Macau Theerapanyakul
Observei Khai entrar no closet e sair outra vez carregando uma camiseta.
— Khai.
Ele me olha, eu o chamo com a mão e ele caminha na minha direção.
— Eu preciso ir até minha loja —ele sorri deixando beijos em meu pescoço. Ele se deita em meu peito. — Faz tempo que não vou lá.
— Não.
Ele passa os braços em volta da minha cintura e fecha os olhos.
— Não vai.
— Macau, eu preciso ir —ele tenta se levantar. Eu passo os braços em volta do seu pescoço, ele ri. — Macau.
— São cinco da tarde, Khai, não é hora de trabalhar.
— Quando se é o dono do negócio, sempre é hora de trabalhar —ele beija meu rosto.
— Eu vou ligar para o Vegas então, o Pete quer assistir uma série, vou fazer companhia a eles e atrapalhar a noite deles.
— Não, eu não vou demorar —ele me puxa outra vez para me deitar.
Eu fico em silêncio, olhando meu celular.
— Tem certeza?
Ele concorda. Ele beija minha testa e caminha até a porta. Algum tempo depois guardo meu celular, fecho os olhos e aos pouco durmo.
Acordo com meu celular tocando, o atendo.
— Macau, cadê você? —Porschay questiona rindo.
— Você bebeu?
— Claro que não, é só o idiota do Kim me irritando —Porschay responde respirando fundo. — Está ocupado?
— Não —eu olho ao redor. Aonde o Khai está? — Por que?
— Vamos assistir um filme, quer vir? —Porschay questiona, ouço um barulho do outro lado e a voz de Kim. — Não, Kim.
— Eu até iria, mas estou sem meu carro e Vegas deve estar ocupado.
— Kim disse que vai te buscar se você quiser —Porschay fala. — Vem, por favor, Cau.
— Khai saiu mesmo, então eu vou.
— Traga roupa —foi a última coisa que ele disse antes de desligar.
Eu me levantei, peguei minha mochilae coloquei algumas roupas minhas e e caminhei em direção a porta. Desço as escadas e encontro com Gam.
— Senhor Khai saiu —Gam avisa.
— Eu sei, também estou saindo.
— Precisa que eu te leve a algum lugar? —ele questiona confuso.
— Não, meu primo vem me buscar.
Ele concorda, eu sigo até o lado de fora. Kim estacionou em frente a casa, eu entrei no carro e Porschay sorriu. Coloquei minha mochila no chão.
— O que foi o barulho que eu ouvi na ligação?
— Porschay me chutou para fora da cama —ele responde revirando os olhos.
— Porque ele estava me fazendo cócegas e eu estava falando com você —Porschay se defende.
— O que vamos assistir?
Eles se olham.
— Porschay omitiu algumas coisas —Kim ri baixinho.
— Omitiu?
— Na verdade nós vamos a um outro lugar —Porachay responde ligando o som.
— Que lugar?
— Vamos em uma cabana —Kim responde. — É minha.
— Você tem uma cabana?
— Sim, mas não fale para ninguém, é meio que um lugar só meu —Kim responde. — Duas horas de viagem. Duas da manhã estamos lá.
Porschay adormeceu logo, eu estava sem sono então fiquei em silêncio. Acordei com Kim me chamando.
— Chegamos —Kim avisa.
— Eu levo o Porschay, você deve estar cansando de dirigir.
— Eu pego as coisas —ele avisa.
Eu desço do carro, abro a porta do passageiro e pego Porschay que desperta.
— Chegamos, pode continuar dormindo.
Ele se deita em meu ombro e fecha os olhos novamente. Encosto a porta do carro e sigo Kim.
— Três quartos, um meu e dois de hóspedes. O meu é o único adaptável, então ficamos lá hoje, os outros não estão limpos —Kim avisa.
Eu tiro minha camiseta e me deito ao lado do Porschay.
— Você parece um rato de laboratório.
— Você parece um rato de academia —Kim retruca jogando sua camiseta no sofá.
— Ao menos tenho um corpo em forma.
Ele ri e se deita do outro lado do Porschay.
— Macau, desgruda dele —Kim leva Porschay para perto dele.
— Ei!
Eu rolo para o lado de Porschay e o abraço.
— Garoto, solta ele —Kim resmunga.
Porschay se deita em meu ombro e eu mostro a língua para Kim.
— Vamos embora amanhã?
— Amanhã? —Kim ri. — Daqui dois dias.
— Vamos passar o final de semana aqui? Vegas vai me matar.
— Porschay já avisou ele —Kim apaga a luz.
Eu fechei os olhos, fiquei em silêncio até dormir.
***
Capítulo não revisado.
Tudo bem?
Tenham um bom dia :)
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Girassóis-Macau Theerapanyakul
Fiksi Penggemar"Para todos os incontáveis beijos que eu nunca te dei, para todas as flores que ainda não te enviei e principalmente para todos o eu te amo ainda não ditos" Para: Macau Theerapanyakul.