Capítulo 19 👑

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⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

♤♤♤

— Porque não voltas para a cama — As palavras entram como seda pelos meus ouvidos, sinto-me ser invadida dentro de um sonho com painéis de sol, um dia brilhante sozinha, um barulho constante como se alguém tocasse um piano e abro os olhos de repente lembrando-me do quarto fechado que fica ao lado do de Harry, ali no meio de uma escuridão um pouco ofuscante consegui distinguir um piano, uma vista rápida que tive de fecha-lo de imediato antes que eu fosse vista por alguém— Harry além de tudo, toca piano. Não poderia haver algo mais precioso que tal coisa. Esfrego a mão no rosto e sinto uma mão quente massageando o meu tornozelo. Uma densidade febril sobe-me pela perna e levanto a cabeça do sofá. Olho para o meu anfitrião de roupão escuro, encarando-me intensamente enquanto espreme sem parar minha pele entre seus dedos. Ele parece importunamente maluco naquele momento, e eu não devo estar longe disso. Nem por isso que deixo-me cair nas graças de braços estendidos. Limpo a garganta, normalmente a voz está horrível depois de acordar.

Em vez de dissociar-me, fui para o sofá e dormi normalmente até que Harry despertou-me meia hora depois. Em meia hora, ela não teria tempo para muito. Sinto vergonha por desejar algo assim.

— Afinal não gostar de espionar-me enquanto durmo, estou certa?

Ele não para com a mão, não responde a minha pergunta e estende uma mão na frente do meu rosto.

— Acho que tudo não foi um sonho. Estavas a tocar piano numa hora dessas? Não tens sono?

Ele levanta uma sobrancelha e finalmente diz algo.

— Ressonas muito enquanto dormes, e mesmo assim tens um sono leve — Levanto-me um pouco mais pousando a força do meu corpo sobre o meu cotovelo e encaro-o diretamente, com o roupão escuro liso combinando com uma certa exatidão com a linha de seu corpo, com a cor de seus cabelos e com algumas tatuagens que saem por baixo delas, mas numa hora dessas impossível de distinguir cada uma. — Como sabes que tenho um piano?

— Ouvi-te a tocar — Poderia ser um bocado mentira, mas a correspondência era exata com o sonho.

— Há muito que não toco nele.

— Tocaste agora há pouco. Enquanto eu estava a dormir. — Ele desvia a cabeça de uma vez enquanto acena com a cabeça. Enquanto eu estava a dormir.

Olho para a mão dele que abaixara em algum momento até ao sofá e sinto um formigueiro quando ele deixa de tocar tanto no meu tornozelo. Flexiono a perna e levanto de uma vez para sentar-me e pouso a mão sobre a sua.

— Com certeza que tocas bem. Deves ser um belo artista — Aquele sorriso maravilhoso melhor do que qualquer coisa para se ver na madrugada, aparece de repente e não consigo deixar o meu.

— A minha família era a minha plateia quando era um adolescente. Eu praticamente tocava todos os dias. A minha mãe que me punha a tocar durante horas para as amigas dela, mulheres que ela convidava para a casa. Ficava com os dedos tão dormentes. Ela queria que eu as deixasse felizes, atraídas.

Excitadas. E aí que provavelmente tudo começou.

Eu abano com a cabeça e percebo o quanto nós estamos perto do outro.

— Tocas no teu clube?

Ele nem precisa responder quando olha para mim, deve passar uma boa parte do tempo lá fazendo isso, deixando as mulheres encantadas com tudo aquilo que ele exala. Ele não responde quando sua boca está grudada na minha, quando sua língua já está dentro da minha boca e a minha mão já está dentro de seu roupão. Quando a excitação que ele deixou desde o sonho com o som do piano extravasa mais sem pedir licença e ele segura meu tornozelo de novo para avançar meu corpo para cima dele. Sinto o quente que vem dele e das paredes de madeira da casa. Algo bafejando feito um forno pelos meus poros. Sinto com a intensidade que ele agarra a minha cintura posicionando-me ali e chupando a minha pele como se procurasse uma vida ali. Tu não paras de aprontar. Ele solta a minha pele e segura meu pescoço para trás para puxar minha blusa para baixo e contornando meus seios com chupadas húmidas e provocantes.

Nem tenho tempo de abrir a boca quando ele segura-me com firmeza e avança comigo para a frente e para baixo e vejo-me pousada e empurrada para o tapete grande e fogoso no chão. Não consigo sequer tocar o homem por cima de mim quando vejo minhas calças de lã quentes voarem para longe de minhas pernas e sem as cuecas de sempre por baixo acabo por ficar nua em questão de segundos por baixo desse animal. Dou um jeito e consigo agarrar a cabeça dele e empurro- o para baixo, bem abaixo de meu umbigo. Ali ele pousa a cabeça, levanta com pressa minhas pernas e enterra os lábios entre minhas coxas.

— Ah, meu deus... — Eu gemo com o oxigénio acumulando-se no fundo de minha garganta, minha cabeça dando pequenas voltas pelo recinto. Não sinto forças para controlar-me toda. E nem quero ter. Ele segura a minha coxa com uma mão, levantando-a por cima de sua cabeça e vejo-me arqueando a coluna, a boca salivando com uma língua não parando de me apossar. Meu corpo é apertado contra o tapete no chão. Vejo- me a sorrir. Isto é melhor do que eu alguma vez imaginei.

Solto um gemido tão longo que termina em um ganido, revelando minha primeira vez provando algo tão bom de verdade, um sexo enérgico que incluísse toques e carícias enlouquecedoras que me fizesse chegar tão rápido a um orgasmo enquanto a língua e os lábios de Harry vasculhassem meu corpo e eu olhasse para o teto da sala e visse tudo a tremer. Ele retoma o caminho pelo meu abdómen e olho em seus olhos, esperando algum indício de prazer, mas ele mal olha para mim de verdade. Eu não paro de estremecer. Ele move-se por cima de mim e engulo.

— Harry... — Chamo-o com o corpo voltando a ficar mole e ele para por um momento e levanta a cabeça olhando para mim.

— Agora não — Responde com a voz rouca e entrecortada e abaixo os olhos automaticamente, com medo de perder o momento, aqui com ele. Fecho os olhos e sinto os dedos dele enlaçando linhas leves na minha pele, e em vez de isso causar-me algum alívio, sinto-me pesada e abro de imediato os olhos vasculhando. O teto não para de tremer por cima de mim, e já não é o efeito bom do êxtase anterior. O raio da minha visão quer fechar-se a um espaço negro e por um instante, deixo de sentir qualquer movimento por cima de mim. Não, vai embora!! Vai embora daqui!! Grito mentalmente por várias vezes, como se fosse afugenta-la de querer tomar meu corpo agora. Meu corpo desfalecido e excitado agora enrijece de forma involuntária e pego-me lutando como se cada fibra estivesse em disputa. Eu não vou deixa-la. Este momento é meu. Antes que ouça alguma coisa, sinto um grande suspiro por dentro de minha cabeça. Nas raras vezes, ela decide comunicar-se comigo. Ele nunca foi teu. Eu trouxe-o até nós. Nunca fizeste nada. Agora queres a porra do momento. Patética.

Minha garganta se fecha ouvindo suas palavras, meu corpo ficando cada vez mais pesado, tomado por sua vontade e quando estou coberta por uma grande escuridão, ouço palavras da minha mãe. Afinal de tudo, não tens jeito para nada.

Minha cabeça está como um redemoinho, meus movimentos bloqueados, e eu em estado de ser transferida para o interior. Estou a suar mais que o necessário, o calor intensificando pelo recinto e eu desisto de lutar. Revejo o sorriso de Harry em minha cabeça, o desejo profano proveniente dele e minha mente aos poucos entra em uma escuridão onde serei mantida até ela estiver satisfeita. No fundo de tudo, como uma fibra de luz movendo-se na escuridão, vem uma canção tocando, uma música calma que vibra bem a minha frente, a única cor entre a escuridão, um toque doce de piano por mãos ágeis. Vejo-me sacudida e levada rapidamente de encontro a fibra que toca como uma brecha de luz e uma luz alaranjada vem-me pela vista. Vejo-me na sala, olhando para o rosto de Harry, tão perto quanto possível, os olhos claros delineados pela luz da clareira elétrica formando pequenos sulcos de sombras em meu rosto. Poderia ter passado tanto tempo, mas sentia que de alguma forma, ele me acordou e me trouxe de volta.

Em silêncio, puxa meu corpo para o seu e abraça-me. Ainda atordoada, tento perceber a rapidez com que tudo aconteceu enquanto ele acaricia minha cabeça. Ele de alguma maneira conseguiu retirar-me daquele transe de escuridão na qual fui sugada e que nunca tive a coragem de faze-la sozinha.

Ainda estou temerosa quando ele puxa-me para perto do sofá e beija meu pescoço e depois segura o para manter-me quieta e beija meus lábios. De costas no sofá, as pernas abertas e ele de joelhos por cima de mim, enquanto avança cada vez mais com um beijo mais profundo. Ele me quer ali. Eu também. Ele roça o quadril no meu fazendo pressão e sinto a sensação agradável que o sexo provoca em seu corpo. Peço em silêncio para que ele continue.

As minhas reflexões ficam em pausa quando ele começa a investir dentro de mim, segurando meu corpo por cima do sofá, os lábios grudados em meus pescoço e apenas nossos gemidos sendo proferidos para o exterior, sem saber o que o outro tanto pensa, como se estivéssemos iniciando algum silencioso contrato.

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