Pov Maíara Carla Pereira𝔼u estava com o coração acelerado, em pura adrenalina, não me vejam com maus olhos, eu não sou nenhuma esquentadinha que não consegue se controlar, na verdade eu nem curto muito violência, a primeira pessoa que eu briguei mesmo foi Marília.
Eu sempre fui até meio boba, mas Marília tirou tanto com minha cara, que conseguiu me fazer ficar louca e revelar meus talentos de briga, e provavelmente eu iria fazer isso novamente hoje.
Quem diria, já cheguei até a ter um crush nela e hoje estamos as duas se pegando igual mulher por macho.
Ai ai.
Eu até tentei atacar, mas a lazarenta veio até mim num piscar de olhos, quando me liguei ela já tinha jogado todo o peso sobre mim.
Me jogando pro armário, me pressionando e segurando meus braços me impossibilitando de socar a cara dela.
— Filha da...
— Não é tão rápida, não é Pereira?
Riu debochado, apertando meus braços com tanta força que as unhas dela até entraram na minha pele, me fazendo trincar os dentes de dor, quando ia chutar ela, Marília foi mais rápida e colocou uma das pernas entre as minhas, para eu não conseguir chutar ela.
— Eu disse, acabo com você em um piscar de olhos — ergueu uma das sobrancelhas me olhando em divertimento. — Agora você não me parece tão descontrolada assim.
Que não seja por isso, eu ainda tenho a minha cabeça, então num golpe ágil, dei uma cabeçada na dela, gerando um gemido de dor em Marília, ela fez uma careta de dor e me apertou ainda mais, eu provavelmente ficaria toda marcada pelas unhas dela.
— Retiro minhas palavras...— Falou com a voz sofrida. — Parece uma vaca descontrolada mesmo — disse contra meu rosto com raiva.
— Acho, na verdade, que a vaca descontrolada que se parece com você!
— Falou a abelha vadia do colégio — falei no mesmo tom, talvez, só talvez, eu estivesse na pior situação, mas nunca devemos desistir.
— Repete! — Falou vermelha de raiva, eu já estava ferrada mesmo, então não ia ficar com medo!
— Pois repito! Abelha rainha vadia! — Marília já estava conseguindo tocar meu osso com a unha, provavelmente, de tanto que me apertava, e nossa...
Como que ela está tão perto?
Deve ser normal num combate, mas mesmo assim, eu estou sentindo um negocinho diferente aqui...
Não me julguem, ela estava muito perto mesmo...
— Você não tem medo mesmo — sussurrou agora, contra meu rosto, com a voz mansa, mas o olhar dela estava fixo na minha boca, eu por reflexo, passei a língua nos lábios, olhando para a boca dela também, céus, como alguém tão bonita podia ser tão desgraçada?
E que boca...
Parecia implorar para ser beijada...
E se não bastasse ela ainda está grudada em mim, seminua...
É difícil não ficar mexida...
Ficamos presas nessa situação, hipnotizadas, e meu coração estava esmurrando o peito violentamente, parecia querer sair do meu corpo, e eu já estava me sentindo quente, já tinha até esquecido das unhas da Marília...
Mas rapidamente lembrei que elas estavam ali quando Marília largou meus braços e segurou com as duas mãos, minha nuca e fez algo que eu não nunca poderia imaginar.
OK, ontem eu não imaginaria, mas se ela não fizesse agora, seria eu que faria porque não estava mais aguentando.
Gemi em satisfação quando senti a maciez dos lábios dela contra os meus, não consegui pensar em nada além do que estava acontecendo.
Segurei sua cintura puxando ela ainda mais para mim, Marília tinha o típico beijo de garota hétero, o tipo de beijo que é rápido demais e muito afoito.
Que não se consegue aproveitar o gosto da outra boca, mas não demorou muito para ela acompanhar o meu ritmo, deixando eu me deliciar com sua boca que tinha um gosto maravilhoso.
Meus braços rodearam sua cintura, eu estava louca para puxar ela cada vez mais para mim, a boca dela tinha um gosto viciante, e eu poderia ficar horas assim...
Serpenteei a língua para dentro da boca dela e Marília deu uma sugada nela, e isso juntando com seu gosto maravilhoso e as suas unhas arranhando minha nuca estavam me deixando numa situação complicada.
Eu nunca tinha ficado com alguém tão gostosa a ponto de eu esquecer quem era. Marília invadiu a minha boca com sua língua também, puxava meus cabelos e me arranhava.
Travamos uma batalha para ver quem dominava o beijo, e eu ganhei.
Perdi a noção do tempo, enquanto nossos lábios se movimentavam juntos.
Eu inverti nossas posições, e comecei a atacar seu pescoço, distribuindo beijos molhados, para recuperar o ar, Marília dava alguns gemidos baixinhos enquanto apertava meus cabelos, guiando os beijos.
— MENDONÇA... — Ouvi alguém gritar quando estava com os lábios grudados nos dela, prestes a iniciar outro beijo, mais que rapidamente Marília me empurrou até me fazendo perder o equilíbrio e cair, ela estava branca com os olhos arregalados.
— ESTOU AQUI — ela disse se recompondo, eu estava ofegante tentando entender o que estava acontecendo.
— Que porra a Pereira esta fazendo aqui? — Descobri ser Luisa a dona da voz, V2.
— Sabe Deus, mas já aproveitei pra dar um aviso para ela — Marília falou neutra, me deixando até boquiaberta com a naturalidade, até pensei que eu poderia ter imaginado tudo isso.
— Ela não vai se meter comigo mais, se quiser evitar uma cirurgia — riu e pegou a calça que estava sobre o banco, colocando enquanto Luisa olhava séria para ela.
— Você não fez nada que deixasse ela marcada, não é? Sabe que o seu está na reta...
— Fica tranquila — falou após colocar a blusa. — Vem, vamos, antes que alguém venha atrás da gente.
Luisa concordou e olhou para mim, parecendo preocupada fazendo Marília revirar os olhos em desdém.
— Vem, deixa essa aberração aí — colocou os tênis e se levantou a puxando pelo braço.
Me deixando encarando as paredes confusa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙰 𝚅adia da 𝙼inha 𝙲rush | 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰
FanfictionMarília é a capitã das Cheerleader, também conhecida como a "Rainha Vadia" em Pine Crest School. Classificação indicativa: +18 Essa história não é minha, todos os créditos vai para @Arcoirisajauregui Copyright © ArcoirisJauregui Atribuição NãoComerc...