Capítulo 32 👑

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⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

♤♤♤

Temos o primeiro jantar fora depois do casamento e pela primeira vez, como em um restaurante disparatado, mesas e talheres finas, teto alto e música internacional tocada ao violino, indivíduos elegantes como nunca vi na vida, e entradas tão caprichosas que mal distingo. Harry pede uma entrada que leva frutas e caviar. Aquele doce e salgado junto condiz um sabor tão difícil de proferir, e mesmo assim adorei. Peculiar. Distinto. Entre um momento e outro, olhei para ele e quis falar de sua mãe. Das irmãs. Mas existia ali nele um alívio e felicidade tão efetivas que não gostaria nada de arruinar e deixar o resto para depois. O restante que fique para posterior.

— Quero voltar aqui mais vezes — Declaro sentindo uma sensação leve de bem-estar e sinto o corpo aos poucos tranquilizar-se, mais alegre por ele já não estar em baixo com a notícia recente da gravidez. Ele sorri leve para mim e assente conversando tenro.

— Quantas vezes tu quiseres— Observo seu rosto, por sinais de felicidade falsa ou mentiras, mas tudo o que distingo é aquela expressão alegre, superficial mas aceite. — Em qualquer restaurante da cidade que queiras.

Ele petisca com o garfo e delicia lentamente a comida e ficamos em silêncio. Começo a comer, garfo apos garfo, tentando com a maior delicadeza que posso, e aquela vontade de falar volta à tona, quase me fazendo engasgar desta vez. Olho para ele, olho para o prato. Ele parece abstrato a tudo. Mas sinto-me cheia.

— Harry... — Por fim começo e lentamente ele levanta os olhos até mim. Ainda aquela frustração está ali. E ele teima em escondê-la. Seu queixo está tenso como mármore e olhar fixo, agora não em mim, mas em um ponto por cima de minha cabeça. Viro a cabeça de imediato e todo e qualquer arrependimento causa um mal-estar tão enorme que meu estômago começa a doer. E uma mulher aproxima-se da mesa, vem sorrindo para nós e acompanhada de um homem mais atrás. Eu olho esperançosa para ele, mas não reconheço-o. Ela ainda não os encontrou.

— Boa noite — Diz a mulher ainda sem se aproximar tanto e sinto um arrepio leve em meus ombros.

Eu não queria olhar para ela, nem querer me lembrar do que seja que tenhamos conversado. O homem com ela definitivamente não era meu irmão, e senti o corpo quente naquele momento, quase fervendo de vergonha a medida que ela se aproximava da nossa mesa, com um sorriso de escárnio largo. Agora sei porque eu quis ficar em casa mais cedo e não ter que topar mais com isso.

O evidente é que eu não cheguei a falar dos meus irmãos com Vanda, nem cheguei a tocar no assunto da minha família, todavia é percetível que ela sabe muito. Olho em seus olhos. E ela vai usar isso. Sabe que quero encontrar meus irmãos. Eu imagino a todo tempo conseguir olhar para a cara deles, depois de tanto tempo, e reconhecê-los, se ainda têm traços daqueles adolescentes de rosto magro e matraquilhos. Vanda propôs-me algo que difícil posso negar- lhe, ao ponto de dar-lhe informações concretas de que faria o filho mudar de ideias, e eu sei que tudo se revolve a volta do dinheiro. Alguém há- de saber onde se esconde o que ela tanto procura. E segundo seus esclarecimentos, ela não é a única. Quase perdi uma hora conversando com essa mulher, desdenhando alguma fuga dali. Ela falava e falava, de forma irritante. Ela insistiu que levaria Zack até mim. Não respondi.

— Acredito que não esteja interrompendo algo — não faço ideia de como tenha ouvido o sapato de Harry arrastar por baixo da mesa e sinto-o cutucar uma vez contra meu pé. Segundos depois, outra vez. Ele está de olhos fixos na mãe. — Harry.

Vanda assente leve com a cabeça como se estivesse saudando, mas sei que está pronta para ralar assunto. E agora? Mais vale ficar quieta.

— Tu outra vez — Retruca Harry sem olhar ainda para mim e colocando seu garfo por cima do guardanapo e por um segundo desvia o olhar para o acompanhante da mãe. — Ainda a acompanhas para todo o lado?

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