Pov Maíara𝔼u morri e voltei, tenho certeza, nem que tenha sido por alguns segundos, o carro tinha batido em uma árvore, e o capô estava um pouco amassado saindo fumaça.
Eu tinha batido a lateral da minha cabeça no vidro do carro, por sorte não foi forte o suficiente para quebrar o mesmo, eu estava com uma dor desgraçada na cabeça, tinha certeza que ela ficou amassada com a força do impacto.
— Você não nos matou, matou? — Perguntei com a voz sofrida massageando minha cabeça, tomando coragem para me virar para Marília.
— Marília... Marília?! MARÍLIA! — Gritei ao ver ela inconsciente, com o rosto sobre o airbag do volante.
— Marília!
Destaquei meu cinto e a puxei para mim.
— Lila... Por favor acorda — já ouvia minha voz embargada, mas logo, a loira abriu os olhos lentamente atordoada.
— Mai... O que....?
— Você quase nos matou sua imbecil! — Lhe dei um tapa, agradecendo a Deus por ela continuar viva.
— Você está bem?
— Sim, sim... — Fechou os olhos ronronando enquanto meus dedos acariciam seu rosto, e o machucado que ela tinha na testa devido ao impacto.
— Você quase nos matou...
— Esqueceu que foi você que pulou em mim? — Tentou rir, mas logo gemeu de dor.
— Ai! — Falou com um biquinho, uma cena muito fofa, me fazendo ter vontade de a beijar, estava pronta para fazer isso, mas quando senti a mão dela, enquanto fingia tentar levantar, apertar, meu seio, e ainda ter a audácia de massagear, não pensei duas vezes em acertar o seu rosto machucado com um tapa fraco.
— Ai Maíara! — Colocou uma das mãos no rosto, voltando ao banco.
— Está louca?! Eu estou machucada!
— Sua aproveitadora! Ridícula! Se aproveita da minha boa vontade! — Falei com raiva — Onde estamos?! Quero ir embora agora! Abra essa porta Marília!
— Não tem como você ir embora agora, Mai... Tem uma chácara da minha família aqui pelos arredores, eu estava indo para lá — deu de ombros. — Vamos lá, aqui não tem sinal.
— EU TE ODEIO MENDONÇAI! Fez isso de propósito! — Dei mais um tapa em seu rosto sem dó, causando espanto nela, seguido por uma careta de dor.
— Vamos rápido para esse maldito lugar! — Rosnei, Marilia acenou com a cabeça ainda chocada mas estava com um sorrisinho no rosto quando destrancou as portas, tentou segurar minha mão, mas ao perceber meu olhar de raiva logo se afastou.
Andamos por um longo tempo, eu já sentia minhas pernas moles e xingava Marília a cada segundo, quando avistamos um muro branco, Marília, que tinha um molho de chaves que tirou do carro, abriu a porta de madeira e entramos.
Não era um lugar muito luxuoso, era simples e aconchegante, cercado por verde.
— A maioria do que você viu é dos Mendonça — Marília disse.
— Meu avô amava a natureza, tanto que comprou esse espaço, somente para construir uma casa onde pudesse passar os dias em paz e preservar as árvores ao redor, que já teriam ido ao chão a muito tempo se tivesse sido comprado por uma empresa — a olhei surpresa.
— Meu pai odeia esse lugar, mas eu gosto, traz uma paz, sabe? Costuma ser o meu refúgio nas férias — deu de ombros.
— É um belo lugar.
— Também acho — sorriu e suspirou, me olhando. — Vamos entrar, preciso fazer um curativo na minha testa.
Concordei e a segui, casa dentro, transmitia o mesmo conforto e aconchego que na parte de fora, Marília se virou para mim mordendo os lábios.
— Quer tomar banho primeiro? A casa só tem um banheiro.
— Certo.
— Terceira porta à esquerda.
Segui suas instruções e cheguei a um banheiro pequeno e simples.
Lá tirei minhas roupas usadas e encardidas, entrei debaixo do chuveiro.
Ao sentir a água quente cair sobre minha pele gemi em satisfação, estava passando shampoo nos meus cabelos quando ouvi Marília bater na porta.
— Trouxe roupa, posso entrar?
— Entra — respondi após alguns segundos, vi a silhueta de Marília embaçada pelo vidro negro do box.
— Está sobre o vaso sanitário — respondeu, mas antes que saísse pela porta a chamei, mesmo com meu cérebro gritando "Perigo! Perigo!" Mas ela estava machucada, e eu fiquei com pena dela.
— Marília, entra, estou lavando os cabelos, vou demorar, e seu machucado está feio... Não é como se eu nunca tivesse te visto nua afinal — falei num impulso.
— Certo — ouvi Marília falar pensativa, mas era visível na voz dela que estava esperançosa, é uma sem vergonha essa cretina, revirei os olhos, mas logo entrou dentro do espaço onde eu estava, totalmente nua.
Eu tentei fingir que não estava afetada, me virando para o lado oposto e enxaguando meus cabelos, me afastei da água para que ela pudesse se molhar.
Quando ela entrou debaixo do chuveiro a vi tentando contornar a água para não atingir seus machucados.
— Céus! Vem aqui Marília! — Ela me olhou confusa, me fazendo revirar os olhos novamente e me aproximar dela segurando o sabonete nas mãos.
— Feche os olhos — sussurrei, e Marília não demorou a obedecer, eu passei com delicadeza o sabonete em seus ferimentos na testa e nos lábios , causando murmúrios de sofrimento nela, parecia uma criança mesmo.
— Prontinho! — Falei observando seus olhos se abrirem, e as mãos dela irem até minha cintura, me puxando delicadamente.
— Obrigada... — Sussurrou olhando para meus lábios, fechei os olhos quando senti, os mamilos endurecidos dela roçando nos meus
— Você é tão linda, Mai...
— Não começa — murmurei, me deliciando com a sensação de seus dedos sobre minha pele.
— Sai de perto, Marília...
Marília me prensou contra a parede fria, gerando calafrios em meu corpo, enquanto, subia seu joelho pelo meio de minhas pernas, as afastando.
— Duvido que ela seja melhor que... — Sussurrou no meu ouvido séria, quase bufei ao ouvir suas palavras.
— Ela quem?
— Aquela maldita com quem você anda... — Respondeu com ódio.
— Então é isso, é por isso sua implicância com ela?! — Tentei me afastar, porém Marília segurou meus pulsos, fazendo seus joelhos encontrarem minha intimidade diretamente, deslizando com facilidade, tanto pela sua pele estar úmida quando por meu sexo já estar enxarcado.
— Pa-a-para — gemi.
— Você quer que eu pare mesmo, Mai? — Falou contra meu lábios.
— Maldição! Não, eu não quero — tirei minhas mãos de seu aperto e levei até sua bunda, apertando com força, a puxando, Marília sorriu mordendo os lábios.
— Imaginei que não.
***
Sejam bonzinhos e comentem e deixem 30 estrelinhas pra eu volta ainda hoje 😌
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𝙰 𝚅adia da 𝙼inha 𝙲rush | 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰
FanficMarília é a capitã das Cheerleader, também conhecida como a "Rainha Vadia" em Pine Crest School. Classificação indicativa: +18 Essa história não é minha, todos os créditos vai para @Arcoirisajauregui Copyright © ArcoirisJauregui Atribuição NãoComerc...