Pov Maíara
Eu não quis remoer muito o assunto. Só queria um pote de sorvete com brigadeiro, algo bem calórico, talvez depois uma pizza, de banana com chantilly.
Após um abraço reconfortante de Lauana, eu peguei meu rumo, fui para casa, quando cheguei, mamãe já estava dormindo, ela era acostumada a dormir cedo de qualquer forma.
Então, coloquei uma blusa larga e uma cueca feminina, e segui meu plano de fossa.
Após comer metade da pizza, escovei meus dentes e me virei para dormir, algo que não foi difícil, chorar assistindo um filme depressivo quando você tinha acabado de levar um fora era algo cansativo.
Mas lá por volta do meu segundo sono, fui despertada.
Ainda um pouco grogue de sono, ouvi barulhos de alguma coisa se chocando contra minha janela, quando eu me sentei, coçando os olhos, vi que o som era realmente existente e não fruto da minha imaginação.
Então, logicamente, peguei meu taco de beisebol de baixo da cama (não sei porque diabos tinha essa porra, já que tudo que sei sobre beisebol é sobre o taco) e fui, ligeiramente até a janela, afinal, poderia ser um serial killer ou um ladrão.
Lá no Brasil éramos acostumados com ladrões, e a gente tacava o que tinha na frente neles.
Talvez seja por isso que eu tenha um taco de beisebol embaixo da minha cama além das revistas de mulheres nuas.
(Não me julguem, eu não as usava a tipo uns cinco anos, fora presente de Nano um traficante da minha rua lá em Goiânia, era praticamente meu tio de criação, eu pedi isso de aniversário de 13 anos e ele realmente me deu, ele morreu alguns meses depois na cadeia, então isso tinha um grande valor sentimental para mim, tanto por ele quanto por minha sexualidade, foi com elas que descobri que não gostava de perereco e sim de perereca).
Quando abri a janela, tive que me abaixar antes que algo me atingisse.
Quando me virei para trás, descobri ser uma pedra, que atingiu minha parede com muita força.
Ou seja, queriam me matar.
Com meus movimentos experientes, eu estava prestes a atingir o humano com meu taco, mas me detive quando ouvi uma risada familiar.
Era rouca e bem parecida com a de um bebê, e eu era trouxa por essa risada, não que isso venha ao caso claro.
Lá estava ela, com uma bermuda preta soltinha e uma blusa simples sem mangas, segurando uma mochila nos ombros.
Marília ainda rindo, conseguiu pular a minha janela, entrando no meu quarto pela primeira vez.
Ela olhou ao redor, mas não demorou muito, pois logo se virou para mim.
— O que...?! — Perguntei, com as mãos ainda levantadas lhe encarando chocada, Marília me lançou um olhar de cima a baixo, demorando um pouco nas minhas pernas, mas ela engoliu em seco e ladeou a cabeça.
— Belas pernas — disse naturalmente.
— Vim passar a noite na casa da minha amiga — deu de ombros jogando a mochila sobre minha cama.
— É... Bom, você não vai, não somos tão amigas assim, e mesmo se fossemos, você tem que dizer que vai vir, não simplesmente aparecer!
— Para de ser exagerada, somos amigas e olhe... — Abriu a mochila , e tirou algo de lá, embolou e com força, uma força muito grande diga-se de passagem, e jogou na minha cara.
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𝙰 𝚅adia da 𝙼inha 𝙲rush | 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰
FanfictionMarília é a capitã das Cheerleader, também conhecida como a "Rainha Vadia" em Pine Crest School. Classificação indicativa: +18 Essa história não é minha, todos os créditos vai para @Arcoirisajauregui Copyright © ArcoirisJauregui Atribuição NãoComerc...