CORRI EM SUA DIREÇÃO, o abraçando. Chorando, agradecendo, gritando. Eu estava com medo da rua escura, do meu pai e de mim mesma.— Calma. Já resolvi. Vamos só dar o fora daqui.
Ele pegou sua mochila, recuando assim que a tocou; meu pai estava desmaiado.
Ele pegou a minha mão e saiu correndo de lá. Corremos até chegar em uma rua um pouco mais iluminada em Miyagi, nossa cidade "caipira".
Ele não soltou nossas mãos. E eu também não queria soltar a dele.
— Como você me achou?! Você instalou alguma coisa no meu celular?! O que você fez?! Você estava ajudando meu pai e se arrep-
Ele subitamente parou minha fala me puxando contra seu peito. Minha fala foi abafada, e eu comecei a chorar de novo. Ele estava afagando meus cabelos, alisando minhas costas e beijando o topo da minha cabeça vez o outra.
Esse comportamento me fez arrepiar.
— Caralho, S/n...achei que eu fosse te perder.
Sua voz estava minimamente embargada, o que fez com que eu me questionasse se ele estava chorando. E talvez estivesse, mas como eu estava em seu peito, eu não conseguia vê-lo.
— Da para você me explicar o que está acontecendo?!
Ele me afastou, me fazendo o olhar em seus olhos. Ficamo-nos olhando, piscando os olhos e ele estava pensando no que me dizer, já que — com sua mania de sempre — ficava abrindo e fechando a boca diversas vezes.
— Eu percebi que você não tinha ido ao clube. E você é teimosa. Eu sabia que ia voltar sozinha. Eu ia me desculpar com voc-
Ele parou sua fala, percebendo sobre o que estava falando.
— D-de qualquer maneira, você já está bem, sua anã. Vou te deixar em casa.
Me deu um peteleco na testa e me puxou. Percebi que nossas mãos ainda estavam atadas, e esse gesto não me incomodou.
Fomos até a minha casa em silêncio. Eu não sabia muito bem o que falar.
Agradecer, né S/n, burra do caralho.
— Tsukishima?
— Hm?
— Obrigada.
— Não foi nada.
— Tá louco?! Você arriscou sua vida. Obrigada mesmo. Posso te agradecer como?
— Pare de me irritar, o que acha?
— Não gostei. Eu posso ficar com "não vamos à festa do Victor"?
— Não precisa. Nós vamos.
Parei com o que ele disse. Meu coração estava batendo forte, e eu não sabia ao certo por quê. Eu só consegui abraçá-lo, e agradecer. Mas me senti mal, porque eu não sabia o que fazer para agradecê-lo.
Voltamos a andar e a conversar.
— Mas como eu posso te agradecer? Parar de te irritar está fora de cogitação.
— Você fica me devendo uma. Quando eu precisar, eu te falo.
— Me parece bom, girafa.
Chegamos à minha casa e eu convidei ele para entrar. Ele entrou, e nos sentamos no sofá para conversar.
— Alguma novidade? — perguntei.
— Vamos à um acampamento e você vai poder vir também. Vai ser em Tóquio, e contará com a presença de vários institutos importantes, tipo o Nekoma, Fukurodani e outros.
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𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀, tsukishima kei.
FanficO que S/n deveria fazer? S/n Yamaguchi se viu sem escolhas quando Tsukishima Kei fez uma proposta um tanto quanto odiosa: ser sua namorada de mentira. S/n, então, tem a missão de passar-se por namorada de alguém que ela - até então - odeia. Playli...