|CAPÍTULO • 10|

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  Será que somos donos
da nossa própria história,
Ou somos apenas fantoche de tudo isso?...

Alessandro Bianchi Ricci


-O que você tem com a Eloísa?? -Meu pai nem me esperou a sentar pra  vir com o interrogatório -Não vou ficar de enrolação, quero que me responda com sinceridade.

-Eu tenho interesse  nela desde que assumi o lugar do senhor a três anos atrás, quando conversei com o senhor no passado sobre isso eu não brincava ao dizer aquelas palavras.

- pressupõe que então você mandou alguém vigia-la? -Pergunta se servindo de uma dose de whisky -Ou eu estou enganado...

-Não. Não vou negar que estou me aproveitando dessa situação pra tê-la por perto, mas nunca seria tão baixo a esse ponto. -Meu sangue está fervendo por supostas acusações - Meu caráter não condiz com esses tipos de atrocidades.

- Ótimo filho, dou todo apoio para conquistar a menina Eloísa, mas caso esse interesse seja por ego ferido, e ela saia machucada farei questão de fazê-lo se arrepender dessas decisões. -Diz em tom de advertência.

Assinto me levantando pra sair do escritório, dou uma última olhada para meu pai antes de sair batendo a porta.  Papà é muito protetor com as mulheres da família, mesmo Eloísa não tendo nosso sangue ele a trata como tal, não me espanta ele ter me ameaçado de tal forma.  Estou cançado então vou para meu antigo quarto descansar um pouco, se eu tentar ir embora antes do café da tarde e capaz da minha madre me dar uma surrar.

Ao chegar no quarto não me dou ao luxo de fazer nada a não ser tirar os meus sapatos, me jogo na cama deixando o sono me consumir.

***

Acordo com uma barulheira lá em baixo, consigo ouvir os gritos de minha mãe em italiano, o que me deixa preocupado pelo fato da minha mãe só falar italiano que não é seu idioma de origem quando está muito brava. Desço as escadas descalço indo em direção aos gritos da minha mãe, chegando na sala de visitas encontro minha mãe sentada no sofá abraçada com Eloísa, sinto uma pintada de felicidade por ela ter voltado para casa, mas um grande desespero ao vela chorando enquanto minha mãe a acalenta e chinga só Deus sabe quem.

-Figli di puttana, incontreranno la mia furia!!! -Mamãe continua a acalenta a mesma.
(Filhos da puta, eles vão conhecer minha fúria). 

-O que está acontecendo aqui?!!! -Pergunto chamando a atenção das duas.

-Na-nada... -Eloísa me responde tentando parar suas lágrimas.

-Eles há quebraram querido... -Minha mãe não controla suas lágrimas -Você não merece isso meu bem, temos que dar um jeito nisso.

Me sinto angustiado por não estar entendendo a situação toda, ver ela nesse estado não me faz ter um bom sentimento. Vou até a mesma a tirando dos braços da minha mãe, a coloco de pé e lhe dou um abraço apertado, não sei se isso é o bastante pra acalma-la nessas condições, mas vou tenta ao máximo a fazer sentir confortável, o que parece impossível já que a mesma está se debulhando em lágrimas.


- Preciso que me diga se está bem? -Acalento seus cabelos cabelos cacheados -Acha que consegue fazer isso...

-Eu quero ir para casa, você pode me levar? -Pergunta com seu choro diminuindo.

-Claro!! Vou apenas buscar algumas coisas lá em cima.

Ela assenti se sentado no sofá, vou lá em cima pega meus pertences principalmente meus sapatos. Indo de volta lá pra baixo vejo o pessoal se despedindo de Eloísa, meu pai me dá um aceno disfarçadamente na qual eu retribuo.

-Vamos!!


***

Estaciono o caro já dentro da minha propriedade, um dos seguranças trouxeram o carro da Eloísa, já que a mesma foi até lá de carro. No meio do percurso a mesma pegou no sono, então não vejo outra alternativa a não ser carregada até lá dentro.

Saio do carro dando a volta até a porta do passageiro, onde eu abri e tiro a mesma de lá indo para dentro tendo a porta aberta por Flora  minha empregada de confiança, no pouco tempo que Eloísa passou aqui ela e Flora criaram um vínculo ótimo, explico em mínimos detalhes o que aconteceu e subo em direção ao meu quarto com meu chocolate aos meus braços.

Tiro seus sapatos e há coloco na cama de maneira confortável, vou até suas costas colocando a mão por dentro de sua blusa, abro o fecho do seu sutiã retirando o mesmo de seu corpo. Eu sei, isso parece ser invasivo ou até mesmo desrespeito, mas minha mãe sempre fez questão de ensinar a mim e ao meu irmão sobre mulheres, e eu sei muito bem que elas odeiam dormir com sutiã, como já retirei o mesmo o coloco  dobrado encima do criado mudo, retiro sua saia jeans azul claro,  dobrado-a e colocando junto com o sutiã, acho que já tem como ela ficar mas confortável. Dou um beijo em sua testa e saio do quarto apagando as luzes. Desço as escadas indo em direção a cozinha falar com a Flora, ela está cortando alguma coisa mas para ao me vê entrando no local.

-Como a pequena Elô está? -Pergunta secando as mãos em um pano -Mesmo dormindo ela me pareceu abatida.

-Ao todo eu não sei o que aconteceu, mas ela está bastante afetada com o quer que tenha acontecido. -Digo não escondendo minha angústia por tal situação.

-Compriendo, vou preparar um lanchinho pra ela. -Me comunica -Nesses momentos não há nada melhor do que comer uma coisa gostosa, ver um filme e receber carinho.

-Fica a dica, vou para o escritório organizar algumas coisas. Caso ela acorde e eu anida esteja lá por favor me avise.

Me retiro da cozinha.

***

Já são 7 P.M da noite e Eloísa ainda está dormindo, resolvi acorda-la mas antes tomei um banho antes de ir até a mesma.
Abro a porta do quarto e vou em direção a mesma, ela está dormindo de forma relaxada com seus cabelos cacheados espalhados pelo travesseiro.

-Está na hora de acordar... -A chacoalho de leve.

Aos poucos ela vai despertando, depois de abrir os olhos ela se senta na cama coçando os olhos.

-O quê faço aqui?? -Pergunta com a voz sonolenta.

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Minha  Secretária Em Forma do Pecado. -L1 Duologia Poderosas.Onde histórias criam vida. Descubra agora