Capítulo 35

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Khai Black

Eu observo Macau se aproximar de mim e me abraçar, mas eu o afasto, seus olhos mostram sua confusão.

— Tudo bem? —ele questiona se afastando.

— Estou ótimo e você?

— Para ser sincero não estou tão bem —ele responde se sentando no sofá.

— Não parecia tão ruim enquanto conversava com Nop.

— O que Nop tem haver com isso? —ele me olha confuso, mas logo respira fundo e se levanta. — Se está aqui para reclamar sobre ele então é melhor você ir. —ele se vira e caminha até as escadas. — Não quero discutir.

— Macau, volta aqui.

— Para quê? —ele se vira sério. — Para você brigar comigo? Para me deixar ainda pior do que eu já estou? Para me fazer sentir ainda mais culpado?

— Não, eu só quero te abraçar.

Sua expressão se suaviliza e ele morde o lábio inferior, eu abro meus braços, então ele caminha na minha direção e se joga em meus braços.

— Eu sinto muito —eu beijo seus cabelos. — Eu te amo, Macau.

Ouço o seu choro, eu me sentei no sofá e o trouxe para meu colo, o abracei apertado.

— Você sabe que não tem culpa disso, não é? Não é sua culpa.

— Desculpa, Khai —ele sussurra. — Eu sei que sou o culpado, se eu não fosse tão eu, isso não aconteceria e eu não iria envolver meus amigos nessa droga, muito menos você.

— Não fale essas coisas, Macau —eu beijo seu rosto. — Eu te amo justamente porque você é você. Eu amo tudo em você, até esse seu jeito livre e solteiro.

— Sério? —ele levanta o olhar.

— Quando amamos alguém, amamos tudo nela, até seus defeitos.

— Eu não tenho defeitos —ele resmunga na sequência morde meu ombro.

— Mesmo que eu me incomode com seu espírito de solteiro, eu ainda o amo.

Ele se deita em meu ombro.

— Me leva para tomar banho? —ele questiona manhoso.

Eu me levanto e o ajeito em meu colo, caminho em direção as escadas e o levo para seu quarto. Ele caminha até o banheiro e eu me sento na cama para o esperar.

°

— Khai! —Macau me grita furioso.

— Sim?

— Para de rir seu bastardo! —ele se vira incrédulo.

— É só uma marca, logo some.

— Logo some? Isso vai ficar pelo uma semana no meu pescoço! —ele caminha furioso até a cômoda. — Vegas vai me incomodar.

— Você ficou tão lindo assim —eu me aproximo do mesmo e me encaixo atrás dele, deixo um beijo no local marcado por uma marca vermelha escura. — Você não tem idéia do quanto isso favorece sua beleza.

— Vá á merda! —Macau me empurra e continua buscando por algo em uma das gavetas. — Droga! Emprestei ao Pete.

— O que?

— Minha dessencia —ele revira os olhos e caminha até a porta. — O que você acha seu babaca? Meu corretivo.

— Não fica bravo, amor —eu me aproximo e o abraço. — Desculpa.

Girassóis-Macau TheerapanyakulOnde histórias criam vida. Descubra agora