EKSTASE ➛ CHRIS SCHISTAD

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QUINTA-FEIRA

Quem foi o espertalhão que criou a matemática e que fez dela tão importante para quem deseja ingressar no ensino superior?

A maioria dos cursos pediam exame a matemática. E se não fosse à problemática, era a Biologia, que não ficava muito atrás. Embora, se estudasse, tinha boas notas. Suspirava várias vezes, discretamente da professora, evitando o convite para sair da sala.

Noora acabava por sorrir com a quantidade de vezes que rodava o lápis nos dedos e deixava as folhas rabiscadas com desenhos aleatórios, não com matéria. Estava tramada.

Ainda era a segunda aula da semana e estava a sentir-me totalmente desesperada.

- Preciso de explicações de matemática. - Admiti, assim que saímos da sala. - Não posso, nem quero, ter negativas.

- Há um programa em que alunos mais velhos, com excelentes notas, ajudam os mais novos. A professora pode informar-te sobre isso. - Jonas murmurou, quando nos sentamos.

Enquanto estávamos os quatros em paz, sem as ideias aleatórias de Vilde, Jonas explicou-me um pouco sobre os apoios de matemática. Uma professora estava encarregue de destacar, pelos horários, um aluno mais novo a um mais velho, para que as coisas funcionassem.

Os horários eram importantes. Tentavam ajustar os alunos consoante a semelhança pelos dias da semana. Tardes livres ou manhãs livres, para tornar possível as explicações.

Fiquei realmente interessada. Precisava.

- Olá meninos! Vamos almoçar? Há uma pizzaria tão boa aqui ao pé. - A Chris convidou-nos, assim que se aproximou.

- Porque não?

Decidimos acompanhá-la até à pizzaria, aceitando o seu convite para almoçar e onde se iria encontrar com Vilde e Sana. A rapariga não escondeu que tentavam trabalhar em prol de se tolerarem futuramente no Bus.

Pelo caminho, Isak juntou-se a nós e Chris lançava vários cenários em relação ás duas que trabalhavam nas suas diferenças.

Consistiam nomeadamente numa Vilde a chorar e numa Sana a revirar os olhos. Notava-se que tinha uma personalidade forte e que era um pouco agressiva, ao contrário da loira. Uma conversa que podia correr muito mal.

No entanto, deparamos-nos com as duas raparigas a planear o que vestir no dia a seguir, enquanto Vilde se babava para a mesa onde os penetrators estavam.

Assim que o meu olhar se cruzou com o de Chris e ele me lançou o típico olhar matreiro, o meu rosto aqueceu de imediato.

- Merda. - Sussurrei para mim mesma, ocupando um dos lugar que me deixava com as costas viradas para a mesa deles. Felizmente. A pressão que sentia para não olhar para trás era assustadora, visto querer imenso.

Ocupei a minha mente com a ementa do restaurante, tentando arrancar o Chris e todo o jogo de sedução da minha mente.

Noora acabou por desistir de tentar colocar juízo na cabeça da loira mais aluada do grupo e mentalizar-se do que estava por vir. A conversa sobre o quão bom tinha sido com o William e o coração partido na segunda-feira, quando este a ignorar após aquela noite.