Macau Theerapanyakul
Eu estava na aula, o professor explicava sobre a exposição da nossa turma, ouvimos barulhos lá fora, então os alunos correram para a porta e janelas.
— O que está acontecendo?
— Alunos da turma de música —um colega responde.
Eu atravessei a multidão e sai da sala, me surpreendo ao ver Kim brigando com um outro aluno, Kim batia nele. Eu caminhei na direção dos mesmo e vi Porschay olhando de longe, eu puxei Kim para trás e empurrei o cara antes que ele se aproveitasse para acertar Kim.
— O que está acontecendo aqui?
Kim olha furioso para o cara.
— Esse babaca que começou —o cara responde, ele passou a mão nos lábios machucados. — Eu só estava conversando com o garoto.
— Você é bem babaca né cara? Foi flertar justo com ele? De tantos foi logo no Porschay?
Eu solto Kim para que ele volte a bater no cara, mas ele foi impedido por outros garotos.
— Macau! —Porschay meu olha incrédulo. — Por que o soltou?
— Nunca viu a frase "apoie os seus amigos"?
— Isso não significa deixar ele bater no cara —Porschay puxa Kim para trás, oque foi suficiente para Kim não se debater mais, somente ficar parado ao lado do mesmo. — Não dentro da faculdade.
— A atração acabou pessoal.
Porschay acena e puxa Kim para longe, eu voltei a minha sala e me sentei na minha mesa agindo normalmente enquanto era encarado.
Na hora do almoço Peat já me esperava no refeitório.
— A briga do Kim está em todas as páginas, alguns motivos malucos e outros questionam se o motivo é algum cara —Peat gargalhou. — Não sabem ainda que é sobre Porschay?
— É bom que não saibam, Porschay ficaria constrangido com os olhares.
Eu dei risada quando ele me mostrou a foto de Kim batendo no cara.
— Separou a briga, não é? —Peat questiona. — Tem alguns achando que vocês tem algum tipo de relacionamento.
Eu faço careta.
— Eca, somos primos.
— As pessoas não sabem —Peat da de ombros. — Mas essas pessoas não tem oque fazer e arrumam romance onde não tem.
— Kim vive atrás do Chay, como ninguém ainda não descobriu sobre o namoro?
— As pessoas acham um casal bonito, mas não vêem nada íntimo que nós amigos deles vêem —Peat responde tomando seu suco. — Eles são bem discretos.
Porschay senta ao meu lado.
— Macau, diz a Porschay que não é minha culpa se aquele cara me provocou primeiro —Kim senta ao lado do Porschay. — E que eu não estou o traindo.
— Então aonde você dormiu ontem? —Porschay estreita os olhos na direção do mesmo.
— Eu dormi na casa do Macau porque você me expulsou de casa no meio da noite —Kim responde colocando um copo de suco a frente do mesmo. — Eu não estou te traindo.
— Verdade, ele não está.
— Está do lado dele? —Porschay me olha incrédulo.
— Eu só estou sendo justo, Chay, é mais fácil você o trair do que ao contrário.
— É um bom argumento —Porschay resmunga.
— Espera, ser mais provável que você me traía que ao contrário é um bom argumento? —Kim se vira incrédulo para o mesmo.
— Você brigou com o cara no corredor da faculdade —Porschay resmunga provavelmente mudando de assunto. — Você sabe que eu não gosto disso.
— Eu sinto muito, Chay —Kim respira fundo. — Não vai mais acontecer, eu prometo. Se me desculpar eu faço qualquer coisa que você queira.
— Eu espero que não aconteça outra vez, Kim —Porschay sorri. — Mas já que sugeriu fazer qualquer coisa.
Kim respira fundo aparentemente se arrependendo das próprias palavras.
— Vamos ser modelos do quadro que Macau vai fazer para a exposição de arte da nossa faculdade —Porschay me olha. — Tudo bem?
— Uhum —Kim resmunga. — Não sei porque ainda me submeto as loucuras de vocês.
— Tudo se tem um preço nesse mundo —Peat sorri. — Porschay só aprendeu que o perdão dele custa caro.
Kim revira os olhos, mas sabemos que ele faria qualquer coisa para ter o perdão do Chay, ele faria qualquer coisa por aquele garoto.
— Seu namorado vem ai —Peat avisa.
— O que?
Ele aponta para trás, eu me viro e vejo Khai se aproximando com Jom.
— Oi —Khai se inclina e beija meu rosto.
— Oi.
— Vamos lá fora? —Jom beija os cabelos de Peat e sorri. — Vai comigo para casa, não é?
— Eu vou —Peat se levanta pegando na mão do mesmo. — Vamos dar uma volta.
— Tudo bem? —Khai questiona apertando meu ombro.
— Sim e você?
Ele concorda sentando ao meu lado. Eu me encosto no ombro do Khai.
— Está com sono? —ele questiona tocando meu rosto.
— Sim.
Eu me inclino e beijo seu rosto, ele sorri e eu beijo seus lábios. Eu esperava que ele rejeitasse por estarmos no meio do refeitório, mas e leva suas mãos até minha cintura e a aperta, eu seguro em seu ombro e me aproximo.
— Khai, se puder soltar meu primo eu agradeceria —Kim acerta o ombro do mesmo. — Estamos em um refeitório, cheio de pessoas tirando foto e olhando.
Eu me afasto do mesmo e ele sorri.
— Bem melhor —Kim revira os olhos.
— Vou te levar para casa hoje —Khai avisa.
— Me busca aqui na faculdade e eu vou com você.
— Olha que abusado —ele sorri e beija meus lábios. — Eu venho te buscar aqui.
Ele se levanta e segue até a saída do refeitório.
— Eu vou para minha aula, até mais casal.
Eles acenam, eu caminho até a saída do refeitório e sigo para minha sala. Aproveito o tempo restante para terminar um rascunho que estava ali a algum tempo.
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Girassóis-Macau Theerapanyakul
Fanfic"Para todos os incontáveis beijos que eu nunca te dei, para todas as flores que ainda não te enviei e principalmente para todos o eu te amo ainda não ditos" Para: Macau Theerapanyakul.