18 CORTE DOS SONHOS

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Feyre estava sentada com um livro na mão quando algo caiu a sua frente com um baque seco. Era Reveladora da verdade. Feyre sentiu-se gelar por dentro e pânico crescer dentro de si. Ela imediatamente soube o que significava: Azriel precisava de ajuda.

A Grã-senhora levantou-se rapidamente e chamou Rhysand pelo laço.

Ele apareceu na sala imediatamente, com seu semblante sombrio.

–Nós precisamos ir salvá-lo. – ela disse com pressa de uma expressão preocupada. Ambos estavam aflitos, mas Feyre sabia qual era o maior medo de seu parceiro. Ele temia que Erya tivesse comprometido a missão em favor de Keir, e se sim o que aquilo queria dizer. Mas apesar de tudo isso o irmão e o Grão-senhor brigavam para decidir o que fazer. A fêmea sentia sua apreensão.

–Você sabe que não podemos deixar nosso povo desprotegido e nem nosso furturo em risco. – ele disse sério. Feyre, por reflexo, passou a mão sobre a barriga. Conhecia aquela expressão, ele estava montando um plano. Ela quase conseguia ver as engrenagens se movimentando na cabeça dele.

–Azriel também é nosso povo e nossa família, Rhys. – ela disse com uma expressão feroz no rosto.

–Eu sei. – disse o Grão-senhor. Ele a encarou quando disse –Vamos falar com Helion. Com certeza Helion vai ajudar. Mas não sei se chegaremos a tempo.

...

Então eles atravessaram para a Corte Diurna, mais especificamente para o Palácio do Sol. Era o principal prédio do conjunto de palácios da Diurna. Não se sabia muito de como era dentro da corte Diurna, Helion não gostava muito de convidados. Só sabia-se que Helion era dententor de muito conhecimento. A melhor biblioteca de toda Prythian e talvez do mundo fosse de seu amigo.

O Palácio do Sol era um prédio muito alto, todo em mármore branco com teto de ouro em forma de sol e janelas com ouro branco. Todas as janelas possuíam cássias-imperiais adornando a contrução. As portas da frente eram de aço banhando em ouro com adornos de sol e vinhas representando o poder da corte e de seu Grão-senhor. Rhysand entrou no palácio sem ser anunciado e bateu à porta da sala do trono.

Feyre pensou em como ele gostava de fazer entradas dramáticas. Mas guardou o pensamento para si, não era hora de piadas.

Logo, entrou na sala do trono, onde Helion atendia alguns súditos. O Grão-senhor, encontrava-se sentado em seu trono dourado, os encarou com a sobrancelha escura erguida. Feyre notou que os adornos do trono foram entalhados para criar um halo quando a luz batesse ali, para que brilhasse atrás do Grão-senhor.

-Que surpresa agradável. - Disse o macho. - A que devo a presença de dois Grão-senhores à minha Corte, sem serem anunciados?

-Gostaria de nos desculpar por nosso comportamento pouco cordial - disse Feyre apreensiva - Mas gostaríamos de falar com você a sós, por favor, Helion.

O Grão-senhor da Diurna virou-se para desculpar-se com o súdito que atendia.

–Não se preocupe, quando terminar com eles. Nós voltaremos imediatamente para a sua questão. –O macho falou para o feérico no centro do salão.

Todos se retiraram, deixando apenas os Grão-senhores juntos. Rhysand os envolveu num escudo de poder para evitar de serem ouvidos.

–Vejo que o assunto é realmente sério. Falem logo, estão me assustando. – A preocupação brotava nos olhos castanhos de Helion.

–Nós mandamos Azriel numa missão com uma... companheira suspeita, para dizer o mínimo, e acabamos de receber isso. – Rhys disse, então Feyre mostrou Reveladora da verdade. – Nós achamos que seja um pedido de ajuda. Mas não podemos deixar nossa Corte. Somos os únicos que podem defendê-la se algo acontecer, além de não queremos expor o bebê.

CORTE DE FOGO E PESADELOS (uma fanfic de Acotar)Onde histórias criam vida. Descubra agora