Capítulo 42 - Pietro Matarazzo

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-Então ele escolheu ser seu empregado? E ele pelo menos sabe como lavar um banheiro? -Alina pergunta confusa e dou risada

-O Ottonello sempre foi um filhinho de papai do tipo bem arrogante duvido que ele saiba sequer lavar uma camisa imagina um banheiro. -Falo e a Alina me olha como se eu fosse louco

-Então porque colocou ele para lavar banheiros? -Pergunta. 

-Porque meu amor ele estava merecendo uma lição e as vezes tortura física não é suficiente. -Respondo e puxo a Alina para o meu colo. 

-Se ele sempre foi um filhinho de papai como você disse ele deve estar se sentindo humilhado. -Alina fala e dou uma gargalhada. 

-Mas a intenção era exatamente essa amor. -Falo e ela dá um tapa no meu braço. 

-Você é terrível Pietro. -Alina fala e dou um beijo no seu pescoço. 

-Essa situação do Ottonello será por pouco tempo amor. -Falo enquanto faço um carinho nas sua cintura. 

-Por pouco tempo? Você vai perdoar ele? -Alina pergunta. 

-Um Matarazzo jamais deixa um inimigo vivo. -Falo friamente. 

Alina me olha e depois me beija e cazzo eu me sinto como se estivesse provando um pedacinho do céu.

-Então você apenas quis brincar com a mente dele antes de matar ele? -Alina pergunta quando se afasta. 

-Você conhece tão bem o homem que tem na palma da mão. -Falo e ela revira os olhos. 

-Você não presta sabia? -Alina pergunta e dou uma mordida no seu pescoço. 

-Não começa Pietro daqui a pouco o seu pai chega com o Nicolas então sossegue. -Alina fala manhosa e se levanta do meu colo. 

-Você tem me maltratado tanto amore. -Resmungo e ela ri. 

-Não seja um menino birrento sapo. -Alina fala rindo. 

-Eu não tenho cara de sapo sua abusadora de cartão alheio. -Falo e cruzo os braços. 

-Alheio não, do meu homem. -Alina fala com orgulho e isso faz o meu coração bater mais forte. 

-Eu não era seu homem na época ou seja você abusou de cartão alheio sim. -Provoco e ela me olha brava. 

-Eu deveria ter gastado muito mais. -Fala e faz careta pra mim. 

Dio que mulher madura que eu arrumei. 

-Você, Nicolas, Maya e Alec ainda vão me falir sabia? Graças a Dio não tivemos uma menina imagina o estrago? O quanto eu não gastaria em vestidos e laços? -Pergunto e ela ri. 

Ter uma filha me faria ter cabelos brancos antes dos cinquenta anos e sem duvida eu mataria qualquer moleque que se aproximasse da minha piccola.

-Você estaria ferrado meu bem mas não se preocupe quem sabe um dia. -Alina fala e sai me puxando em direção a cozinha e acho estranho quando vejo ela vazia. 

-Onde estão as empregadas? -Pergunto confuso. 

-Hoje nós faremos o almoço como nos velhos tempo. -Alina fala e dá um sorriso que é capaz de me deixar de joelhos. 

-Você quer dizer que eu vou fazer o almoço certo? Você sempre me escraviza na cozinha Alina. -Reclamo e a peste ri. 

-Você pensa tão mal assim de mim meu amor? -Alina pergunta enquanto pega os ingredientes para fazer uma macarronada. 

Camaleonte (Livro 1 Pietro Matarazzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora