16|Aqueles dias.

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Oi pessoal! ANTES DE COMEÇAREM A LEITURA me ajudem por favor, eu tô ficando lelé da cuca!

Tenho uma nova proposta de fanfic. Eu só não sei quem vai ser o par romântico.
SPOILER: fala sobre a vida do crime.

Votação!

Candidatos;
Capitães. Sendo esses:
Kuroo
Oikawa
Ushijima

Falem ai, por favor, tô desesperada!!! Beijos, boa leitura!!


— S/n? — Tsukishima me chamou.

— Custa me chamar de amor da minha vida? — Pedi fazendo biquinho.

— Na verdade, custa. — Ele sorriu. — Mas então, lembra que eu te falei que o acampamento tinha sido adiado? Foi remarcado para semana que vem.

— E eu vou ficar sozinha?

— Vai. — Tsukishima me abraçou.

Estávamos deitados, assistindo um filme qualquer.

— E essa melação toda?! Eu estou aqui, tá legal?! — Tadashi reclamou. — Quando que eu vou namorar, meu pai amado?

— Quando for o momento. — Falei, fazendo carinho na sua cabeça. — Quem sabe não vão ter mulheres no acampamento que te achem o homem mais fofo do mundo? — Disse a ele, sorrindo. — Pera aí. Vão ter mulheres?

Virei para Tsukishima imediatamente, que já estava em posição de defesa, com as mãos para cima.

— Elas são gerentes de outros times. Nem vou chegar perto.

— Hum.

— S/n, eu sei muito bem que esse "Hum" significa: não ligo para as suas justificativas, vou continuar paranoica.

— Então eu sou paranóica?! É isso?!

— Não cause problemas.

— Agora sou problematica! Esperava mais de você!

Saí correndo do quarto chorando, porque estava levemente insegura com tudo isso. Me tranquei no banheiro e lá fiquei.

TSUKISHIMA.

Do nada essa menina fazendo drama? Meu pai amado, essas horas?

— O que ela tem hein?

— Não sei. A S/n nunca fica assim. — Tadashi me respondeu. — Manda mensagem para ela. Ela não vai te responder se você tentar falar com ela.

— Tem razão.

Desbloqueei o celular e a primeira notificação estava lá:

Calendário menstrual:
Dia de menstruação previsto!

Então era isso. Já fazem algumas semanas desde que S/n ficou menstruada pela última vez e ficou insuportável. Então, eu instalei um calendário menstrual no meu celular e coloquei os dados dela, para saber quando eu deveria tomar cuidado com todas as minhas palavras, porque mesmo que eu ame a irritar, eu também a amo e gosto de vê-la bem.

— Ela está menstruada. Pega esse dinheiro e compra tudo que ela gosta no mercado, vou tentar conversar com ela. Pega um sorvete novo para ela experimentar também.

— Tudo bem. Estou indo lá. Boa sorte!

Fui até a porta do banheiro do quarto dela e bati de leve.

— Amor. Vamos conversar. Por favor!

— Não! Você nem liga para mim!

— Eu te amo, quero ficar com você. Vem, por favor.

Ela destrancou a porta secando lágrimas com a manga da camiseta, com o rosto baixo. Abriu os braços e murmurou:

— Desculpa.

— Vem cá. — A abracei, peguei no colo e deitei-nos na cama. — Eu amo você, e só você, entendeu? Não seja tão idiota. — Dei um peteleco na testa, fraco.

Ela fez um beiço enorme e já ia reclamar, quando deu um beijo nela. Quando nos separamos, ela sorriu.

— Eu estou com muita cólica. Posso ficar em cima de você?

— Claro que pode. — Me abri e ela deitou de bruços em cima de mim. A agarrei e afaguei seus cabelos. — Tá muito forte? Eu posso buscar um remédio.

— Já vai passar, se eu ficar mais uns minutinhos assim...

Percebi que ela só queria carinho. E tudo bem por mim, eu adoro bajular a minha mulher.

Yamaguchi chegou depois de uns minutinhos, mas S/n estava dormindo.

— Tsukki, comprei tudo. Tá aí. Preciso sair.

— E onde você vai?

— Treinar. — Ele sorriu. — Cuida da S/n, ta bom? Qualquer coisa me liga.

— Tá bom.

Olhei para S/n e a acordei aos pouquinhos.

— Amor? Acorda, tem doce para você. Yamaguchi comprou.

— Sério? — Ela despertou. — Cadê? — Ou não. Ela estava de olhos fechados.

— Aqui.

— Me da na boca.

— Amor...

— Você não me ama? — Falou, em tom de choro.

— Claro que eu amo! Tudo bem.

Chantagem emocional.

Dei comida por comida na boca dessa mulher, até que ela estivesse satisfeita. Nos cobri com um cobertor e coloquei uma música calma para ela dormir enquanto eu fazia cafuné em sua cabeça.

— Te amo, te amo, te amo.

Ela me deu um selinho. Sua boca estava com gosto de açúcar.

— Me beija de novo. — Pedi. — Sua boca está com gosto de açúcar.

Ela levantou a cabeça e me beijou, pedindo permissão para entrar com a língua. Concedi, desci a mão de suas costas para sua cintura, apertando forte.

— Tem gosto de Pocky. — Sorri. — Dorme meu amor. Daqui a pouco eu te acordo para você escovar os dentes e tomar um banho.

— Banho? Só de sábado.

— Hoje é sábado, S/n. Porquinha.

Ela riu e dormiu de novo.

Desde que tudo isso começou, desde que passou a ser verdadeiro, eu venho descobrindo mais e mais coisas sobre S/n. Ela gosta de ser tratada com manha, gosta que eu pegue na cintura dela, gosta de beijinhos na bochecha e selinhos rápidos. As pinturas que ela faz tem um significado do que ela está sentindo, e quando vejo as mais recentes, me sinto incluído em seus sentimentos.

Eu amo olhar nos olhos dela, independente de seus sentimentos e sorrir. Ela é a minha namorada, a melhor pessoa que me apareceu.

— Eu amo você. — Falei baixinho.

Ela estava dormindo, mas me abraçou mais forte.

Depois de algumas horas, Yamaguchi voltara, dizendo que tinha notícias importantes. Ele sentou na beira da cama, rindo dos cabelos bagunçados de S/n, já que ela tinha acabado de acordar.

— Eu falei com o Ukai. Ele disse que a S/n pode ir como gerente no acampamento! Você nos ajudou quando mais precisamos, então nada mais justo do que você ir também.

— Sério?! Viu Tsukki? Se alguma baranga vier pra cima de você, eu vou poder meter um socão!

— Estou feliz que você vai. Agora vai tomar banho, porquinha.

— Sim senhor. Valeu Tadashi! — Abraçou o irmão.

Ela foi tomar banho, quando eu e Tadashi fizemos nosso toque de mão. Significa que a missão de hoje deu certo.

𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀, tsukishima kei. Onde histórias criam vida. Descubra agora