Capítulo 21

356 41 18
                                    

Macau Theerapanyakul

Meu celular tocou, abri os olhos confuso e busquei por ele, o encontrei em cima do travesseiro e atendi.

— Aonde está? —era Khai.

— Dormindo.

Perguntei aonde está, não oque está fazendo —ele fala, ouvi barulhos no fundo, não consegui identificar.

— Estou na minha casa, no meu quarto, na minha cama dormindo, por quê?

Nada —ele responde.

Então por que ligou?

Está bravo? —ele questiona dando uma leve risada.

— Claro, você me fez perder o sono —eu respondo, eu respiro fundo. — Onde você está?

No meu escritório —ele responde, ouvi o barulho da porta. — Você sumiu o final de semana todo, eu senti sua falta.

Eu não tive tempo para sentir saudades.

Culpa do seu amigo e do Chay.

Você pode vir aqui? Eu peço para Gam ir te buscar —ele descia as escadas.

— Tudo bem, se demorar eu volto a dormir —eu desligo. — Droga.

Eu caminhei até meu closet e vesti uma camiseta, coloquei uma calça jeans e peguei um tênis, deixei para o calçar na porta, se fizer barulho Vegas acorda.

Vegas ainda nos mata, Macau.

— Ainda bem que tenho Pete.

Segui até a porta, abri e fechei com cuidado, caminhei pelo corredor, desci as escadas e me assustei com Pete parando ao meu lado.

— Droga que susto, Pete.

Ele sorriu acendendo a luz.

— Saia antes que Vegas acorde —ele pega o celular. — Vou subir antes que ele acorde porque não estou na cama.

Eu ri porque Vegas realmente acordava quando não sentia Pete ao seu lado.

— Obrigado, Pete.

Ele sorriu, eu segurei seu rosto e beijei sua testa. Andei até a porta, coloquei meu tênis e fui para o lado de fora. O carro parou e eu entrei.

— Tudo bem?

Gam concorda.

Eu desço do carro e entro na mecânica. Era enorme, havia uma pista de corrida onde ele testava os carros e usava para correr as vezes. Eu caminhei até a enorme escada e subi, andei pelos corredores e abri a porta do escritório.

— Espero não ter me acordado a essa horas por nada.

— Esperava o quê? —ele questiona tirando os olhos de alguns papéis.

— Qualquer coisa que não seja sentar nesse sofá e ficar te vendo ler e assinar papéis desinteressantes.

Ele arrastou a cadeira para trás e se levantou, ele caminhou na minha direção e deixou em beijo em meus lábios.

— Você saiu sem me avisar, Macau —ele senta ao meu lado e me puxa para seu colo. — Eu gosto de saber aonde e com quem você está.

— Acho que vamos ter algumas desavenças, porque eu não gosto de dar satisfações nem a Vegas.

— Não quero que me dê satisfações, eu quero resposta ou avisos —ele beija meu pescoço.

— Vai sonhando.

Ele me deita no sofá e junta seus lábios nos meus. A porta foi aberta.

— Sinto muito —Ayan ri parecendo sem jeito. — Olá, Macau.

— Ayan, você ainda está aqui? —Khai questiona, eu empurro seus ombros e ele se levanta. — Por que ainda não foi para casa?

— Problemas em casa —ele responde entrando na sala. — Seu irmão está em casa?

— Provavelmente está dormindo —Khai responde.

— Ótimo, vou para sua casa —Ayan segue até a porta. — Beijos de luz.

— Minha casa? Ayan! Eu não disse que poderia ir —Khai segue até a porta.

Eu gargalhei.

— Desgraçado, filho da puta —Khai resmunga incrédulo.

Eu me encosto no sofá e pego meu celular. Khai sentou ao meu lado e eu me escorei em seu ombro e fechei os olhos.

Girassóis-Macau TheerapanyakulOnde histórias criam vida. Descubra agora