ALEXIA TRINITY
📌 New York, Manhattan..
Acabamos dormindo juntas em minha cama e vendo um filme, já que vinnie ainda não havia chegado. Liguei para o seu celular inúmeras vezes, mas só dava caixa postal.
Talvez ele estivesse em uma despedida de solteiro com os amigos, então deixei uma mensagem. Acordei bem cedo e percebi que Faith estava ardendo em febre. Suas bochechas estavam vermelhinhas pelo calor, então rapidamente tirei sua roupa e lhe dei um banho.
A mediquei com o remédio que o pediatra deixou para essa ocasião e ela rapidamente voltou a dormir. Sorri quando vi que a febre havia cedido, então respirei aliviada. Esses momentos sempre me deixavam tensa.
Mas se eu tivesse que correr para o hospital e ter que cancelar tudo, sem dúvidas eu faria. Entrei no meu banheiro e sorri para o meu reflexo. Hoje era o dia. Finalmente eu estaria casada com o homem dos meus sonhos. Aliás, nem mesmo em meus melhores sonhos pensei que conseguiria alguém como hack, considerando a forma como tudo começou.
A vergonha tomou conta de mim mais uma vez, só de pensar em tudo que falei para Denise naquela noite por telefone. Graças a Deus aquelas ideias totalmente loucas saíram da minha mente. O que eu estava pensando?
Tomei um banho rápido, apesar de querer ter demorado, havia um bebê que eu precisava vigiar em minha cama. Ouvi uma batida em minha porta e rapidamente abri, torcendo para que fosse vinnie. Tentei esconder minha decepção, quando María apareceu sorrindo para mim. Pelo visto, já estava pronta.
Hacker quis que a cerimônia fosse as dez da manhã e María, como sempre, estava mais adiantada do que todos.
- Bom dia nina! - Ela estendeu uma sacola de vestido para mim e eu quis pular de alegria quando percebi que veria finalmente o meu vestido de casamento.
- Isso chegou para você, creio que esteja ansiosa para ver não é? - Sorriu e eu tomei a sacola de sua mão, abraçando-a em seguida.
- Sim, Mah. Eu estou tão feliz! - Ela afagou minhas costas e se separou
- Sabe que horas vinnie chegou ontem a noite?
- Infelizmente não niña e nem se atreva a ir bater naquela porta, me ouviu? Dá azar ver o noivo antes do casamento. - Disse autoritária e rapidamente se retirou.
Minhas mãos estavam suando e sem perder tempo, desci o zíper da sacola. A decepção foi tão grande que por um momento, pensei que fosse desmaiar. Será que era alguma brincadeira de vinnie? Pois se fosse, era de muito mal gosto.
Me sentei na poltrona mais próxima, tentando conter as lágrimas. O emblema de Vera Wang na capa não deixava dúvidas de que a roupa fora cara, mas o design... Ainda não estava acreditando que me casaria com um conjunto de saia e terninho de seda, e nem era branco pelo amor de Deus!
Era a porra de um terninho cor de champanhe! Quem eu seria nesse casamento, a noiva ou a mãe do noivo? Eu sei que vincent queria algo minimalista, mas isso era demais.
Observei meu anel, ainda na mão direita. Tão simples quanto o meu "vestido" de noiva... Segurei o choro, afinal, as olheiras já bastavam. Não precisava ficar com o rosto inchado e os olhos vermelhos para completar o pacote.
Respirei fundo e resolvi me trocar, quão ruim poderia ser afinal? Comparado ao resto da vida que teria ao lado dele e de Faith, isso era somente algo material. Tentei me convencer e confesso, não foi fácil. Resolvi não me olhar no espelho e esperar Denise para fazer minha maquiagem.
Meus nervos estavam à flor da pele e eu com certeza iria fazer algo bem cagado em meu rosto, do jeito que tremia. Calcei minhas sandálias, que graças a Deus, combinavam com aquele conjunto horroroso que eu usava.
A saia batia um pouco abaixo do joelho e eu quis gemer quando reparei aquilo. Tentei ser positiva e resolvi escrever uma carta para vincent, à moda antiga. Faith ainda dormia tranquilamente, cercada por travesseiros em toda cama.
Procurei por papel e caneta em todo meu quarto e por incrível que pareça, não encontrei nada. Até mesmo encontrei um cartão no fundo da minha bolsa com o logo de uma tal de Sophia Beorlegui e o endereço logo abaixo.
Forcei minha mente a se lembrar do que se tratava e me veio o último dia que trabalhei como acompanhante. Engoli seco e joguei o cartão na bolsa mais uma vez. Não era momento de me lembrar daquele dia.
Instintivamente, levei minha mão até a bochecha onde havia sofrido a contusão. Faith se mexeu na cama e eu rapidamente me voltei para o presente. Caneta e papel. Que tipo de casa não tinha caneta e papel? Me lembrei do escritório de vincent no primeiro andar e resolvi arriscar.
Liguei a babá eletrônica e deixei a porta do quarto encostada, me assegurando de que Faith estava bem antes de finalmente descer
- bia
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𝐁𝐀𝐁𝐘𝐒𝐈𝐓𝐓𝐄𝐑
Fanfiction𝐕𝐢𝐧𝐜𝐞𝐧𝐭 é o ceo de uma grande companhia em Manhattan, fez sua fortuna trabalhando duro e depois de ficar viúvo precisava de alguém disponível pra cuidar de sua filhinha de seis meses. 𝒐𝒖 𝐀...