Sixteen

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- Eu não estava esperando por isso. – Astoria abraçou o corpo de Draco que estava sentado à beira da cama.

- Acho que não adianta fugir muito disso. – Draco disse simples e aceitou o abraço de Astoria.

- Você não precisa ter tanto medo, Draco. – Astoria beijou seu ombro. – Eu serei uma ótima mãe, nosso filho ou filha, quem sabe, será tão grandiosa quanto nós dois.

Draco sorriu fraco e levantou-se. Rumou ao banheiro e tomou um duche rápido. Penteou os cabelos dessa vez enquanto saía do banheiro, Astoria deu-lhe um beijo rápido e foi para o chuveiro. Draco se apressou em vestir uma boxer, skinny preta, uma camiseta preta e uma jaqueta em tom verde militar. Calçou um tênis preto e correu para o andar de baixo, pegou carteira e as chaves. Aproveitaria que Astoria estava no banho para correr dali.

Assim que estava dentro de seu carro, não perdeu tempo de sair de casa o mais rápido possível. Digitou o número de Blaise e aguardou em linha até que foi atendido.

- Agora você quer falar comigo? – Blaise disse com ironia.

- Você tem razão, eu sou um tremendo covarde. – Draco respondeu. – Eu não sei como não ser um, mas eu fiz uma tremenda burrada, Blaise.

- Tudo bem, eu estou em casa. Pode vir! – Blaise respondeu e encerrou a ligação.

Draco sorriu aliviado enquanto tomava caminho para a casa de Blaise.

Quando apertou a campainha do apartamento do moreno e a porta foi aberta, Draco reparou que Blaise iria fazer jogo duro para perdoá-lo.

- Não pense que receberá a mais calorosa das recepções! – Blaise disse. – Entre e vá logo dizendo o que aconteceu.

- Eu transei com a Astoria e ejaculei dentro. – Draco disse rápido.

- O que? – Blaise se jogou no sofá e Draco suspirou frustrado.

- Eu estava pensando no Potter, você sabe como eu odeio esse garoto. – Malfoy disse. – Eu não sei explicar mas mesmo quando eu quero não sentir raiva, eu sinto. Aqueles olhos verdes me olham de forma tão desafiadora!

- E você achou que as suas frustrações com o garoto fossem ser dissipadas ao transar com a sua esposa? – Blaise o olhou.

- Blaise, eu não sei ao certo. – Malfoy suspirou frustrado. – Eu quase gemi o nome dele!

- Tá, aí temos um real problema! – Blaise o olhou. – Por que diabos você gemeria o nome dele?

- Eu não sei, porra! – Draco respondeu. – Eu acho que a Astoria não percebeu. Mas caralho, Blaise. Eu estou confuso!

- Acho que já tenho uma possível alternativa para tudo isso! – Blaise cruzou os braços. – Me conte toda a sua relação com o Potter, algo que não estou a par dos acontecimentos.

- Não há muito para ser dito, Blaise! O garoto entrou nesse semestre para estagiar e eu tive o incrível azar de tê-lo como meu estagiário. – Draco iniciou. – As coisas na minha vida pessoal não andam a ter bons caminhos, você sabe.

- A pressão para que você tenha um filho. – Blaise o olhou.

- Sim! Astoria chegou a levar meus pais em casa para uma tentativa mais brusca de ceder! – Draco respondeu.

- E você no ápice da loucura cedeu?! – Blaise o olhou.

- Eu não sabia, ok?! Quando eu percebi que minha mente estava sendo voltada para o Potter, eu fiquei sem muito controle de mim! Eu tento racionalizar tudo, Blaise, mas tudo está saindo do meu controle...

Não Brinque Comigo - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora