O Poder das Pedras (Natiese)

Capítulo - 18

Priscilla POV

A polícia foi acionada, a imprensa toda do Rio de Janeiro se encontrava na porta do hospital. Alguém deu com a língua nos dentes - Pensei!. Tentei ligar várias vezes pra Maria Eduarda para poder avisar do Rodrigo, mas só caía na caixa de mensagens, até que liguei pra Paola, e ela me atendeu. Contei pra ela sobre o que o Rodrigo tinha feito, ela me pareceu não acreditar, aproveitei e mandei mensagens pra Dani, para falar sobre o ocorrido. Depois do Delegado ter me interrogado junto com a Natalie no quarto, resolvi ir embora, dois policiais ficariam de guarda na porta do quarto dela, caso Rodrigo voltasse. Saí do hospital já era mais de 3hrs da manhã. Cheguei no apartamento, entrei no meu quarto e vi Maria Eduarda dormindo. - Senti um alívio. Fiz um carinho na cabeça dela, ela se mexeu um pouco, mas não acordou. Tirei minha roupa, fui até o banheiro, tomei um banho, me enxuguei, coloquei um top e um short leve, e me deitei do lado dela. Tenho que sair daqui logo, não posso arriscar ficar aqui, vai que ele quer se vingar de mim, depois do tiro que ele tomou na perna. Não sei o tipo de pessoa que estou lidando. Conheço Rodrigo tem pouco tempo, e não sei do que ele pode ser capaz. - Tenho que pegar as chaves da casa que eu comprei com a corretora de imóveis e me mudar o quanto antes. Passei a noite em claro, tentando imaginar o que a Natalie esconde tanto em relação ao Rodrigo, não quero pressiona-la. Mas fico intrigada com tudo isso que estar acontecendo com ela. O dia raiou, eu levantei, fui ao banheiro, liguei o chuveiro, passei um pouco de shampoo da Duda nos meus cabelos que estava ali na prateleira, lavei o mesmo, depois me ensaboei, e enquanto a água caía sobre meu corpo, meu pensamento ia até a Natalie, fiquei pensando no beijo dela, no quanto essa mulher me excita, e me cendeia por dentro. Queria entender porquê que ela conseguia mexer com a minha mente, e fazia meu coração palpitar  tão rápido por ela. E sei que tô apaixonada demais por essa mulher. Mas tão rápido assim? Há ponto de arriscar minha vida por ela?. Desliguei o chuveiro, peguei minha toalha, me enxuguei, e saí do mesmo. Vesti uma calcinha box, coloquei um short jeans e uma camisa regata vermelha. Sentei na cama e comecei a mexer no meu celular. Entrei no meu instagram e comecei a passar meu dedo sobre a tela, quando vi um anúncio de um perfil de restaurante chamado Zeca's, cliquei no mesmo e vi que tinha várias comida gostosas, ambiente agradável. Mas quando olhei no link da bio, vi que ficava localizada em uma ilha chamada Paquetá. Nunca tinha ouvido falar sobre a mesma, mas me deu muita vontade de conhecer. Enquanto eu estava distraída no celular, Duda acordou.

*Maria Eduarda: Que ilha linda. - Ela falou bem perto do meu ouvido me assustando.

*Priscilla: Ai filha, quase me mata agora. - Coloquei a mão esquerda sobre meu coração.

*Maria Eduarda: Olha só, a dona Priscilla tem medo de alguma coisa? -Ela fala com tô de ironia.

*Priscilla: Claro que tenho, aliás tenho muito medo de várias coisas.

*Maria Eduarda: Tipo medo de perder a minha chefe, Natalie? - Levantei da cama rápido e coloquei o celular no bolso.

*Priscilla: Que papo é esse, Duda?

*Maria Eduarda: Ah mãe, fala sério! Eu não sou uma criança, eu percebo as coisas, e vi que você ficou muito preocupada, quando viu a minha chefe deitada naquele chão.

*Priscilla: Ficaria com quem fosse, afinal... - Ela me interrompe.

*Maria Eduarda: Afinal, é meu dever socorrer a quem precisa, isso é um juramento de bombeiro. - Ela falou revirando os olhos. Mãe, você não há socorreu como se ela fosse uma pessoa. Você socorrou ela, pegou ela nos teus braços, como se fosse há "pessoa". E te conheço muito bem, me fala o que tá rolando?

*Priscilla: Eu não consigo te esconder nada, né?

*Maria Eduarda: Não mesmo! - Falou balançando a cabeça em negação.