Então isso é o amor ? Ele faz a vida parecer divina

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Pétalas de flor se espalham pelo chão quarto, as velas com aroma de peônias iluminavam romanticamente o ambiente, os corpos em pé naquele espaço se sentem mutuamente dominados por múltiplas emoções. As mãos de Mew tocam com delicadeza a face do jovem príncipe, que fecha os olhos devido ao arrepio que ouriça sua pele, as mãos do homem contornam seu rosto, desenhando as feições de Gulf, um beijo toca sua testa, seus olhos, suas bochechas, a ponta de seu nariz, até que param em seus fartos lábios. Um beijo doce e calmo acontece, mas é suficiente pra causa um fogo no corpo de Nattarin. As mãos ainda acariciam sua bochecha, enquanto a língua pede passagem pra dentro de sua boca, o mais novo ainda mantém os olhos fechados mas prontamente abre os lábios, mal podendo esperar para sentir aquele calor novamente. As mãos de Mew escorregam levemente até seu ombro, puxando delicado o roupão que os cobria, os lábios são levemente mordidos antes da boca abandonar a sua, e percorrer a pele de seu pescoço, arrancando pequenos ofegos de Gulf.

A boca quente provava daquela pele que por anos foi o motivo de seus sonhos, tocar o corpo de Nattarin de forma tão intima, colocava Suppasit no limite de seu controle, antes que pudesse se impedir, seus dentes se cravam no ombro do garoto, fazendo Gulf gemer em um misto de dor e prazer. Os olhos de Mew ainda que não fossem vistos por Kanawut, eram claramente injetados de luxúria. Ele beija a própria marca naquela pele chocolate e se afasta respirando com dificuldade — Ahh Nat acho melhor pararmos por aqui – sua voz saia claramente sofrida, o membro escondido em suas vestes discordava completamente de suas palavras. Os olhos de Gulf ficam levemente arregalados e úmidos, as palavras saem tremidas em medo de que sua pergunta seja respondida de forma positiva — Não... Não lhe agrado mais meu duque ? – por um momento Mew fica parado, ele mal podia acreditar que aquilo sequer passou pela cabeça do garoto, uma risada sem humor saiu de seus lábios enquanto ele se aproxima novamente de Kanawut — O problema é completamente contrário Tu-eng. Te desejo tanto e por tanto tempo, que não confio em mim quando estou perto de você – os olhos de Suppasit parecem um pouco nublados conforme seus passos vão empurrando Nat em direção a cama — Quero pintar seu corpo com minhas marcas, quero ouvir tua voz gritando meu nome e implorando pra que eu pare, só pra que eu tenha o prazer de ignorar teus pedidos, quero provar todo teu sabor e só parar quando você estiver ofegante e molinho em meus braços – o corpo de Gulf cai sobre a cama, o garoto tinha os olhos meio arregalados mas claramente desejosos após aquelas palavras, as cenas foram se formando em sua mente conforme o mais velho ia descrevendo suas luxúrias com ele como protagonista. A respiração de Mew era completamente descompassada a sua frente, e ainda que Kana tentasse não olhar, a pulsação do membro podia claramente ser visto ali. Gulf piscando não pode conter o impulso, ao se dar conta já estava sentado na cama com Suppasit a sua frente e seus lábios tocando de forma delicada o membro coberto. O gemido do duque causou uma contração em seu ventre — Ahhh Natt – a cabeça do mais velho tombou para trás, se deixando sentir o calor daqueles lábios que a pouco eram tomados pelos seus. Nattarin nunca teve tais desejos em toda sua vida, talvez por isso sentisse tantas emoções ao mesmo tempo, sua mão se esgueira para dentro da roupa alheia tocando os músculos firmes de Suppasit, buscando os mamilos do mais velho e os apertando levemente como o duque fizera com ele uma vez. As mãos de Mew seguram seu cabelo e o quadril se projeta para frente tornando o contato da boca e do membro mais íntimo, às vestes era finas, permitindo que Kana sentisse a dureza e espessura daquele falo pulsante contra sua boca. As mechas escuras eram acariciadas com delicadeza, ao contrário da boca que era pressionada contra o pênis de Mew. Os cabelos de Gulf enfim são puxados para trás e os lábios tomados por Suppasit de forma lasciva, seu corpo agora estava completo sobre a cama enquanto o duque se põe sobre si. A boca era lambida, sugada e mordida, o pescoço era atacado pela língua úmida e quente de Suppasit, que se interrompe deitando a cabeça no pequeno ombro — Ahh Tu-eng, você... Você tem certeza ? – Gulf podia sentir o corpo trêmulo de Suppasit a espera de sua resposta. O pequeno príncipe ergueu seu rosto encarando profundo e sério seus olhos — Eu sou seu meu rei, se for com você eu aceito qualquer coisa – os olhos deixavam evidentes a verdade daquelas palavras, e mostravam muito mais do que elas podiam expressar, ele também estava ansioso por aquilo. Mais uma vez o olhar de Suppasit se modifica, antes de sua voz grave soar — Não pode se arrepender princesa – um sorriso excitante e assustador tomou o rosto de Suppasit e logo sua boca voltava a calar a de Gulf com um beijo, enquanto as mãos apertaram com força a cintura delgada.

Era Uma Vez... Pela EternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora