vocês hihi. Então não esqueçam do votinho e de divulgar para quem adora um jikook, hein? Boa leitura 💖

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Capítulo 11 - Casamento

 — Nervoso? — perguntou De Raaf. 

— Não. — respondeu Jimin. Caminhou até o corrimão, girou-se e voltou para seu lugar.

— Porque parece nervoso. 

— Não estou nervoso. 

Girou a cabeça e olhou... Onde diabos estava? 

— Sim que parece nervoso. — disse Pye, olhando-o de modo estranho. 

Park se obrigou a ficar quieto e fez uma respiração profunda. Só eram dez da manhã do dia de seu casamento. Estava na santa igreja designada, embelezado com uma peruca formal de seu título, com um casaco de brocado preto, colete com bordados em fio de prata e sapatos com saltos vermelhos. Rodeado de amigos e de uma amorosa família, bom, de seu cunhado e de sua sobrinha, em todo caso. 

Bolso se movia e dava saltos no primeiro banco, enquanto Yoongi tentava tranquilizá-la e mantê-la calada. No banco de trás estava Taehyung e parecia distraído. Observou carrancudo, não tinha falado com ele desde o duelo, não tinha tido tempo, teria que falar com ele depois. 

O padre estava ali, um jovem cujo nome já tinha esquecido. Tinham vindo Edward De Raaf e Harry Pye. De Raaf parecia um latifundiário provinciano com as botas enlameadas, e Pye o poderia tomar lugar do sacristão com sua roupa marrom sem graça. 

Faltava o noivo ômega. 

Segurou o urgente desejo de andar pelo corredor e aparecer na porta como uma cozinheira nervosa esperando a chegada do peixeiro. 

Ai, Deus, onde estaria? 

Não tinha estado a sós com ele desde a manhã quando o surpreendeu chegando de volta do duelo. Já fazia quase uma semana, e embora parecia contente e sorria quando estavam em companhia de outros, não conseguia tirar de cima esse desagradável medo. 

Teria mudado de decisão? Teria produzindo nojo e repúdio por Jimin tentar fazer amor com o ombro sangrando e levando em seu peito as manchas de sangue do morto, o símbolo de sua desonra? 

Moveu a cabeça. Sim, estava seguro que seu anjo cheio de moral sentiu repugnância. Devia sentir-se horrorizado. Teria sido isso causa suficiente para que rompesse sua promessa? Deu sua palavra, pela memória de sua mãe, de que nunca o abandonaria. Bastava isso? 

Caminhou até a coluna de granito que se elevava até a abóbada a umas quinze jardas de altura. Uma dupla fileira de colunas de granito rosa a sustentavam, estava decorada com um artesanato pintados e no teto haviam anjos. A um lado se via uma capela da Virgem Maria jovem, olhando serenamente as pontas dos pés. Era uma igreja bonita, só faltava um noivo bonito.

— Voltou a passear. — disse De Raaf em um tom que talvez acreditou que era um sussurro. 

— Está nervoso. — respondeu Pye. 

— Não estou nervoso. — disse, entre dentes. 

Moveu a mão para tocar o anel e só então recordou que não o tinha. Girou-se para voltar e viu De Raaf e Pye trocando um significativo olhar. Maravilhoso. Agora seus amigos o consideravam um louco ao que deviam levar ao manicômio. 

Ouviu-se um grito, proveniente das enormes portas de carvalho que alguém estava abrindo. Virou-se para olhar. E então entrou Jungkook, acompanhado por Hoseok. Usava um vestido em cor rosa, com a dianteira da saia para trás para deixar à vista outra saia em cor verde clara. A cor fazia resplandecer a pele dele, formando um complemento perfeito para seus olhos, sobrancelhas e cabelo escuros, como uma rosa rodeada por folhas escuras. 

Amor & Tormenta {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora