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Pov Maiara Carla Pereira

𝔸 música estava muito alta lá fora, tanto que nem as paredes do lugar conseguiam parar de tremer, minha cabeça estava rodando e eu queria saber qual tarado me puxou, já estava até pensando em qual golpe eu efetuaria, já que meu spray de pimenta estava dentro da calcinha e a pessoa cheirosa estava me prensando na parede.

— Que ...?

— Cala a boca!

Oi? Eu conhecia essa voz, essa voz rouca, esse cheiro marcante...

Era Marília que estava me puxando para um lugar escuro... Mas por quê?

— Marília? — Perguntei com a voz embolada pelo tanto de álcool que eu ingeri.

— Eu falei pra você calar a boca Pereira...

Falou numa voz autoritária segurando mais forte meu braço.

— Eu...

Aproximou o corpo ainda mais de mim.

— Mas que porra...? Você tem um pênis escondido aí?

Riu e eu ri também, eu estava bêbada.

— Está de pau duro?

— Deve estar, porque você não  pega pra descobrir?!

Perguntei em meio às gargalhadas, e não é que ela colocou a mão apalpando mesmo?

Chegou até a colocar a mão por dentro do meu vestido, mas não passou disso, pois ela tirou o meu spray e jogou no chão.

— É meu Spray de pimenta.

— Porra... — Caiu na risada também.

— Ai ai...

Fui parando de rir aos poucos.

— Marília, me beija.

Soltei bem aleatória molhando meus lábios, e Marília não demorou para segurar o meu rosto e o fazer, eu enfiei meus dedos nas mechas do cabelo dela puxando enquanto ela segurava minha cintura.

Seus lábios moviam - se maravilhosamente em cima dos meus, inseri minha língua devagar até encontrar a sua, e a chupei delicadamente, fazendo Marília gemer.

Ela me empurrou, me fazendo andar a cegas no quarto, até eu bater minha perna em algo e ela me empurrar, fazendo meu corpo cair em uma cama.

Não pude nem pensar em algo antes ela chegou e subiu em cima de mim, sobre meus quadris e me beijou novamente.

Apertei as coxas dela, que estavam cobertas por um pano áspero, que eu logo levantei até sua cintura, deixando suas pernas livres para meus dedos.


Subi minha mão pelas coxas fartas massageando a pele macia, as mãos dela estavam apoiadas ao lado da minha cabeça, levei uma das minhas mãos até entre a nuca dela, arranhando e emaranhando nos fios loiros e sedosos dela, segurei para manter a cabeça dela parada, enquanto, enroscava a minha língua com a dela.

Marília gemeu quando eu apertei a bunda dela por baixo do que acho ser um vestido, sentindo a região durinha em meus dedos, enquanto nossas línguas iniciavam brincadeiras provocantes.

Ela levou a mão até minha cintura me puxando mais para si, mantendo a intensidade do beijo que iam nos deixando ofegantes até que o ar se dissipou e encerramos o beijo ofegantes.

— Sua boca é muito gostosa — sussurrei ainda sem ar, agora levando minha outra mão até a bunda dela, e apertando com ambas as mãos.

Marília sorriu contra minha boca e levou o rosto até o meu pescoço, me fazendo estremecer por tê-la tão perto da região.

Essa minha parte sempre foi muito sensível, ela arrastou o nariz por minha pele e depois foi até o meu ouvido.

— Tão quente e cheirosa como me lembrava da última vez — mordeu meu lábio inferior de uma maneira tão gostosa, o puxando para si, que senti meu centro se contrair, e eu gemi baixinho quando senti, ela chupar o mesmo antes de voltar a me beijar.

Eu estava brincando com a calcinha dela, quando algo no meu bolso começou a tremer.

— Droga... Não atende — sussurrou contra meus lábios.

— É rápido — falei no mesmo tom, peguei o celular que estava no meu bolso, e atendi a ligação, o colocando no ouvido.

— Oi?

— Onde você está Maiara?! Você sumiu, a Naiara já revirou a casa inteira e não te achou!

— Eu estou numa sala com a...

Marília tampou minha boca rapidamente.

— Com quem?!

— Não fala que está comigo — ela sussurrou no meu ouvido, me fazendo franzir o cenho e me lembrar aos poucos da pessoa que eu estava beijando.

— É... Já estou descendo Metade.

— Rápido, ou vou derrubar todas as portas até te achar.

— Tudo bem — suspirei e desliguei o celular.

— Marília, sai de cima de mim, por favor — falei séria, tirando a minha mão da bunda dela.

— Não, fica comigo aqui

Falou manhosa no meu ouvido, pegando minha mão e levando até a sua bunda novamente.


— Fica vai...2

Eu já estava de olhos fechados quando senti seus lábios tocarem os meus em um novo beijo delicioso, mas num surto de realidade, a joguei para o lado e me levantei, correndo até a porta antes que perdesse a coragem.

Abri ela e sai correndo para o banheiro, quando entrei lá, encontrei meu rosto e pescoço cheio de batom vermelho, e suspirei, ainda sentindo os efeitos do álcool mas um pouco mais sóbria que antes.

— Eu acabei de beijar a Marília novamente?!

***
Como prometido, gente comenta o que tá achando, não sabem como isso motiva a continuar, e não deixem de votar por favor.

Bjs e até amanhã 🤍

𝙰 𝚅adia da 𝙼inha 𝙲rush | 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰  Onde histórias criam vida. Descubra agora