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Pov Maíara

ℕão é como se eu sentisse medo de Marília, porque não sentia, mas sabia que ela era louca, e para ela se achar no direito de ficar incomodada era um estalar de dedos, e eu não queria ela fazendo show, odiava chamar atenção.

Mas eu também não podia ser mal educada, e dizer para a garota sair de perto de mim, e pensando bem, era até uma boa ideia tentar algo com ela.

É claro que Lauana forçou um pouco indo até uma garota alta, loira e de olhos castanhos, e dizendo que eu estava babando por ela só que tinha vergonha.

Obviamente, Lau tratou de sair depois de deixar a loira comigo.

Eu fiquei boquiaberta, porque ela era até que um pouco parecida com Marília, e isso era um pouco hilário, tentar esquecer alguém com uma pessoa parecida era um pouco confuso.

A maioria das pessoas estavam com roupas de banho, eu estava de biquíni e bermuda jeans, e a garota estava de maiô, revelando o corpo incrível que ele tinha.

É claro que nem tudo são flores, a garota era linda e tinha esse corpo maravilhoso, mas era insuportável, assim que começamos a conversar, em meio a assuntos entediantes, ela tratou de começar a falar da ex dela, sim ela era lésbica e visivelmente tinha sentimentos pela ex de tanto que falava mal dela, eu até tentei me livrar dela, alegando ir buscar mas bebida, mas a desgrama foi comigo, então para tentar a calar, a chamei para dançar.

Era uma música brasileira e ela dançava muito bem, e sério, calada ela era perfeita, me sinto até mal falando isso, mas era a verdade.

Logo trarei de dançar as próximas cinco músicas com ela, e admito que estava até animada, porque ela tinha um gingado incrível e muito sexy era parecido com...

Porra qual é meu problema?! Revirando os olhos internamente para mim mesma, na sexta música, estávamos cansadas e ofegantes, então decidimos ir ao bar beber para depois voltar a dançar.

Quando chegamos lá, ela resolveu que era uma boa ideia virarmos bebida quente, e então começamos a virar tequila.

— Eu não aguento mais — disse num fôlego só, quando terminei de virar a quinta dose, larguei o copinho vazio no balcão e lhe olhei, a garota riu.

— Você é fraquinha, Maiara, vamos, você consegue virar mais algumas... A desgraçada da minha ex era a melhor em... — respirei fundo e segurei sua cintura a puxando para mim, não aguentava mais ouvir falar da ex.

— Eu acho que não é a bebida que eu quero provar agora — sorri, ela ergueu as sobrancelhas, e negou com a cabeça, ela era alta, precisei me esforçar muito para roubar um beijo dela, mas consegui, eu estava com vontade de beijar, mas o beijo dela não pareceu bom o suficiente, foi impossível não fazer comparações ridículas.

Então aos poucos terminei o beijo me afastando e me sentindo um pouco tonta já.

— Você beija melhor que minha ex — disse mordendo os lábios, eu fechei os olhos e respirei fundo.

— Que sorte a minha — peguei a última dose restante no balcão e virei, sem limão e sal.

— Bom, vou no banheiro, me espere aqui que eu já retorno — antes que ela pudesse falar algo, caminhei às presas para dentro da casa, eu não iria ao banheiro, iria era para o quarto  de hóspedes que eu dividia com Lauana tomar um banho e dormir.

Acontece que eu estava um pouco tonta, confusa, e não sabia muito bem me localizar nessa casa, então na primeira vez que achei ter achado o lugar certo, na verdade estava errado.

Mas o que eu vi me deixou extremamente chocada.

E porque fiquei tão chocada a ponto de cair no chão igual a uma banana mole?

Simples, Harry, estava pagando um boquete para um garoto que estava sentado na cama.

Harry Styles, o cara foda do colégio, hétero supremo, que pegava todas as garotas, mas que hoje, namorava uma das meninas mais populares e lindas, Ana Castela.

Quando ouviu o barulho, o menino que estava recebendo o boquete, tampou as partes íntimas com o rosto vermelho e Harry, que felizmente estava vestido, se levantou branco, com os olhos arregalados e cabelos bagunçados.

— Ma-Maiara não é... Não é o que... E-eu é...

— Eu não vi nada — levantei as mãos e saí o mais rápido que consegui do lugar, constrangida.

Eu pensei estar bêbada demais, mas quando ele se levantou era Harry.

Ainda atordoada, eu decidi ir em algum banheiro, lavar meu rosto.

— OK, ou eu estou tendo um coma alcoólico ou isso só pode ser pegadinha!

— Eu não estava acreditando no que meus olhos estavam vendo, não podia ser verdade.

Certa vez minha mãe disse, o adultério sempre é pago na mesma moeda, eu só não imaginei que fosse tão rápido assim.

A morena no mesmo momento se afastou da outra, pálida.

Sim, ninguém tem a decência de trancar as portas quando vai trair, Harry estava chupando um pau com a porta aberta, e Ana estava  quase comendo Lauana com a porta do banheiro aberta.

Era implorar para ser descoberto, não podia ser verdade.

— Maiara...E-eu- nós... — Eu comecei a rir sem conseguir me controlar, quase chorando, vendo minha amiga me olhar confusa enquanto segurava a parte de cima do biquíni que estava aberta e Ana ficar cada vez mais branca.

— Eu... — Solucei. — Eu não vi nada — ainda rindo, levantei minhas mãos. — podem continuar mas tranquem a porta por favor — ainda rindo eu sai do banheiro, mas esbarrei com Maraisa, ela estava com as bochechas coradas. — Eu... — Tentei controlar minhas risadas.

— Eu fiz uma coisa muito louca — falou séria demais, me deixando preocupada e parando de rir abruptamente, Maraisa olhou para os lados, para se assegurar que ninguém estava perto e respirou fundo.

— Eu transei com a Luísa.

***
Oi meus beberes, como vcs estão? Espero que bem, estamos na reta final 😭

Mas já tô postando fic nova, cês já foram lá dar uma olhada? Não? Tá esperando o que? 🧐

A meta é aquela que vocês já sabem né? Então comenta e curte aí 🤍

𝙰 𝚅adia da 𝙼inha 𝙲rush | 𝙼𝙰𝙸𝙻𝙸𝙻𝙰  Onde histórias criam vida. Descubra agora