𝐕𝐢𝐧𝐜𝐞𝐧𝐭 é o ceo de uma grande companhia em Manhattan, fez sua fortuna trabalhando duro e depois de ficar viúvo precisava de alguém disponível pra cuidar de sua filhinha de seis meses.
𝒐𝒖
𝐀...
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📌 New York, Manhattan..
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Alexia e eu fomos interrompidos e não vou negar, ao mesmo tempo que queria, eu também não queria ter recebido essa notícia. Não agora, estando tão despreparado.
O corpo pequeno e cheiroso da mulher que eu amo, me ampara. Seus braços me rodeiam e me afagam com carinho, enquanto minha dor sai em forma de lágrimas. Grossas e dolorosas lágrimas.
Chorar por um filho que você nunca conheceu é a realidade de vários pais em todo o mundo. Nenhuma palavra é o suficiente pra expressar a sensação. Saudade de alguém que você nunca viu, nunca tocou, nunca beijou.
A saudade é cruel. Mais cruel ainda, foi o que Valentine fez comigo e eu ainda não sabia o porquê. Eu lhe dei tudo que eu tinha, coloquei o mundo aos pés da mulher errada e paguei caro por isso.
- Por favor meu amor, você precisa se acalmar. - Alexia murmura baixinho. Ouvir a voz dela me acalma, assim como sua presença. Depois de alguns minutos eu finalmente consigo me recompor e a solto.
Ela limpa minhas lágrimas ao invés das próprias lágrimas dela e segura meu rosto em suas mãos. Fecho meus olhos novamente e respiro fundo.
Nunca será fácil.
Mas é menos pior porque ela está aqui comigo. Coloco minhas mãos em cima das suas e tomo consciência de quão pequena e frágil ela é.
- Obrigado. - Consigo dizer sem gaguejar. A olho novamente. Os olhos azuis cheios de perguntas e indagações.
- É dolorido, eu sei. Mas seria pior se eu passasse minha vida toda atrás do meu filho, sabe? - Ela concorda, mas segue em silêncio.
- Eu disse que precisava desse encerramento, dessa despedida. Todo pai tem direito de dar um enterro digno para o próprio filho. - Engulo o bolo na minha garganta e vejo os lábios de Alexia tremerem.
- Meu Deus, você é tão forte... - Alexia murmura, colando sua testa na minha e acariciando minha bochecha.
- Sou ainda mais forte, porque tenho você comigo, bebê. Eu preciso de você, mais do que nunca. - Envolvo meus braços na cintura de Alexia.
- Amanhã, você irá comigo? - Estou tremendo, mas não consigo evitar. A ideia de me despedir do meu bebê sozinho me dá calafrios.
- Não precisava nem perguntar. Estarei com você sempre, vincent. Mesmo que não queira. - Ela roça seu nariz no meu e suas mãos delicadas deslizam até minha nuca, em uma carícia deliciosa.
- Antes de você, eu realmente nunca tive ninguém pra chamar de minha. - Cheiro seu pescoço e Alexia se arrepia. Como ela conseguia me distrair dessa forma, mesmo sem ter feito nada? Apenas o fato de me tocar...
- Creio que é melhor não termos essa conversa agora, isso pode esperar. Você precisa comer e ir dormir, teremos um dia cheio amanhã. - Declara, tentando se afastar, mas eu a prendo junto a mim.
- Dorme comigo? - Peço baixinho. Os olhos de Alexia se arregalam e ela começa a negar com a cabeça.
- Por favor, Lex. Não quero ficar sozinho essa noite.
- Como você joga sujo, hacker. - Ela cerra os olhos e dou um sorriso sem dentes.
- Tudo bem, mas antes terá que jantar tudo e... - Coloca um dedo em riste
- Não irá acontecer nada, fui clara? - Eu concordo. Ela não quer que aconteça nada? Depois o bipolar sou eu. Era ela quem estava discutindo e minutos atrás, exigindo que eu fizesse alguma coisa.
Durante o jantar, Alexia tentou me distrair e durante alguns momentos, ela conseguiu. Tudo sobre Faith me interessa e os avanços que minha filha estava tendo, engatinhando pela casa me deixavam feliz.
Quando fomos pra cama, Alexia seguia me mostrando vídeos de Faith escapulindo de sua vista e revirando tudo que conseguia alcançar. Faltava pouco pra que ela ficasse de pé e eu definitivamente gostaria de estar perto quando ela desse os seus primeiros passos e graças ao bom Deus estava quase perto de acontecer.
Nos deitamos de lado, um de frente para o outro, assim que Lex deixou o celular de lado. A única luz no quarto, era a que vinha da lua.
Eu conseguia ver os contornos perfeitos de Alexia, mesmo com o pijama de flanela rosa que ela usava.
- Como você acha que vai ser amanhã? - Ela perguntou sem jeito, mordendo os lábios. Respirei fundo, pensando no que responder.
- Sinceramente? Não tenho a mínima ideia. Quero ver aonde ele ou ela está primeiro, antes de tomar qualquer providência. O detetive me mandou o endereço por mensagem, mas resolvi não olhar agora. - Murmurei, sentindo meu coração pesar mil quilos.
- Hei, não perguntei isso pra te deixar mal. Vamos, você precisa dormir. - Falou, se aproximando mais e acariciando meus cabelos.
Então ela fez algo que eu não imaginaria. Ela cantou. E foi a melhor coisa que escutei em toda minha vida.
Fechei meus olhos, ouvindo ela cantar baixinho pra mim. Sua mão não deixava de me tocar e eu me sentia nas nuvens. Eu abri meus olhos novamente e Lex me encarava tão apaixonada como na primeira vez que nos declaramos.
Seguro sua mão e beijo a palma demoradamente. Não conseguia falar, muito menos tinha coragem de interrompê-la. Ela cantava conectada com a música, sentindo a letra, cantava com emoção.
Nossos narizes estavam encostados e eu sentia sua respiração rápida tocar meu rosto. Apertei sua cintura e vi que Lex quase ficou sem fôlego.
Os olhares não deixavam de se cruzar e eu amava essa conexão que tínhamos quando estávamos juntos.
- Eu amo você. - Ela deu um sorriso enorme, que deixou meu coração doído, um pouco mais leve.
- Eu também amo você. - Ela repetiu
- bia
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