Capítulo 1. O alfa nu

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➼ Estética de Príncipe Serpente:

➼ Prontos para conhecer nosso mocinho alfa atormentado e nosso ômega decidido?

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➼ Prontos para conhecer nosso mocinho alfa atormentado e nosso ômega decidido?

➼ Boa leitura docinhos 💜

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Capítulo 1 - O alfa nu

Maiden Hill, Inglaterra Novembro de 1760.

O alfa que jazia morto aos pés de Jeon Jungkook parecia um deus caído. O deus Apolo ou, mais provavelmente, Marte, o causador de guerras, tinha tomado forma humanóide e caído do céu para que o encontrasse um jovem ômega solteiro no caminho a sua casa. Embora claro, os deuses não sangram. Nem morrem também.

— Senhor Hedge! — chamou Jungkook, por cima do ombro.

Olhou a ambos os lados do caminho que levava do povoado de Maiden Hill à casa dos Jeon, ele estava igual a antes que encontrasse o alfa. Estava deserto, além do ômega, do criado que vinha resfolegando atrás e do cadáver que jazia na sarjeta.

O céu invernal estava coberto por nuvens cinzas. Já começava a escurecer, embora ainda não eram as cinco da tarde. As árvores sem folhas que enfeitavam o caminho se viam silenciosas e frias.

Tremendo pelo frio e o vento, Jeon amassou mais a capa que tinha deslizado pelos ombros. O alfa morto estava atirado na sarjeta, nu, tudo machucado e de barriga para baixo. Os largos contornos de suas costas estavam cobertos de sangue, que emanava do ombro direito; mais abaixo os magros quadris, a bunda volumosa, as pernas musculosas, e os pés ossudos, curiosamente elegantes.

Franziu a testa e voltou a olhar a face. Até estando morto, era bonito; a cabeça girada para um lado deixava ver um perfil harmônico, um nariz pequeno, maçãs do rosto altas e uma boca carnuda. Uma sobrancelha sobre o olho fechado estava partida por uma cicatriz; o cabelo claro muito curto caía liso sobre o crânio nos lugares onde não estava emaranhado e condensado pelo sangue.

Notou que tinha a mão esquerda sobre a cabeça e no indicador se via uma marca que indicava que aí devia levar um anel; seus assassinos teriam roubado junto com todo o resto. Ao redor do corpo o barro estava revolto e perto do quadril se via um fundo rastro do salto de uma bota. Além disso, não havia nenhum sinal que indicasse quem o deixou atirado, assim como quem atira restos.

Sentiu a ardência de tolas lágrimas nos olhos. Parecia um insulto terrível que seus assassinos o tivessem deixado aí dessa maneira: nu, degradado. Isso ele achava insuportavelmente triste. Não seja bobo, sequer o conhece, repreendeu-se.

Ouviu os sons de uns passos arrastados e de umas palavras resmungadas. Apressou-se a limpar as lágrimas das bochechas.

— Primeiro vai visitar os Jones e a todos os fodidos pirralhos Jones. Depois subimos toooda a colina para ver a antipática velha Hardy, não sei por que ainda não a puseram para repousar embaixo da terra com uma pá. Depois, claro, ele precisa passar pela casa do padre. E eu, conduzindo enormes potes de geleia de lá para cá.

Amor & Tormenta {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora