𝐕𝐢𝐧𝐜𝐞𝐧𝐭 é o ceo de uma grande companhia em Manhattan, fez sua fortuna trabalhando duro e depois de ficar viúvo precisava de alguém disponível pra cuidar de sua filhinha de seis meses.
𝒐𝒖
𝐀...
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📌 New York, Manhattan..
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- Você está brincando, certo? Alexia lambe o chão que você pisa, tanto que deu o maior fora no nosso cozinheiro depois que vocês voltaram da viagem para o Canadá. Eu sei que você está nervoso, cara. Mas ela te ama, todo mundo consegue ver. - Ele sorriu e abriu a porta do quarto.
Caminhei pelo corredor do quarto dos empregados e resolvi ir até o meu escritório colocar a pasta em um cofre. Deus me livre se essas informações caíssem em mãos erradas. Seria um prato cheio para a imprensa não me deixar em paz por longos meses.
Não sei como consegui fazer com que o casamento ficasse em segredo.
Torci para que Lex não tivesse odiado tanto a roupa que escolhi. Ou que pelo menos, me amasse tanto, que a roupa a qual ela iria se casar acabaria por ficar apenas em segundo plano. Na sala de estar me deparei com as simples cadeiras que havia alugado e a mesa onde o juiz de paz nos faria assinar os documentos.
Não havia nenhuma decoração, tapetes ou flores. Ela com certeza daria um ataque assim que visse esse lugar. Apertei os passos, me lembrando de que lá poderia ligar para Blair se apressar e ai faria de tudo para que Lex não descesse até que tudo estivesse perfeito do jeito que ela queria.
Qual foi a minha surpresa ao ver minha porta aberta e todo local revirado. Alexia estava vestindo um conjunto horrível de seda composto de uma saia até os joelhos. A roupa era definitivamente uma merda, mas ela continuava linda, até mesmo com os cabelos apontados para vários lugares. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, a cara fechada e o olhar afiado me dizia que algo estava errado.
- Lex. - Sussurrei, sem forças para falar naquele momento. Meu coração acelerou no momento em que ela apertou o botão da secretária eletrônica e eu pude ouvir a voz de Blair. Como se não bastasse, Theo também havia mandado uma mensagem.
Eu estava desolado, ela sabia de tudo agora. De todos os detalhes do plano estúpido que eu havia colocado em minha cabeça, de tudo que eu havia planejado para fazê-la sofrer um pouco cada dia desde o primeiro dia de casamento, até o último. Sendo que este, eu não sabia quando seria.
Mas o que ela não sabia é que eu havia me arrependido, que eu a amava de verdade e que no fim, eu iria lhe dar o casamento que ela tanto queria. Agora era tarde demais e eu ia perde-la.
- Porque? - Ela murmurou. Não me fiz de desentendido, eu sabia muito bem sobre o que a pergunta se tratava.
- Ouvi sua conversa com Denise no telefone no nosso primeiro dia de viagem ao Canadá. - Murmurei de volta e lentamente entrei no escritório, com medo de sua reação.
Joguei o paletó no sofá, juntamente com a pasta que carregava todos os anos de mentira que vivi em minha vida.
- O quanto você escutou daquela conversa, vincent? - Ela perguntou soando envergonhada e passou a mão pelo rosto, tentando limpar as lágrimas.
- Toda conversa, Alexia. - Respondi. Não havia mais espaço para mentira entre nós. Precisava dizer o que estava entalado na minha garganta. A mentira só afasta as pessoas, só destrói, corrói. Eu sabia disso agora. Eu precisava tanto dela, tanto. Tinha tanto para dizer, também. Mas precisávamos resolver aquele problema. Seria tóxico para nós dois continuarmos assim.
- Aquilo foi dito em um impulso vinnie, foi uma ideia louca de quem não queria admitir que estava apaixonada, muito menos para a melhor amiga. Tudo mudou naquela noite, eu me entreguei a você, seu idiota! - Falou em tom hostil, me encarando novamente.
- Só porque eu fui acompanhante, não significa que eu iria sair por aí transando com qualquer um. Muito menos com você! - Ela se abraçou e queria ser eu a abraça-la daquela forma. Consolá-la pelo erro que eu mesmo cometi.
- Eu sei, Lex. Olha, me perdoa... Eu vi a tempo o erro que eu estava cometendo ok? Eu te amo, me apaixonei por você e ouvir aquela ligação, com você falando que nunca ia me amar me quebrou. - Minha voz tremulou e acabei soando mais dramático do que gostaria.
Eu andei em sua direção, mas ela recuou. Merda. Isso doeu. Ela me rejeitava pela segunda vez. Da primeira, ela não sabia que eu a escutava.
- Você ser acompanhante não mudou nada, Alexis. Pelo contrário, quis dar uma chance de você mudar de vida, por isso te ofereci o emprego. - Estendi minha mão, para tentar tocá-la. Precisava sentir sua pele contra minha, seu calor. Só que ela me recusou, mais uma vez.
- Aé? Percebeu bem no dia que íamos casar, que conveniente, não é? - Disse com ironia. -
- Vocês ricaços acham que podem manipular a vida das pessoas da maneira que bem entendem. Mas escuta uma coisa, hacker. Eu não quero a porra do seu dinheiro, algum dia sim eu quis, mas tudo mudou. Você poderia muito bem ter que confrontado, ter dito alguma coisa e não ter tentado bancar o rei do mundo! - Gritou, com o dedo em riste e a respiração rasa.
- bia
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