capítulo 28

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Suas mãos deslizaram por seu corpo, assim que chocou o colchão, os olhos azuis brilhantes em pura luxúria

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Suas mãos deslizaram por seu corpo, assim que chocou o colchão, os olhos azuis brilhantes em pura luxúria. Mikey retirava peça por peça de suas roupas molhadas pela água da piscina, e seu corpo continuava o mesmo de que se lembrava.

— Olhe pra mim — pediu Saori.

— Ele tocou em você? — perguntou ao deslizar seus dedos em seu corpo

— Não — Respondeu Saori — ele não é louco.

— Não mesmo — mikey sorriu e começou a chupar o bico de seus seios.

Com um gemido abafado, Saori mordeu os lábios, a língua quente de Manjiro percorria a áurela de seu mamilo, enquanto brincava com o outro, descendo até o meio das pernas de Saori, Mikey começou colocando os dedos, enquanto observava as expressões de prazer em Saori.

A castanha se segurava nos lençóis, dando arfadas prazerosas, o que deixava ainda mais louco.

— não se segure — disse Manjiro — quero que todos nessa casa, saibam que sou eu a quem você chama.

Ao dizer isso, Mikey começou a chupar Saori, sua língua dançava em sua intimidade, fazendo a castanha gemer de forma prazerosa, ao mesmo tempo que chupava. Quando Saori teve seu primeiro orgasmo, mikey tomou de seu líquido, encarando a castanha completamente entregue a ele.

— De quatro pra mim — Sussurrou

— Acha que manda em mim? — Saori disse com a voz rouca.

— Na cama sim — Mikey sorriu.

— Então está admitindo que eu mando em você?

— Sim — Mikey segurou em sua mão a beijando — agora de quatro pra mim.

Saori fez o que ele pediu, e não demorou para as estocadas se intensificaram e os gemidos de Saori se tornarem uma melodia que apenas Mikey podia e conseguia ter.

Seus movimentos se intensificaram a casa gemido prazeroso de Saori, até chegarem ao orgasmo juntos. Mikey se deitou ao lado de Saori e a puxou contra seu corpo, dando beijos em sua testa e acariciando suas costas em movimentos circulares, até Saori pegar no sono.
Mas havia algo diferente dessa vez, algo que não podia ser falado e apenas sentido. — Manjiro encarou as mãos em silêncio e as levou ao seu peito, essa sensação de calmaria e paz, essa segurança e esse carinho. Não eram dele — o platinado encarou a mulher ao seu lado, Saori estava o encarando com os olhos sonolentos.

— Saori — a chamou num sussurro

— Apenas sinta — a castanha sorriu — eu te amo Manjiro Sano.

Seu corpo inteiro arrepiou, e algo o prendeu. Seus olhos deixaram uma lágrima escapar, esse era o poder da ligação, uma ligação íntima e confidencial de dois sentimentos unidos e um único coração batendo para duas pessoas.

— Eu também te amo, Saori Haruchiyo — Disse com um selar em seus lábios e as mãos entrelaçadas.

Para amar alguém, não precisa de muitos toques, muitos beijos, e nem mesmo muita atenção. — Quando você ama alguém, basta um olhar, um sorriso e uma única palavra para fazer a explosão de sentimentos em seu interior. Claro que todos amam, a atenção e o cuidado, mas o sentimento é puro e até mesmo o mínimo toque pode causar as borboletas que um beijo ou um toque poderia proporcionar, esse é o verdadeiro significado de Amar alguém, mesmo que não possa o tocar.

Cumplicidade, essa é a descrição mais sensível para o amor que liga duas almas gêmeas.

Quando mikey acordou no dia seguinte, Saori não estava ao seu lado, o platinado se levantou assustado, como se tudo o que tivessem passado fosse apenas um sonho feito de sua mente. Assim que levantou encontrou um pequeno bilhete na cômoda.

Vou te dizer mais uma coisa. Um pecado real não pode ser expiado, não importa o que você faça. “ — Saori


Mikey desceu, após fazer suas higiene e encontrou todos reunidos na sala de sua casa. Shinichiro estava sentado no sofá com a cabeça baixa.

— o que aconteceu? —  perguntou Mikey

— Vem ver — Ran disse ao abrir a porta de entrada.

Lá estavam enormes caixas. Sanzu e Draken estavam abrindo elas, mostrando todo o conteúdo, desde armas, a coleção de artes dentre jóias e roupas, e haviam algumas com toneladas de drogas disfarçadas de sacos de farinha de trigo.

—O que isso significa? — Manjiro perguntou

— Um presente da minha irmãzinha — Sanzu ironizou — tudo isso é o que estava na base secreta do Kisaki.

— Eles estão deixando a cidade — Rindou disse ao mostrar outro bilhete para Manjiro.

Juro que, não importa onde eu esteja, sempre voltarei viva para você.

Mikey ficou encarando o pequeno papel, e encarou Sanzu que deu de ombros.

— A guilda de informações desapareceu — Draken disse — eles deixarem um bilhete para o Naoto, dizendo que ficariam fora até a poeira baixar.

— Pelo jeito fomos deixados novamente — Sanzu disse — aquela pestinha, ela não poderia simplesmente dizer que precisa de ajuda?

— Estamos falando da Saori — Draken disse — tudo nela é literalmente imprevisível

Mikey continuou em silêncio, pois dessa vez ele sabia exatamente como ela estava. Pois aonde quer que fosse, ele a sentiria através da ligação.

𝑨𝒛𝒖𝒍 𝑪𝒐𝒎𝒐 𝒐 𝑪𝒆́𝒖 - 𝑴𝒂𝒏𝒋𝒊𝒓𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒐 Onde histórias criam vida. Descubra agora