Capítulo 2

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Macau Theerapanyakul

Eu olhei incrédulo para Vegas, ele apenas riu e balançou a cabeça em negação.

— Por que ele me trata sempre assim?

— Você ainda pergunta? —Porschay questiona se aproximando. — Deve ser de família.

— Vou fingir que não ouvi isso —Vegas declara revirando os olhos. — Macau, Macau, abre o olho.

— Por que falam em código?

Você que é idiota e não entende, Macau.

— Aonde estava? —Porschay questiona negando.

— Dando umas voltas.

— Quem é ele? —Porschay questiona revirando os olhos.

— Um cara que eu conheci a alguns minutos.

Ele nega.

— Estou indo incomodar o amor da minha vida.

Ele deu risada. Caminhei até onde Khai estava, Khun já se afastava com seus seguranças, parei atrás do mesmo, abracei sua cintura e me deitei na curva do seu pescoço.

— Por que foge tanto de mim?

— Porque eu não gosto de você, você é uma criança, não tem nem dezenove anos, é uma criança em todos os sentidos —ele responde tentando me afastar.

— Nem em todos.

— Macau —ele me reprende.

— Você tem vinte e seis anos, o que são oito anos?

— Macau, me solte! —ele manda, seu tom autoritário me fez rir baixinho. — Macau, não estou brincando.

— Khai.

— Agora —ele tira minhas mãos da sua cintura e se afasta se virando para me olhar. — Se mantenha no seu espaço, se invade o de outras pessoas o problema é deles, o meu é pessoal e eu não gosto.

— Está com ciúmes?

— Por que eu devia estar? —ele questiona cruzando os braços. — Quem tem ciúmes do que não é dele é você.

Vou fingir que não fiquei ofendido.

— Khai, qual é o seu problema?

— Meu problema? —ele questiona sorrindo. — Meu problema é você que não larga do meu pé, Macau.

— Eu gosto de você, Khai.

— Macau, vamos ser honesto? Você não suportaria estar em um relacionamento comigo —Khai relaxa os braços, suas mãos vieram até meus ombros e os apertaram. — Você é uma criança, mimado, gosta das coisas no seu tempo, não gosta de ouvir não, eu detesto fazer as vontades de outras pessoas, eu não ligo pra nada, não me importo muito com as coisas que digo, somos os opostos, não vai rolar.

— Se você sabe que não vai rolar por que se afasta de mim?

Você tem um ponto, Macau.

— Faz isso justamente por saber que eu posso sim fazer você gostar de mim.

— Eu gosto de você, Macau, mas não quero nada com você, não sinto nada por você —ele responde acariciando meu rosto.

Girassóis-Macau TheerapanyakulOnde histórias criam vida. Descubra agora