Macau Theerapanyakul
Meu celular tocou, abri os olhos confuso e busquei por ele, o encontrei em cima do travesseiro e atendi.
— Aonde está? —era Khai.
— Dormindo.
— Perguntei aonde está, não oque está fazendo —ele fala, ouvi barulhos no fundo, não consegui identificar.
— Estou na minha casa, no meu quarto, na minha cama dormindo, por quê?
— Nada —ele responde.
— Então por que ligou?
— Está bravo? —ele questiona dando uma leve risada.
— Claro, você me fez perder o sono —eu respondo, eu respiro fundo. — Onde você está?
— No meu escritório —ele responde, ouvi o barulho da porta. — Você sumiu o final de semana todo, eu senti sua falta.
Eu não tive tempo para sentir saudades.
— Culpa do seu amigo e do Chay.
— Você pode vir aqui? Eu peço para Gam ir te buscar —ele descia as escadas.
— Tudo bem, se demorar eu volto a dormir —eu desligo. — Droga.
Eu caminhei até meu closet e vesti uma camiseta, coloquei uma calça jeans e peguei um tênis, deixei para o calçar na porta, se fizer barulho Vegas acorda.
Vegas ainda nos mata, Macau.
— Ainda bem que tenho Pete.
Segui até a porta, abri e fechei com cuidado, caminhei pelo corredor, desci as escadas e me assustei com Pete parando ao meu lado.
— Droga que susto, Pete.
Ele sorriu acendendo a luz.
— Saia antes que Vegas acorde —ele pega o celular. — Vou subir antes que ele acorde porque não estou na cama.
Eu ri porque Vegas realmente acordava quando não sentia Pete ao seu lado.
— Obrigado, Pete.
Ele sorriu, eu segurei seu rosto e beijei sua testa. Andei até a porta, coloquei meu tênis e fui para o lado de fora. O carro parou e eu entrei.
— Tudo bem?
Gam concorda.
Eu desço do carro e entro na mecânica. Era enorme, havia uma pista de corrida onde ele testava os carros e usava para correr as vezes. Eu caminhei até a enorme escada e subi, andei pelos corredores e abri a porta do escritório.
— Espero não ter me acordado a essa horas por nada.
— Esperava o quê? —ele questiona tirando os olhos de alguns papéis.
— Qualquer coisa que não seja sentar nesse sofá e ficar te vendo ler e assinar papéis desinteressantes.
Ele arrastou a cadeira para trás e se levantou, ele caminhou na minha direção e deixou em beijo em meus lábios.
— Você saiu sem me avisar, Macau —ele senta ao meu lado e me puxa para seu colo. — Eu gosto de saber aonde e com quem você está.
— Acho que vamos ter algumas desavenças, porque eu não gosto de dar satisfações nem a Vegas.
— Não quero que me dê satisfações, eu quero resposta ou avisos —ele beija meu pescoço.
— Vai sonhando.
Ele me deita no sofá e junta seus lábios nos meus. A porta foi aberta.
— Sinto muito —Ayan ri parecendo sem jeito. — Olá, Macau.
— Ayan, você ainda está aqui? —Khai questiona, eu empurro seus ombros e ele se levanta. — Por que ainda não foi para casa?
— Problemas em casa —ele responde entrando na sala. — Seu irmão está em casa?
— Provavelmente está dormindo —Khai responde.
— Ótimo, vou para sua casa —Ayan segue até a porta. — Beijos de luz.
— Minha casa? Ayan! Eu não disse que poderia ir —Khai segue até a porta.
Eu gargalhei.
— Desgraçado, filho da puta —Khai resmunga incrédulo.
Eu me encosto no sofá e pego meu celular. Khai sentou ao meu lado e eu me escorei em seu ombro e fechei os olhos.
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Girassóis-Macau Theerapanyakul
Fanfiction"Para todos os incontáveis beijos que eu nunca te dei, para todas as flores que ainda não te enviei e principalmente para todos o eu te amo ainda não ditos" Para: Macau Theerapanyakul.