Festa - Cap 98

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P.o.v. Helena.

Se passaram uma semana e finalmente, o dia da festa da Gi. O Lucas com o Mário chegaram ontem e pra minha surpresa, a Bia e o Mauro fizeram as pazes, ou seja, agora o preferidinho da familia voltou por enquanto que o outro preferido não volta, nem sei se vai voltar, mas eu espero muito que sim. Eu sinto a falta do Lucas.

Os convidados já tinham chegado, só faltavam o Lucas, Mário, Mauro e a Bia que vinha junto com eles.

- Ô filha, por que o Lucas não falou com a gente até agora? - Minha mãe perguntou enquanto arrumavamos algumas coisas na cozinha do salão da festa.

- Porque... - pensei um pouco. - Porque ele só chegou ontem ué.

- Mas ai ele nem falou com a gente nem ontem nem hoje de manhã. Nem sinal.

- Eu sei mãe, é que ele estava cansado e resolveu ficar no hotel, entendeu?

- Não sei não hein. Vocês brigaram?

- Mãe...

- Helena, responde.

- Sim mãe. Brigamos!

- Sabia. Ta vendo, do jeito que você é. - Ela disse e eu a olhei sem acreditar.

- A culpa é minha agora? Você nem sabe o que aconteceu!

- O que aconteceu então?

- É dificil demais de explicar.

- Já está arrumando desculpas. - Ela disse baixinho.

- Eu ouvi tá!

- Helena, filha. Eu te conheço. Pode falar comigo.

- Pra quê? Pra você julgar, colocar mais culpa em mim? Obrigada, mas não. - Disse e saí da cozinha.

Assim que sai da cozinha, vi a Gi ali na porta, ela estava ouvindo tudo.

- Vocês brigaram mesmo? - Ela perguntou com a voz trêmula.

- Gi... esquece isso. Hoje é a sua noite tá legal?

- Por que vocês brigaram?

- E dificil explicar.

Ela pegou minha mão e olhou os meus dedos que no meio deles, não tinha aliança. - Não só brigaram como terminaram né.

Eu me aproximei dela e olhei bem em seus olhos. - Gi, hoje é seu aniversário, agora é sua festa. Você não tem que se distrair com isso. Vai ficar tudo bem, tá bom? Não precisa se preocupar.

- Tá bom. - Ela disse e me abraçou.

Eu me afastei - Agora vai curtir a sua festa. Você está linda e os convidados estão te esperando.

- Valeu maninha. - Ela sorriu.

Voltamos pra festa. Eu olhei em volta e vi o Lucas, Bia, Mauro e Mário numa mesa. Eu e a Gi fomos até lá. Eu não queria por conta do Lucas, mas fui.

- Você veio! - A Gi disse, o Lucas levantou da cadeira e ela abraçou ele.

- Claro que eu vim, Gi. - Ele disse em meio a um sorriso.

- A gente também veio tá. - Mauro e Mário acenaram.

- Ah é, oi gente! - Ela os cumprimentou.

O Lucas se aproximou de mim.

- Você está gatinho. - Eu disse e ele riu.

- Você também está linda. - Ele disse.

(...)

Se passaram algumas horas, todos os convidados já tinham chegado, o salão estava cheio. Não sei de onde a Gi tira tantos amigos, ou ela além de convidar a família inteira, também convidou o seu colégio inteiro.

P.o.v. Lucas.

Eu já tinha perdido a conta de quantos adolescentes me pediram para tirar fotos.

O Mário e a Gi estavam numa mesa afastada com outras pessoas. Eu, Bia e Mauro estavamos em uma outra mesa e a Helena falando com os primos.

O Mário veio até mim.

- Ei Lucas, tem como você vir aqui rapidinho? - Ele perguntou.

- Onde?

- Só vem cá. - Ele pediu e eu levantei da cadeira. Nós camimhamos para outro lugar do salão, onde não tinha ninguém. Eu me perguntava se podiamos entrar para naquele lugar.

- Eu preciso da tua ajuda. - Ele disse e chegamos numa porta onde tinha algo escrito, mas estava meio apagado.

- O que você precisa?

Ele abriu a porta, era um banheiro maior. Eu realmente não estou pronto algum papel de pai agora. Nem pai dele eu sou!

- É o banheiro dos funcionários. Entra. - Ele disse.

- Por quê?

- Só entra cara!

- Tá. - Disse estranhando, mas entrei. Ele entrou junto comigo.

- Na ultima divisória, tem uma coisa. Eu tô com medo de ver. - Ele disse.

- Ah Mário, mas você vem chamar justo eu?

- Vai logo. - Ele disse e eu caminhei até o fundo daquele banheiro, até ouvir o barulho da porta se fechando. Olhei pra trás e vi a Helena ali.

- Cadê o Mário? - Perguntei.

- Sei lá. O que você faz aqui?

- O Mário que me trouxe aqui. Ele disse que precisa da minha ajuda.

- A Giovanna disse que precisava da minha ajuda. - Ela disse e na hora eu percebi o que tinha acontecido. Comecei a rir.

- Que foi? - ela perguntou.

- Abre a porta ai. - Disse rindo.

Ela abriu a porta atrás dela. Quer dizer, tentou abrir, porque estava trancada.

- Ah não! Eles trancaram a gente aqui! - Ela tentava abrir a porta. - Giovanna! Abre essa porta agora! - Ela gritou batendo na porta.

- Chama alguém pelo seu celular. - Pedi.

- A Gi ficou com o meu. Cadê o seu?

- Deixei emcima da mesa. - Eu disse e ela suspirou.

- Como tá ai? - Ouvi a voz do Mário. Me aproximei da porta e gritei.

- Mário, abre essa porta!

- Ah não, Lucas! Só quando vocês fizerem as pazes! - Dessa vez a Gi que gritou. - E a gente tem um presentinho pra vocês.

- Ô Giovanna e Mário! Parem de graça os dois! - A Helena não parecia nenhum pouco feliz com a situação.

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