Capítulo 15 👑

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⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

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Cada pensamento mais turbulento que o outro, pareciam estar em sintonias diferentes e debatiam-se com os recém-aparecidos, deixando-a confusa de olhos fechados dentro do quarto escuro e pelos poucos sons produzidos pela rua. Ela move os dedos dos pés, agitados. Como sempre, não havia sono. Uma grande manta de sonhos passa por cima de seu corpo quieto deixando um rastro de linhas inesquecíveis de desastres atrás, uma força comumente de que tinha algo prestes a acontecer. Desponta-se uma figura dentro do quarto, bem ali naquele escuro destacável, e não mobiliza-se tanto que não é possível olhar onde ele está. Em segundos, apresenta-se perto da cama e afunda a ponta distal do colchão. Um arrepio percorre as pernas dela, protegidas por calças longas de algodão, e a pequena figura na cama vira-se de costas para o seu visitante e um baixo som prolonga-se. O som de algo aproximando ainda mais e braços quentes envolvem seus ombros deitando-a de costas de novo. De forma inconsciente, ela abre as pernas quando dedos longos passeiam por debaixo do cós da calça, outros pela pele fina e aquecida do abdómen. Os dedos por baixo da calça entram um pouco mais procurando sulcos mais quentes e húmidos e param quando aí chegam. O corpo dos dois aquece mais.

A medida que avançam, dedos chegam e envolvem mamilos endurecidos, lábios quentes e resfolegantes acariciam um pescoço e a pequena figura quase que vira o rosto para seu amante da noite e inspeciona procurando sentir seu cheiro. O amante trepa por cima com rapidez e encontra abrigo entre suas pernas, sem mover as mãos dos lugares. A outra, de seios doloridos, tenta inalar com força, como se precisasse daquilo quanto a sua sobrevivência, e a blusa é elevada até seu rosto, deixando ao frio aqueles seios empinados e queixosos. Uma boca quente cai sobre uma delas e um gemido do fundo do corpo é exalado e ela esquece um pouco de respirar, com os olhos ladeando pelo escuro. Gemidos e sons de sução são escutados pelo quarto escuro. E ela lembra-se convicta em levantar as mãos para tocar em seu amante que não livra-se de chupa-la ao mesmo tempo para sentir o cheiro de novo. Só que não havia nada. Ela simplesmente não conseguia tocar a figura por cima de si. E desesperou-se para acordar.

"Acorda, Jane" — Ouço a voz do Harry pelo quarto e sinto dor de pulsação em meu clitóris e fricciono minhas coxas soltando um gemido, ainda com a sensação quente de uma boca no meu seio esquerdo. Abro os olhos, deparando com o quarto flanqueado por algumas luzes vindo de fora e faço muita força para sentar-me. Olho para a porta e estico as pernas para fora dela. Todo o sonho vinha para a minha realidade e custava acreditar. O chão está frio em meus pés, e sei que ficarei o resto da noite sem dormir. As emoções em alto, a escuridão mais proeminente, nem consigo distinguir a porta a alguns palmos de mim. Alcanço a maçaneta com dedos dormentes e sinto uma segunda mão por cima da minha, possibilitando-me a abrir mais rápido. Abro a porta com medo que ela faça barulho, percebendo minha mão procurando algo quente por baixo de minha blusa de dormir. Ele esteve no quarto e eu sei disso. Senti sua presença assim como seu cheiro. Saio para o corredor, o que pensaria estar tão escuro, mas é possível distinguir as coisas nítidas presentes, vivas e aquecidas pelo desejo assim como eu. A figura alta do meu anfitrião está parada de pé de frente a porta do seu quarto e ele encara-me por entre a meia escuridão. O quente em mim parece aquecer mais. Não foi um sonho.

— Harry — Respiro profundo e enlouquecida. Ele olha para o chão e pousa a mão na maçaneta atrás de si. Ouço o clique a destrancar- se. Tudo naquele corredor parece produzir um som ensurdecedor, como uma área isolada. Eu, ele e o ar entre nós. A sombra que cobre seu rosto deixa-me um pouco aturdida, mas há muito que perdi qualquer medo do escuro. Vivi dentro dela e agora ela está dentro de mim.

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