Capítulo 9 - Alina Blackwell

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Anos atrás ...

-Esse café está horrível senhorita Blackwell. -O cretino fala com um sorrisinho besta na cara. 

Respiro fundo para não dar um soco nele. 

-Vou fazer outro senhor. -Falo forçando um sorriso. 

-Espero que acerte dessa vez senhorita. -Pietro Matarazzo mais conhecido como cretino babaca fala e tenho vontade de gritar. 

Saio da sua sala sentindo meu corpo queimar de ódio. 

-Pela sua cara o Pietro reclamou de novo sobre o café não é? -O senhor Ettore fala assim que me vê e concordo com a cabeça. 

-Vou fazer outro. -Falo e ele suspira. 

-Vou conversar com ele senhorita Blackwell. -O senhor Ettore fala e entra na sala do cretino. 

Respiro fundo várias e várias vezes e só depois  eu vou até a copa para fazer o café e assim que ele fica pronto eu volto para a sala do cretino e bato na porta. 

-Entre. -Ouço sua voz e antes de entrar respiro fundo para me acalmar mais uma vez. 

Abro a porta e sirvo primeiro o cretino e depois o senhor Ettore. 

-Está uma delicia senhorita Blackwell. -O senhor Ettore fala com um sorriso e suspiro aliviada. 

Eu acertei dessa vez seu cretino, penso vitoriosa.

-Eu discordo, está sem açúcar e frio. -O cretino fala. 

O que? 

Não é possível.

Eu vou matar esse filho da mãe.

-Pietro. -O senhor Ettore fala e o cretino dá um sorriso. 

Respira Alina. 

Não mate o seu chefe. 

Você precisa do dinheiro. 

Você não pode ir presa. 

Fico repetindo na minha cabeça essas quatro frases ate que minha sanidade consegue controlar o meu lado assassina. 

-Não precisa fazer outro café bella mia já deu pra ver que a senhorita não sabe fazer. -O cretino fala sabendo que odeio esse apelido.

Isso não vai ficar assim. 

-Peço desculpas senhor farei o possível para melhorar. -Falo e dou o meu melhor sorriso. 

Vejo o cretino me olhar desconfiado. 

Hoje você me paga. 

Pego a xícara na sua mesa para colocar na bandeja mas de repente sem querer ela escorrega da minha mão e cai em cima dos papéis de um contrato no valor de mais de cinco milhões de dólares. 

O cretino levanta com tudo e me olha incrédulo e seguro a vontade de rir da sua cara. 

-OLHA O QUE VOCÊ FEZ! -Grita nervoso. 

-Se acalme Pietro foi sem querer. -O senhor Ettore tenta ajudar. 

-SEM QUERER UMA OVA ETTORE OLHA PARA A CARA DE CÍNICA DELA ESTÁ NÍTIDO QUE FOI DE PROPÓSITO. -O cretino grita e faço cara de ofendida. 

-Está me ofendendo senhor Pietro eu jamais faria algo assim de propósito eu peço desculpas pelo meu erro. -Falo e abaixo a cabeça. 

Toma essa seu cretino filho da mãe gostoso. 

Camaleonte (Livro 1 Pietro Matarazzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora