Love &Honey - Harry Styles

Capítulo 24 👑

⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

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A última semana de preparação para os testes do semestre estavam a seguir mais árduos que algum outro, não pelo menos só para mim, mas para o resto da turma. Pelo menos Harry ainda mantinha o seu foco em ajudar-me com o projeto que tinha uma validade em um limite brevíssimo. A matéria que tinha apreendido durante as aulas anteriores estavam acumuladas no meu caderno, e eu imaginava que não era a única na sala que tinha conseguido dar um máximo naquela chatice de conteúdo, que dava tão pouco prazer.

Em casa as coisas continuavam como de sempre, ainda sem entender o que acontecerá em seguida, se algum dia eu possa chegar e encontrar minhas coisas na porta de casa e seria o dia em que meu belo anfitrião e amante tenha decidido ir embora e livrado de mim. E da vida desejada dele. Mas ainda não o ouvi comentar que vendeu o Clube. Talvez não tenha um comprador logo às vistas ou ainda tenha muito que resolver, ainda eu que entendo pouco destas coisas.

Então seria bom se eu voltasse para a casa de meu pai. Ainda não tinha comprado nada que me aguentasse por lá. Qual seria sua melhor conversa comigo para pedir-me que deixasse gentilmente a casa? Agora seria sair para viver a vida de um cidadão comum ou procurar outro ramo empreendedor. Apenas isso. E ele que quer deixar-me para trás. Olho para o corredor da minha sala enquanto caminho apressadamente por entre um grupo agitado que começa a falar algo relacionado a um filme grotesco lançado recente nas plataformas de filmes. Ouço apenas umas palavras e afasto-me rápido deles como se não quisesse realmente fazer parte de sua conversa ou medo de ouvir algo inútil e revejo uma parte maravilhosa em minha cabeça como se uma ideia brilhante surgisse de repente. A ideia fora colocada ali. Por ela. Pelo menos se Harry quisesse viver comigo na casa do meu pai. Também é grande e espaçosa. Ou talvez não. Ele quer seguir para longe daqui. Talvez eu comente essa conversa com ele. A cada dia que passa, sinto algum desespero que vem dele, como se alguma coisa estivesse se demorando e a paciência fosse a última de suas virtudes. Talvez ele também deseje uma resposta. De mim. Eu penso com algum desespero. Eu não quero perdê-lo. " Eu cuido de tudo por ti". Pelo menos, penso, então que façamos algo. Mas não obtenho resposta.

E ouço outra pequena agitação, um pouco parecida com a anterior, e desta vez corre dentro da minha sala de aula e entro já perguntando-me se eu estaria atrasada. Entrando, deparo-me com meus colegas revolvendo de um lado a outro, como se estivessem agitados dentro de uma desordem e percebo Claire no meio deles. Mais alta que a maioria, ela tem uma expressão no mínimo abatida e sem olhar para mim, desce pelas escadas entre as cadeiras até sua secretária e resolve pegar em alguns papéis e em um segundo olha para mim, apontando-as. Fico estática por uns segundos. A raiva de ontem voltando aos poucos. Ela e Harry. Em seu rosto, a maquiagem usual não está lá, o cabelo normalmente bem reparado tem uns fios soltos do elástico, e sua expressão demonstra cansaço e ela estende a mão de papéis para mim.

Meus olhos abaixam-se para os papéis e um susto desgostoso se releva dentro de meu peito quando reconheço o teste que fiz ainda esta semana e as notas mais baixas que alguma vez tive na faculdade, aquela cor vermelha destacando aquela nota triste e medíocre que deixa a minha boca seca. E tento falar. Esta foi uma semana mesmo difícil.

— Precisamos falar, garota — Ela responde bem junta de mim e pela primeira vez apercebo-me estar tão perto da Claire. Dou um passo atrás para encarar seu rosto.

— Claro, esta nota.

— Nada que tenha a ver — Responde e vira-se para a sua secretária, dando-me uma visão mais clara da sala toda e desta noto de verdade a comoção entre cada aluno presente. Eles olham na direção de nossa professora, e suas expressões faciais não são das melhores. Reclamam e ocupam suas cadeiras, alguns quase esmagando suas mochilas sobre as carteiras. Outros com a cabeça baixa entre as mãos. Ninguém ali satisfeito com a nota. Sinto a presença forte e pesada ao meu lado. — Vamos.