fifty-six

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VINNIE HACKER

📌 New York, Manhattan

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📌 New York, Manhattan..

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maratona 6/6

- Sr. Hacker, tenho mais informações sobre a cirurgia da sua filha. - Eu me levantei depressa, me aproximando dele. Logo senti a mão pequena de Alexia, tomando a minha. Me senti um pouco melhor, com ela ali. Ela era minha rocha. 

- O que aconteceu? Ela piorou? Eu preciso vê-la doutor... - Implorei, tentando não soar desesperado, mas acho que falhei. Ele suspirou. 

- Como lhe expliquei, a cirurgia da sua filha é bem simples, assim como a recuperação. Porém, nós precisamos de uma bolsa de sangue pra repor todo aquele que ela perdeu devido a anemia. Fora que também, podem haver imprevistos na cirurgia. - Ele começou e eu franzi o cenho. Hospital havia estoque de bolsas de sangue, eu mesmo doava sempre que podia. 

- Sim, mas isso é simples, não? Vocês têm um banco de sangue pra isso. - Falei, como se fosse óbvio. 

- Temos, mas o problema é que sua filha tem sangue O-, o mais raro de todos. Todo nosso estoque foi usado essa madrugada, já que tivemos que atender um acidente de ônibus com muitas pessoas. Estamos sem nada. Eu fiz o pedido pra outro hospital, mas vão demorar mais de cinco horas pra chegar. Precisamos disso agora.

- Falou, tentando conter a urgência na voz. 

- Eu não posso doar, eu...meu sangue é A+. - Me deixei cair na cadeira, desolado. 

- Algum de vocês é O-? - Perguntou o médico, olhando ao redor. 

- Eu sou, mas... - Olhei pra Lex, com expectativa.

- Eu estou com anemia, creio que não vou poder. - Joguei minha cabeça pra trás, já começando a me desesperar. 

Lex apertou minha mão e eu limpei as lágrimas do meu rosto. Ela parecia culpada. 

- Infelizmente não poderá mesmo. Alguém mais? - O médico olhou pra Blair e Chuck, ambos negaram. Assim como Denise, até que... 

- Eu posso doar. - Kit falou e eu fechei os olhos, com alívio.

- Estou em excelentes condições físicas e em jejum a mais de oito horas. - Completou. 

E assim o médico o levou, sem que eu pudesse ter tempo de agradece-lo. Ele estava tentando roubar minha mulher, mas iria salvar a vida minha filha. Eu não era idiota ao ponto de ignorar esse fato. Puxei Alexia pro meu colo e a abracei. 

- Por favor, só deixa eu sentir você aqui...Eu preciso disso. - Sussurrei entre os seus cabelos e ela assentiu. 

- Irei buscar um café pra todos. - Chuck falou e demos os nossos pedidos a ele. 

- Traga algo que Alexia possa comer. - Pedi e ele assentiu, saindo em seguida. 

Meia hora depois, estávamos com a barriga cheia e um pouco mais acordados. Fiz Alexia comer um croissant recheado com peito de peru e um muffin de banana.

Ela fez careta, mas comeu até mesmo as migalhas com boa vontade.  Denise me jogava olhares atravessados, mas eu não me importava. Kit apareceu na sala de espera e se sentou.

Blair gentilmente ofereceu um copo de café e alguns sanduíches que Chuck comprara pra ele. 

Eu me levantei e ofereci minha mão. Kit olhou pra mim, sem entender, mas a apertou. 

- Obrigado por salvar a vida minha filha. - Falei, sendo totalmente honesto. Ele se levantou e andou alguns passos pra longe de mim, olhando para os quadros da sala, como se fossem muito interessantes.

- Tenho uma dívida com você. 

- Eu não fiz por você. - Comentou, com a voz baixa.  Os olhos das garotas estavam em nós, eu podia sentir. Talvez estavam pensando que iríamos brigar novamente. 

- Fez por Alexia? Não importa também... - Disse, mas ele me interrompeu. 

- Eu fiz por Faith. - Ele me olhou e eu franzi o cenho, confuso. 

- Por Faith? Porque você faria isso por ela? Você nem mesmo a conhece. - Respondi, cauteloso. 

- Eu fiz, porque ela é minha filha. - Ele disse lentamente e se virou, me encarando. 

Eu ofeguei e no minuto seguinte, acho que desmaiei..

- bia

- bia

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𝐁𝐀𝐁𝐘𝐒𝐈𝐓𝐓𝐄𝐑 Onde histórias criam vida. Descubra agora