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Não falei, não confiava em minha voz. Ele voltou a se encosta na cadeira, seu olhar sobre mim, o fogo que eu tinha no beco era básico comparado ao que estou sentindo agora, sem a máscara ele ficava ainda mais atraente. Cruzei minhas pernas por sentir um desconforto.

Me levantei pra tentar amenizar os nervoso, o olhar dele me seguindo para todos os cantos que eu andava. Parei a frente dele.

-- acho melhor você ir__ coloco minhas mãos na cintura.

-- você quer mesmo que eu vá?__ ele se levanta aproximando seu corpo do meu, a reação foi instantânea, meu corpo tremeu com sua aproximação, relaxei minha mão e dei um passo para trás, ia dá outro pois estávamos muito perto, mas sua mão em minha cintura me impediu, ele me puxou para mais perto, bati minhas mãos em seu peito.__ diga me,você quer que eu vá?

Engoli em seco, seu corpo estava quente,conseguia sentir a resistência que ele tem para controlar seus ferimonios, diferente dos meus que estão saindo descontrolados.

Neguei, eu não queria que ele fosse embora. Desci minhas mãos de seu peito, e as levei para as costas dele, era um abraço frouxo, eu queria que ele entendesse que não era para ele ir.

A mão que não estava em minha cintura levantou meu rosto com carinho, encarei os olhos dele, esses que nunca me enganaria, só precisava olhar para eles para conhecer-lo. Lubrifico meus lábios e os abri minimamente. Seu polegar se movendo de vagar contra minha bochecha, toda a raiva que sentir a pouco foi embora, ele não mentiu, por que eu nunca perguntei nada, então essa raiva era falsa.

-- esse e um lugar digno de você, mas não posso fazer se você não quiser.__ a voz dele soou baixa.

Minha voz falhou, eu queria dizer o quanto eu queria, mas minha voz me deixou. Usei a força que ainda tinha em minhas pernas e levantei os pés para ficar mais alto, fechei os olhos quando sentir meus lábios encostando nós dele, não queria ver se estava fazendo certo ou não.

Sua mão abandonou meu rosto e foi para minha cintura,com a pegada dele tive que levantar mais os pés. Levei um leve susto quando sentir sua língua pedindo passagem, permitir e sentir uma incrível sensação, fiz o mesmo, e gostei ainda mais, sua boca macia e o gosto de café, se misturando com a meta da minha própria, agradeço por ter escovado os dentes depois do banho. Já estava ficando sem ar, mas não queria parar, suas mãos desceram para minhas coxas e ele puxou meu corpo para cima, agarrei a cintura dele com minhas pernas, a região de sua virilha estava bem mais quente que o resto de seu corpo. Achei que ele ia me levar para a cama, mas ele me encostou em uma das paredes, paramos o beijo por uma necessidade cruel de ar, eu estava bastante ofegante, meu peito subia e descia em uma velocidade estranha, o olhei, aquele sorriso iluminado seu rosto um pouco vermelho pela falta de ar de agora pouco, ele começou a beija meu pescoço, na hora um arrepio passou por minhas costas, uma das mãos subiu vindo direto para dentro de minha blusa, seus toque quente encontrando meu mamilo duro, mordo os lábios para não gritar, era uma sensação incrível, sentir o cheiro dele se misturar com o meu. Forte e incrivelmente viciante, já estava sentindo gosto de sangue quando parei de morde meu lábio, os beijos dele subindo pelo meu pescoço, passando por meu maxilar e voltando a meus lábios, sei que ele também sentiu o gosto do sangue.

Sentir seu membro quando ele soltou um pouco o aperta no meu corpo na parede, poderia implorar por mais contado, mas queria apreciar tudo que ele tem para me mostrar, separamos o beijo novamente e ele me colocou no chão, sua mãos foram muito rápidas em tirar minha blusa, na parte de baixo eu mesmo me pus a tirar, estava começando a sentir a vergonha quando as mãos dele guiaram as minha para tirar sua blusa, o abdômen dele era bem definido e o toque na pele nua era mil vezes melhor do que a sobre suas veste, olhei para ele quando minhas mãos desceram involuntárias para sua calça, ele balançou a cabeça em aprovação, seu volume era inacreditável, eu nunca vi outro membro além do meu, e tinha um pouco de medo do dele, parecia incrivelmente grande. Quando o despi tive a certeza, era mesmo muito grande, o medo começou a tomar meu corpo. Estava um pouco trêmulo quando ele me pegou novamente no colo.

-- não se assuste, não vou machucar-lo__ sua voz doce em meu ouvido me tranquilizou.

Ele voltou a me beijar, abracei seu pescoço com força, tudo que eu não queria era cai por descuido meu, minha pouca unha cravou na pele dele quando sentir um de seus dedos entrando, era desconfortável, mas também trazia uma sensação boa. Mordi o lábio dele ao sentir o segundo dedo, foi para conter um gemido alto.

Parei o beijo e respirei fundo, ele não mexeu os dedos, talvez fosse para que eu me acostumar-se. O desconforto passou, estranhamente eu conseguia sentir meu lubrificante natural descendo para a mão dele, me mexi um pouco em busca de mais sensações. Seus dedos se mexeram devagar, era muito gostoso, mas algo naquilo me fazia soltar vários gemidos, para tentar controlar-los comecei a beijar o pescoço dele.

Ele também soltava gemidos baixos, era estranho como nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Sentir meu ápice perto, era diferente de quando eu estimulava meu membro no banho, estava vindo bem mais forte, subi meus beijo de seus pescoço para seu maxilar, logo estava em seus lábios, um beijo selvagem se misturando com meu limite alcançado, separei meus lábios dos dele apenas para jogar a cabeça para trás, gemi descontrolado, aquela sensação dominou todo meu corpo, eu só sentia ela e seus dedos se mexendo fundo em meu interior.

Respirei forte quando a sensação foi passando, nossos abdômen cheios de meu sêmen, fiquei com um pouco de vergonha, meu rosto estava queimando. Mas não pareceu incomodá-lo, ele tirou os dedos e logo o sentir força seu membro em minha entrada, mordi os lábios mas nem isso segurou meu gemido alto de dor, sua mão desocupada abraçou forte meu corpo contra o dele.

--shh, já passa__ ele falou em um murmurou em meu ouvido, em seguida um beijo molhado em meus rosto. Sentir as lágrimas saindo quando ele forçou de novo, encaixei minha cabeça na volta de seu pescoço e cravei meus dentes em seu ombro, era melhor do que descontar em meus lábios, ele gemeu quando apertei minha mandíbula ali.

Estava me sentindo cheio, seu membro era mesmo muito grande, e não deixava espaço em meu interior, meu lubrificante natural tentando se espalhar por todo aquele tronco, para ajudá-lo a se mover com facilidade. Respirei fundo quando ele parou, me acostumar com sua extensão seria mais complicado do que com os dedos, o encarei com os olhos ainda marejados, seu polegar já secando o rastro que as lágrimas deixaram, sorri cansado para ele, eu desejava isso, e sabia que iria dor, mas isso não me incomodava nem um pouco, ele sorriu para mim e voltou a me beijar, a necessidade que transparecia em seu beijo era hipnotizante, me fazia querer mais dele, quando ele começou a se mexer sentir dor, mas logo ela se foi dando espaço somente ao prazer, queria poder fazer mais do que só aproveitar de seu prazer, mas seu corpo prendia forte o meu contra a parede. Sentir suas estocadas fortes em meu interior, os gemidos querendo correr soltou pelo quarto, paramos o beijo pois a falta de ar vinha mais rápida, o suor já estava tomando conta, mas não estávamos dispostos a para.

Já estava sentindo meu limite se aproximando, mas não achava justo eu gozar novamente enquanto jongin ainda não tinha ido, segurei com toda minhas forças, isso fazia meu corpo explodir em várias sensações diferente. Jongin começou a gemer alto, minha mão foi a sua boca instantaneamente, não podíamos ser pegos, pelo menos minha cabeça ainda entendia isso, mas meus gemido também ficaram mais altos, a mão dele veio rápido também, mesmo assim ainda tive que morde meus lábios para conter o último gemido, meu corpo sentiu o líquido dele me preenchendo ainda mais, e logo gozei também, o gemido se desfazendo junto com minhas forças, respirei com dificuldade por sua mão ainda em minha boca.

Quando seu membro foi retirado de mim sentir seu líquido se juntar a meu lubrificante natural, descendo ambos por minhas pernas.

Se tivesse sido colocado no chão teria caído, minhas pernas não me respondiam. Meu coração por outro lado se entristeceu ao vê-lo se vestir.

-- vamos nos ver de novo?__ pergunto desconhecendo minha voz chorosa.

Ele me olha e vem até mim, toma meus lábios em um beijo rápido.

-- mas e claro, você não vai fugir de mim__ ele sorri ao se afastar, e toca meu nariz.

Em segundos estou sozinho no quarto, apenas a sensação que ele deixou ficou.

Intenso (Kaisoo)✓Onde histórias criam vida. Descubra agora