Love &Honey - Harry Styles

Capítulo 31 👑

⚠Atenção . Esta história contém cenas de sexo e violência, o que não são indicadas para menores de 18 anos🔞. Não é permitido nenhum tipo de plágio. Não se esqueçam de votar, comentar e partilhar!
Boa leitura.

♤♤♤

Na manhã seguinte, acordamos cedo e ficamos em silêncio durante toda essa estadia. O pequeno-almoço mal cabe bem em nossos estômagos e tenho meu primeiro episódio de vómito logo a seguir. Sei que Harry pondera se poderá ser bom levar-me ao funeral. Mas recupero- me aos poucos e visto- me ao mais condizer que posso. Nunca imaginei que em menos de um ano, pudesse enterrar dois parentes. Meu pai e meu filho. Ambos com quem mal tive contato.

Fomos de carro e assim que chegamos a pequena cerimonia, tinham poucas pessoas presentes que agradeci por isso. Colegas de trabalho de Harry, até cheguei a conhecer o casal patrão dele, e mesmo assim ainda tentando perguntar o que os dois faziam ali, mas a resposta estava ali. Harry mesmo no trabalho, como simples funcionário, era de uma marcha importante. Ele pouco conseguia esconder seu ar de " ex- rico ", em algum momento chegou a dizer que então iria fazer-se passar por um empresário falido. Talvez o papel tenha caído bem.

— Minhas condolências — a patroa dele aperta minha mão sem eu sequer perceber bem e sorri um pouco para mim, e olhando ali para ela, tenho minhas pequenas deduções: ela cheira o dinheiro no Harry. Agradeço com a cabeça e Harry entrelaça os dedos com os meus quando me vejo distraída e leva-me para longe dos patrões de olhos gulosos. Sorrio um pouco excitada quando tento lembrar da última vez que ele segurara minha mão. Ele não solta a minha mão até o final e mesmo tentando concentrar, percebo. Tem mais pessoas no funeral do nosso filho do que alguma vez poderia imaginar. Mas tento não fazer mais contato visual até que as primeiras lágrimas de hoje chegam de seguida.

Sinto minha mão repentinamente fria quando Harry solta-a e enfia- se em silêncio no carro. Antes de entrar vejo alguém aproximar-se do carro e viro a cabeça para olhar. Ver Rui naquele momento causa uma onda tão leve que acho pouco provável de conseguir explicar, só sei que é bom. Quase sorrio para ele.

— Parece-me que chegaste a dormir — Ele toca com delicadeza minha bochecha e estremeço com esse gesto tão repentino e viro a cara para tentar disfarçar e Rui aproxima-se da porta do carro, bem ao meu lado e olha para dentro.

— E então? Como vamos aqui?

O tom leve que ele usa causa-me uma suave sensação de descanso e sinto-me bem com sua presença.

— Já deves imaginar. Tentando organizar tudo por aqui — Responde Harry e ouço- o colocar o cinto, fazendo-me voltar para a entrada do carro, e Rui levantando o corpo, troca um olhar discreto comigo e aponta para o interior. Sigo para dentro. Rui fecha a porta com delicadeza.

— Descansem. Depois passo aí depois de umas consultas.

Conhecemos, ou reencontramos o Rui na nossa primeira semana na cidade, ele apresentou- se como Lino, o nome que mais usa em seu trabalho, e deixou ao Harry surpreso quando afirmou-lhe que se conheciam há anos, quando ambos ainda estudavam em um colégio interno na Suíça. Harry nem chegou a lembrar-se dele, o que pode ter deixado Rui um pouco dececionado apesar de não comentar mais sobre isso. Harry estudou durante 5 anos na Suíça num dos melhores colégios internos, por conta de sua mãe, todavia, não chegou a comentar nada comigo até hoje. Voltou para os Estados Unidos e nunca mais voltou a viver com a mãe.

Eu durmo outra vez até depois do almoço e não há sinal que o Harry tenha descansado na cama e movo-me na direção da cozinha, encontrando-o deitado no sofá da sala, dormindo profundamente. Começo a ficar um pouco sem jeito, quando vejo-o ali, querendo manter alguma distância de mim e continuo na direção para a cozinha e encontrando o almoço ainda quente e servido na mesa. Não sinto fome, mas sento-me e puxo um prato. Durante todo o tempo que fico na cozinha, ele não volta para a cozinha, nem ouço-o se mover do outro comodo. Abaixo a cabeça e enfio os dedos nos cabelos, os olhos começando a ficar perdidos e o sono pesado querendo chegar de seguida.