Capítulo 32 - Pietro Matarazzo

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Duas semanas se passaram e graças a Dio meus irmãos já estão bem mas os dois ainda precisam de uma boa alimentação e pequenos cuidados e infelizmente ou felizmente o González tem se recuperado bem. 

-EU VOU MATAR AQUELE FILHO DA PUTA! -Christian entra gritando depois que a Alina abre a porta do nosso quarto no hotel.

Alina começa a rir e o Christian olha para ela. 

Os dois ainda não tinham se visto porque a Alina tinha o nosso filho como prioridade para ela e o Christian estava cuidando do González. 

-Merda eu fui mal educado e boca suja agora não fui? -Christian me pergunta e eu acabo gargalhando. 

Desde o dia que o González melhorou um pouco ele tem infernizado a vida do Christian e quando o Christian está nervoso ele vira o próprio diabo. 

-Alina querida eu me chamo Christian e sou o melhor amigo do idiota do seu marido e eu juro que não sou esse cara que você viu quando abriu a porta eu sou um bom moço e prezo pelos bons modos. -Christian fala e segurando a mão da Alina e depois dá um beijo. 

Cazzo. 

Abusado. 

-Querida? -Pergunto olhando para o Christian. 

-Eu sei que não é e bem eu me chamo Alina mas isso você já sabe então seja bem vindo e eu vou pedir um chá de camomila para acalmar os seus nervos. -Alina fala docemente e vai até o telefone para fazer o pedido. 

-Querida? -Volto a perguntar. 

Christian revira os olhos e se joga no sofá ao meu lado.

-Deixa de ser ciumento Pietro. -Christian fala rindo e faço uma careta. 

-Eu não sou ciumento. -Falo e o stronzo ri. 

-Você é ciumento e possessivo Pietro. -Christian fala e reviro os olhos. 

Talvez eu seja um pouco ciumento. 

Talvez.

-Como está o seu paciente preferido? -Pergunto para mudar o assunto e para provocar também. 

-Vivo, infelizmente. -Christian responde insatisfeito. 

Alguns minutos se passam e o chá que a Alina pediu chega. 

-Esse chá vai te acalmar Christian. -Alina fala dando a xícara na mão dele. 

-Obrigado querida. -Christian fala e me olha. 

Figlio di puttana. 

Alina vem até mim também com uma xícara e faço careta. 

-Vai te fazer bem beber algo além de whisky. -Alina fala e o Christian ri. 

Belo amigo. 

Olho para a Xícara e nego com a cabeça. 

-Não quero. -Falo e ela me olha como se dissesse que quem manda é ela. 

Suspiro e pego a xícara da sua mão e ela se senta no meu colo. 

-Quando vamos voltar para a Itália? -Christian pergunta e olho confuso para ele. 

-Vamos? -Pergunto. 

-Você acha que eu vou perder a tortura do filho da puta do González? Eu vou com vocês para a Itália e quero a minha parte, ele sequestrou o meu sobrinho e tem me infernizado a dias. -Christian fala e dou um sorriso. 

É bom saber que tenho amigos.

Meu pequeno começa a acordar e a Alina vai cuidar dele. 

-Você ainda quer ir separado dos outros? -Christian pergunta. 

Camaleonte (Livro 1 Pietro Matarazzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora