Capítulo 26

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Khai Black

Droga! Droga!

Olhei ao redor, tudo oque podia ser quebrado no meu quarto, Macau quebrou.

Talvez depois que ele fique sozinho, pense sobre isso, talvez ele entenda o meu lado, talvez consiga me desculpar, porque eu entendo o lado dele, não vou o culpar se quiser me odiar. Mesmo que seja difícil, vou aceitar se ele quiser se afastar, mas não acho que ele vá, não depois de me ameaçar e dizer que sou dele.

Eu caminhei para o lado de fora do meu quarto, desci as escadas direto para a sala, onde eu sabia que eles estavam.

Eu precisava esquecer isso por enquanto.

— O que aconteceu? —minha mãe questiona preocupada.

— Contei a ele sobre Venice.

— Ele reagiu mal, não é? —meu pai questiona.

— Ele destruiu meu quarto e ainda me ameaçou, mas não foi tão ruim quanto achei que seria.

Eu pensei que ele tentaria me bater.

— Te ameaçou? —Ayan ri. — Se fosse outra pessoa você já teria matado, mas é o amor da sua vida então pode tudo.

Eu respiro fundo.

— Preciso sair.

— Tem certeza? —Ayan questiona confuso.

Eu concordo seguindo até a porta.

— Vamos com você então —Akk puxa Ayan na minha direção.

Depois de rodar durante horas sem rumo pela cidade, acabamos em uma festa de uns conhecidos que as vezes correm na minha pista.

Eu não devia estar aqui e eu sei bem disso.

Eu havia virado muitos copos até agora, já tinha perdido as contas, era bebida atrás de bebida.

Eu o magoei.

Eu peguei outro copo de bebida e virei de uma vez.

Por favor, que ele não me odeie.

Eu só quis proteger minha irmã, achei que assim seria melhor, Vegas e Macau já haviam passado por muita coisa, não achei que estariam estabilizados o suficiente para cuidar de uma criança, requer responsabilidade, tempo, e eu não queria que ela pensasse que os pais a odiavam, da mesma forma que eles pensaram, desse jeito ela teria pais. Eu sei que fiz do jeito errado, mas eu só quero a proteger.

Eu podia dizer que estava um pouco bêbado, mas só fui perceber o quão bêbado e desorientado eu estava de verdade quando Ayan me arrastou para um canto afastado, me tirando de perto de uma garota que beijava meu pescoço. Eu estava muito alheio pensando em Macau para afastar ou notar esse ato. Só notei quando Ayan me levou para longe.

Eu estou completamente fodido.

— Acho que está na hora de ir para casa, Khai —Ayan fala me entregando um copo de água.

Não contestei.

— Eu o levo —Akk aparece ao meu lado.

— Tudo bem, pode ficar —Ayan respira fundo. — Vou ter que arrumar um jeito de explicar a Macau porque tinha uma garota beijando o pescoço dele. Sua sorte, meu amigo, é que ela não deixou nenhuma marca.

— Não acho que vai ser fácil explicar para o surtado do meu cunhadinho que Khai nem havia percebido isso —Akk me puxa até a saída. — Você vem comigo então Ayan, posso precisar de ajuda.

— Você não vai precisar de ajuda para cuidar de mim, quer o atrair até lá para estar perto dele.

— É você está realmente bêbado —Akk bate em minha nuca.

Girassóis-Macau TheerapanyakulOnde histórias criam vida. Descubra agora