Capítulo - 09

734 67 31
                                    


Natalie  POV

Eu não deveria ter provocado ela. Não deveríamos ter transado. Faz 20 minutos que Priscilla saiu daqui de casa e eu não paro de pensar na nossa transa rápida. Sim, foi uma transa rápida, mas foi maravilhosa, ela é muito boa no que faz. Não era pra mim estar pensando nela. Mas é impossível não pensar. O jeito que ela me beijou, o modo como ela tocava meu corpo, ela conseguiu me deixar em chamas apenas com o olhar. -sorri lembrando do jeito dela. - Ela é mulher Natalie, ela acabou de se separar e ainda ama a esposa. Sua burra! Você vai sofrer de novo se entrar nessa. - A voz no meu subconsciente falava.

Ainda estava deitada na cama, nua do jeito que ela me deixou. Levantei e fui até meu closet, peguei uma camisola, vesti, e voltei pra deitar na cama de novo, ainda estava um pouco tonta e precisava descansar.

Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça insuportável. Levantei, fiz minha higiene matinal, coloquei um casaquinho rosa, uma calça branca, um sapatinho de saltinho, fiz uma make básica e desci. Encontrei Ester arrumando a mesa pro café da manhã.

*Ester: Bom dia menina Natalie, acordou cedo hoje. Ainda nem terminei de arrumar a mesa do café.

*Natalie: Bom dia Ester, não vou tomar café hoje, acordei com dor de cabeça. Vou só pegar uma água na cozinha pra tomar com esse comprimido e já vou pra empresa. - fui andando em direção a cozinha.

*Ester: Toma um suco de laranja menina, pra você poder aguentar o dia. - ela falava vindo logo atrás de mim.

*Natalie: Te agradeço Ester, mas tô muito enjoada. -falei enchendo um copo com água. Ester, onde você estava ontem a noite? Eu cheguei, chamei por você e você não atendeu?. - falei tomando o comprimido com água.

*Ester: Ontem assim que você saiu eu fui descansar. Tinha certeza que você ia chegar tarde por isso fui dormi. - ela falava segurando a jarrinha de café e colocando um pouco no copo pra ela. - Não falei mais nada. Apenas dei um beijo em sua testa, saí da cozinha e fui pra sala. João ainda não tinha chegado, então peguei minha bolsa, minhas chaves, entrei no meu carro e fui pra empresa.

- No caminho fui pensando . Eu tenho que arrumar alguém pra ajudar a Ester com as coisas lá de casa. Sei que ela dá conta de tudo. Mas cada dia que passa vejo o semblante dela cansado. Ester tem 52 anos, ela é dois anos mais nova que a minha mãe, que tem 54. É viúva, e morava com seu único filho Alan, que se mudou para São Paulo pra terminar sua graduação de direito. Desde quando ele se mudou pra lá que ela dorme lá em casa e eu adoro, porquê assim ela não se sente só, e não volta pra casa dela pra dormi sozinha. Eu a amo como se fosse minha mãe e ela cuida de mim quando eu preciso. - Saí do meus pensamentos quando entrei no estacionamento da minha empresa. Saí do meu carro, entrei no elevador, cheguei no andar da minha sala, fui em direção a mesma e entrei.

Era 7:15 da manhã, o expediente só começa às 8:00. Só tinha eu e os seguranças na empresa. Liguei meu Mac book, fiz algumas planilhas de orçamentos, li alguns e-mails de clientes, e vi uma Jéssica entrar pela a porta muito irritada.

*Jéssica: De onde você conhece o Rodrigo? - ela perguntou jogando os papéis em cima da minha mesa.

*Natalie: Bom dia pra você também. - me virei de lado na minha cadeira, pegando os papéis.

*Jéssica: Me fala caralho! - bateu a mão na mesa com toda força. - Não se faça de sonsa.

*Natalie: Ei, você tá ficando maluca Jéssica? - levantei pra encarar ela. Essa é a minha sala. Abaixa seu tom.

*Jéssica: Me fala Natalie, de onde você conhece ele, e porquê vocês dois estavam o tempo todo se provocando no jantar? Me fala, eu sou tua amiga, não me esconda. - ela falava nervosa e tremendo de raiva.

O Poder das Pedras (Natiese)Onde histórias criam vida. Descubra agora