⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.♤♤♤
Quase deixo cair as chaves e abro um sorriso largo, sentindo-me leve como se estivesse pronta para por os pés para cima e caminhar céu acima, mas o som a minha frente não deixa. Devo estar minutos ali, entre procurar e distinguir, o som de carros pela estrada como se a movimentação tivesse aumentado muito mais. Uma movimentação tão frenética e veloz, os carros em linhas retas e em direções opostas. Sinto a garganta secar, a estrada se alargando, o sol por cima fica mais quente, as vozes aumentam, gases quentes libertam-se em maior quantidade, os motores rugem com força e a minha tontura piora. Como se a rua me pedisse para voltar para casa. Como se a cidade me pedisse para voltar para minha antiga cidade, aquela em que vivi quando criança.
Começo a apertar os dentes quando sinto algo dentro de meu cérebro começar a estalar com tanta força, mais forte que o quente quando avisto o outro lado da estrada, que para no momento de abrir-se. Estou parada agora, o meio da cabeça doendo como se não parasse de parafusar de dentro. Faço o caminho do restaurante para a estrada com os olhos e refaço- a tantas vezes até meus olhos doerem e detenho-me desviando- os.
Preciso regressar.
Abraço meu corpo pronta para voltar quando estou olhando para uma mulher alta, elegante, de óculos escuros e chapéu de abas largas protegendo-a do sol e um pequeno sorriso no canto dos lábios. Estamos perto demais. Quase cedo um passo quando ela segura em meus braços, olhando para mim de debaixo dos óculos.
— Olá, Jane. Não tinha a ideia de assustar-te. — Depois o sorriso de antes desmancha-se duma vez e deixa uma pequena careta amarga para trás — Eu perdi o funeral. Se uma das meninas não me teria contado, eu não teria como saber. Já que nem tenho contato com vocês.
— O que faz aqui? — Pergunto tentando parecer rude e tento livrar-me de suas mãos.
— Ele era meu neto.
Balanço com a cabeça, essa mulher está aqui, atrás de nós, depois de tudo o que aconteceu, ela simplesmente finge que nada acontecera. Que ela nunca ameaçara minha vida. E a de meu filho. Sinto-me vivendo dentro de uma ruindade. Há semanas descobri que possivelmente meu marido faz sexo com homens. Meu irmão, incluindo. Não há o que pensar. Minha garganta fica de repente seca e falta-me ar. Eu fui atrás do Zack?
— Cheguei agora. Desci do carro quando te vi, assim olhando estranha para a rua. Andas tomando tuas medicações? Pareces-me mesmo apática.
Sinto-me invadida por uma grande pressão de que ela anda seguindo nossas vidas de longe e sabe muito mais do que desejamos. Como se refletisse um pouco, ela responde de seguida:
— Eu nunca tive a intenção de atentar contra a tua vida. Aquilo foi por um mero acaso. Estava resolvendo questão de negócios. Estou aqui para ajudar naquilo que posso.
Não respeito nada que sai de sua boca. Sei que mais cedo ou mais tarde ela trará de novo esta conversa.
— Vai embora.
Balança com a cabeça, olhando para mim.
— Não posso. Não vou deixar-vos vulneráveis outra vez. Então — Vejo-a pegando em meu braço com alguma delicadeza e puxar-me em direção à estrada, encostada ao seu corpo vejo-me presa e sem forças para lutar e pela primeira vez cedo-me a esta mulher. Tem um carro de prata com a porta aberta no banco de trás e ela faz-me entrar — Não vou deixar-vos ir.
♤♤♤
Subimos pelas escadas do apartamento, Vanda e o condutor de seu carro movendo-se atrás de mim, enquanto eu mantinha a mente longe, a dor reduzindo aos poucos de tanto colocar os olhos na estrada onde bati com o meu filho. Chego à porta e abro-a com tanta força que a chave nem se move na fechadura e de imediato é aberta no segundo a seguir, sem que eu verdadeiramente note. Quase que penso em uma desculpa gigante para o Harry. A mim não demonstra tanta preocupação quando abre-me a porta olhando diretamente em meus olhos. Está la de olhos em mim, e depois com passos leves de costas para mim e no meio da sala, como se eu tivesse interrompido algo com toda essa velocidade desastrosa. Retiro as chaves da fechadura com mais facilidade com que as coloquei e deixo a porta aberta para os dois entrarem no apartamento. Sem fazer barulho, olho para a televisão que chama à atenção, mostrando um filme quase mudo, jovens em um lago, apenas se encarando, expressões inexpressivas e olhos atentos. Olho para as costas de meu marido, os olhos dele na televisão, fixos e vidrados como fascinados por aquela cena tão indiferente e depois de segundos, começa a piscar e regressa a realidade. Ele olha para os dois integrantes que fecham a porta por trás de nós. Não diz nada. Suas mãos deslocam-se para os quadris e vejo a força com que seus dedos apertam como se contivessem algo e sinto-me inebriada pelo desejo intenso. O cabelo escuro alto, forte e volumoso que ele não penteara mais cedo, as costas largas e tensas e algo mais, tenho vontade de fazer sexo com ele pela segunda vez hoje. Mas ao mesmo tempo, outra vez invadida por ódio. Sinto-me exausta. Quando ele vai entender que salvei sua vida?
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Love &Honey - Harry Styles
FanfictionQuando Jane perde seu pai, procura pela herança que ele a deixa com Harry, seu chefe e dono da Lux, o maior clube de sexo da cidade. O que Jane nunca esperou foi que Harry ficasse tão determinado em tê- la e acabariam por se envolver fazendo com q...