Há algum futuro? [...]
CHOREI FEITO BEBÊ nos braços do Kei. Chorei tanto que me senti desidratada, e ele me comprou água e comida. Ficou acordado enquanto eu dormia, durante toda a madrugada. Eu estava horrorosa, a maquiagem toda borrada e estava fedendo, com certeza.
— O oficial acabou de dizer que podemos ir para casa. Sua mãe ainda vai ficar um pouquinho. Vamos para a minha, certo?
— Eu não quero deixar a minha mãe. Se você quiser, pode voltar, não tem problema. Já vai amanhecer.
— Não, eu fico.
Depois de uma hora, mamãe saiu, me abraçou e pediu desculpas para o Tsukishima. Ele disse ela não tinha culpa.
— Mas mãe...para onde vamos agora? —
A olhei. Ela deu um sorriso meigo, apertou minhas mãos e sorriu.
— Não se preocupe. Vamos até a casa do Tsukki, buscar o Tadashi.
Concordamos e saímos de lá. Eu ainda estava um pouco traumatizada, mas, a polícia de Miyagi sempre foi sucinta, o que me faz acreditar que o homem vai ser levado à uma prisão de segurança máxima em Tóquio.
Chegando lá, os senhores Tsukishima me abraçaram e abraçaram minha mãe, dizendo mil doces palavras, me fazendo sorrir.
Olhei para Tadashi, que tinha um enorme beiço formado, segurando o choro.
— Vo-você n-nunca mais va-vai fazer isso, S/n!
Ele correu e me abraçou.
Depois da tempestade, vem o arco-íris.
Era um dos melhores momentos da minha vida. Mamãe, Tadashi, Akiteru, senhor e senhora Tsukishima, todos eles se abraçando e nos ajudando.
Aquilo sim, era uma família de verdade.
E, é claro. O Tsukishima Kei. Ele estava ali, comigo, e isso era o que mais me importava.
— Acho que vocês três precisam conversar. Podem usar meu quarto. — Tsukishima ofereceu.
— Querido, você é tão educado e gentil. Obrigada. — Mamãe agradeceu.
Antes que eu pudesse dizer que Tsukki não era flor que se cheire, fui arrastada pela mamãe até o quarto do Tsukishima.
Eu e Tadashi fizemos como sempre. Ele de um lado, e eu com a cabeça deitada nas pernas dela no outro.
— Bom...é uma longa história. Eu só espero que vocês não me odeiem.
— Mamãe, nunca iríamos te odiar. — Tadashi diz. — Por favor, nos conte.
— Eu e seu pai nos conhecemos na faculdade. Eu era apaixonada por ele, e ele, por mim. Mas tivemos uma briga feia, de um dia, porque no seguinte, já estávamos resolvidos.
Senti suas lágrimas caírem em mim, tentando a abraçar mesmo naquela posição.
— E depois de um dia, eu e seu pai nos resolvemos.
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𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀, tsukishima kei.
FanfictionO que S/n deveria fazer? S/n Yamaguchi se viu sem escolhas quando Tsukishima Kei fez uma proposta um tanto quanto odiosa: ser sua namorada de mentira. S/n, então, tem a missão de passar-se por namorada de alguém que ela - até então - odeia. Playli...