↬ Capítulo Doze ❧

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Harry aguentou calmamente vários minutos, até que Draco acordou e pressionou seu corpo ainda mais perto do outro, Draco não pareceu notar o quão difícil era para Harry ficar parado e quieto.

O calor era insuportável e ele queria se libertar.

— Harry. — ele sussurrou. — Quero te beijar de novo.

Harry começou a tremer, mas era diferente, era um tipo diferente de desespero, porque mesmo que ele estivesse nervoso e ainda não fosse a melhor situação, ele só queria dizer sim.

Ele virou o rosto para Draco, tateando, não precisou fazer muito esforço, os lábios do mais velho grudaram nos seus em um instante, iniciando um movimento áspero e descuidado.

Ele sentiu a umidade em seus lábios quando a língua de Draco veio até eles e o fez parar imediatamente.

— O que está fazendo? — ele perguntou com a respiração pesada.

— O que estou fazendo? — parecia que ele estava se perguntando.

Na verdade, Draco ainda estava pensando no que Morpheus havia dito a ele.

Dentro.

Dentro de onde?

— Sinto muito. — ele disse antes de beijá-lo novamente.

A mão de Draco acariciou sua cintura e a fez sentir cócegas, mas não a fez querer rir.

De repente Draco ficou em cima dele e acariciou suas pernas, Harry sentiu-se tonto, precisava parar.

— Espere, espere. — ele pediu desesperadamente, sentindo medo de que Draco não quisesse parar.

— O que aconteceu? — ele perguntou. — Algo te machucou? — se afastou.

— Não... não. — ele suspirou aliviado. — Eu só preciso... eu preciso saber o que vai acontecer e você... você... você poderia me dizer? O que quer que você vá fazer, eu tenho que saber ou, ou eu vou ficar nervoso e...

— Sim, eu lhe digo... e agora vou beijar seu pescoço, certo?

— Claro...

Sim... isso poderia funcionar.

Draco o beijou com uma delicadeza forçada, pois queria tocá-lo com força, porém isso não seria certo pois ele estava convencido de que Harry era delicado como as flores que ele cuidava com tanto carinho.

Draco gostou especialmente dos pequenos ruídos que Harry fazia quando beijava sua clavícula, então ele se esforçou antes de continuar e, inadvertidamente deixando uma marca rosa que se destacou em sua pele, ele levantou o pijama de Harry.

— Agora no seu peito. — Draco disse, Harry sentiu sua respiração bater contra seus mamilos.

E ele mal disse quando a língua voraz do mais velho o atacou, suas costas curvadas, seus quadris puxados, ele gostava de ouvir a voz de Draco falar com ele no processo.

Ele gostava de ter certeza de que era ele, mais ninguém, apenas ele.

Os beijos desceram.

— Eu quero tirar tudo isso de você. — ele disse quase rosnando e puxando as calças de Harry.

— Faça isso. — Harry disse e ficou nu em um segundo, aparentemente Draco estava falando sobre todas as suas roupas.

— Eu vou tocar em você. — ele anunciou.

Draco segurou o pênis de Harry com uma das mãos, massageando suavemente. Ele se levantou e de joelhos observou o corpo de Harry, todo à sua frente, corado e com gotas de suor, a ponta de seu membro pingando algo que parecia tentador, ele estava ficando louco? Se sim, ele não se importava.

Ele colocou a ponta na boca.

Harry gemeu alto, muito alto, Draco não parou e começou a lamber.

— Você tinha que me dizer. — Harry disse. — É suposto... ah!

Ele não conseguiu continuar falando, Draco continuou se enrolando cada vez mais nele, as mãos de Harry foram segurar no cabelo de Draco puxando-o sem força.

— Sinto muito. — disse ele, deixando-o por um momento para continuar imediatamente.

— S-seus dentes doem. — ele reclamou.

Draco mal fez um som e Harry não sentiu os dentes novamente, era tudo língua, lábios, pressão e umidade.

Quando ele o deixou, lambeu de novo, tudo, absolutamente tudo e Harry sabia que ele estava perto.

— Eu vou... eu vou...

Draco colocou de volta na boca e Harry não resistiu.

Seu corpo soltou, mas ele sabia que todo o seu sêmen estava na boca de Draco, ele o ouviu engolir, ele não sabia o que deveria dizer agora.

— Eu gosto. — disse Draco. — Eu gosto de tudo em você.

Ele continuou acariciando-o, Harry ficou ali sensível enquanto respirava pesado, pois Draco não parava de tocá-lo.

E ele chegou a sua bunda, Draco agarrou sua bunda como se fosse algo completamente desconhecido, com as duas mãos.

— Eu também gosto.

Harry soltou uma pequena risada com esse comentário.

— Eu gosto muito. — ele acariciou lentamente.

Seus dedos alcançaram o meio, explorando até roçar ali, em sua entrada, ele se sentiu distante e confuso. Mas também curioso, o que Draco faria agora? O que ele tentaria?

— N-não, aí não Draco, aí está... não está certo. — Harry disse.

— Tudo bem. — ele aceitou imediatamente e se afastou do lugar, mas não parou de acariciar. — Vou fazer de novo.

Harry não tinha certeza do que ele queria dizer, mas a fricção de sua virilha contra a dele deixou tudo claro para si, não havia se recuperado totalmente de seu orgasmo e agora Draco estava se esfregando contra ele.

Harry estava falando alto na época.

Draci adorou.

Tulipanes Azules「DRARRY」Onde histórias criam vida. Descubra agora