Capítulo 31 - Pietro Matarazzo

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-O senhor sabe que a senhora Maya não vai gostar se ficar de fora da tortura do figlio di puttana do González não sabe senhor? -Diavolo pergunta e dou um sorriso. 

Estamos a caminho da casa onde o González está preso.

-Eu sei disso Diavolo e não se preocupe a Maya não vai perder um minuto sequer da diversão que o maledetto do González vai nos proporcionar. -Falo sombrio. 

-O que o senhor vai fazer? Dio não estou gostando do que estou vendo nos seus olhos. -Diavolo fala. 

-E o que você está vendo nos meus olhos Diavolo? -Pergunto curioso. 

-Escuridão. -Diavolo responde e dou uma risada mesmo que a situação não tenha um pingo de humor. 

-Eu fui jogado ao inferno e a escuridão quando o meu filho foi tirado dos braços da mãe dele e agora eu farei o maledetto pagar por cada segundo que passei agonizando no inferno sem saber como o meu piccolo estava. -Respondo com ódio. 

Eu odeio Manuel González.

-Que assim seja senhor e que o sangue daquele que foi contra o herdeiro seja derramado. -Diavolo fala sombrio. 

Os leale são extremamente protetores comigo, com a Maya e com os herdeiros é claro que antes do Nicolas ser descoberto a proteção era toda para a Rebecca e o Ian mas agora meu piccolo também será protegido como os primos. 

É obvio que os soldados também são protetores com a gente mas os leale vão além, são altamente treinados, eles passam por um treinamento mil vez mais rigoroso do que um soldado normal, treinamos corpo e mente para que não haja falhas nas suas missões. 

Resistência física e mental. 

Luta. 

Tiro. 

Armas brancas.

Estratégia. 

Táticas de espionagem e guerra. 

Na tortura são como eu e a Maya já que fomos nós que treinamos eles.

Estudaram um pouco de medicina e conhecem as leis como se fossem advogados.

Conhecem armas, venenos e explosivos tão bem quanto eu, a Maya e o nosso papá. 

Alguns deles são rastreadores e outros assassinos que agem como fantasmas.

Eles são tão leais que mesmo quando fui acusado de traição pela Kyra e pelo Ettore os leale correram ao meu socorro sem hesitar, sem questionar e principalmente sem acreditar em nada do que estava sendo falado sobre mim e sobre a minha conduta. 

Leale. 

Leais. 

-Chegamos senhor. -Sou tirado dos meus pensamentos pelo Diavolo. 

Saio do carro e dou um sorriso. 

-Lugar perfeito. -Sussurro. 

Longe de tudo. 

Longe de pessoas. 

Pessoas que podem ouvir gritos e chamar a policia. 

-Perfeito Maya. -Sussurro mais uma vez. 

Me sinto orgulhoso. 

Eu ensinei muitas coisas para a Maya e ter a prova de que fui o melhor professor me enche de orgulho. 

Maya se tornou letal como eu e como nosso papá.

-Foi a senhora Maya que escolheu a casa. -Diavolo fala quando para ao meu lado.

Camaleonte (Livro 1 Pietro Matarazzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora