Capítulo 16: Só um beijinho

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No quarto de Dulce María...

#Gustavo: Você só pode estar de brincadeira. Qual a parte de somos amigos você não entendeu?

#Cecilia: Ok! Mas às vezes  beijamos nossos amigos. Tá, isso não acontece com tanta frequência, mas eu nunca falei tão sério na minha vida como estou falando agora.

#Gustavo: Você não sabe o que está pedindo.

#Cecília: Sei sim, eu te pedi um beijo.
- se aproxima dele ficando bem pertinho. - E aí?

#Gustavo: Lógico que não. Eu sempre afastei todas as mulheres que se aproximaram de mim, e por que eu te daria um beijo agora?

#Cecilia: Você disse que eu poderia pedir o que eu quisesse, Gustavo. O que me deixaria feliz. Pera aí, existem outras mulheres interessadas em você?

#Gustavo: Cecília, para de brincadeira e de falar besteira.

#Cecília: Eu não estou de brincadeira e nem falando besteira. - fala um pouco alto.

#Gustavo: Fala baixo.

#Cecilia: Desculpa, é que as vezes você me tira do sério, você não vai trair a memória da Verônica se me der um beijo. Só um selinho.

#Gustavo: Vou trair sim!

#Cecilia: Gustavo, eu não quero fazer com que você esqueça a Verônica, eu entendo e sempre vou entender a importância que ela tem pra você, mas eu só estou te pedindo um beijinho de nada. Será que você não pode conceder esse desejo a aniversariante do dia?

#Gustavo: Seu aniversário foi ontem.

#Cecilia: Mas hoje ainda conta também. Anda vai... mesmo se você não gostar de me beijar, pelo menos  vai me dar o melhor e único presente que eu recebi. Mas se não quiser realmente, tudo bem, desculpa por ter te pedido isso.

#Gustavo: Tudo bem!

#Cecilia: O quê? "tudo bem" de você aceita as minhas desculpas ou "tudo bem" você aceita me dar um beijo?

#Gustavo: Eu aceito te dar um beijo.

#Cecilia: Ai não acredito, agora fiquei nervosa.

#Gustavo: Mas só um selinho de leve. - sorrir sem graça.

#Cecília: Tá bom! Um selinho de leve.

Cecília
Nessa hora, nos olhamos fixamente nos olhos e eu me aproximo dele devagar, percebo que ele está nervoso. Pego suas mãos devagarinho e coloco em volta da minha cintura, e pra minha surpresa, eu sinto ele fazendo carinho nela. Dou um leve sorrisinho e coloco minhas mãos em volta do seu pescoço, vou me aproximando pouco a pouco do seu rosto e voalá... nossos lábios se encontram. Aff! Que gostoso é beija-lo. Era pra ser só um selinho, e desse selinho se tornou algo intenso. Nos beijamos tímidos no começo, dando beijos leves, leves que eu digo, sem língua, mais depois quando a coisa começa a esquentar, eu me atrevo a por a língua, ele também põe logo em seguida... tudo isso no quarto da Dulce que estava dormindo, tudo era silêncio, a única coisa que ouvimos era o som do nosso beijo molhado. Depois de uns minutos ele me afasta, eu sorrio meio safadinha e limpo a boca, percebo que ele está sem graça.

#Cecilia: Obrigada! Foi o melhor presente que eu poderia ter recebido.

#Gustavo: É...eu...eu vou trabalhar. -diz nervoso evitando olhar pra Cecília.

#Cecilia: Nossa! Você não gostou mesmo, né? Desculpa se eu beijo tão mal.

#Gustavo: Esse que é o problema Cecília, o problema é que eu gostei do seu beijo, e você não beija nenhum pouco mal, pelo contrário. -sai do quarto deixando Cecília sozinha.

Minha babá preferidaOnde histórias criam vida. Descubra agora