𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭𝐬 𝐌𝐚𝐝𝐞 𝐓𝐨 𝐁𝐫𝐞𝐚𝐤

Ｐｒóｌｏｇｏ

Aviso: 

A escola de Takemichi é uma escola segudaria (Chugakko/Ginasial), que corresponde  do 5º ao 9º no nosso sistema de ensino. A personagem principal está no primeiro ano do ensino medio (Koko/Colegial), eu preferia deixa-la na escola de Takemichi pois assim seria mais facil de escrever, então ignorem o fato da escola de Takemichi ser secundaria.

As músicas que eu coloco são para ouvirem enquanto lêem só para deixar a leitura mais tranquila mesmo.

Também gostaria de avisar que sei que o correto é escrever Tóquio, mas acho Tokyo mais bonito. 

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O som de um baque ecoou enquanto as costas do adolescente do terceiro ano do ginásio batia contra a parede do estacionamento.

— Você vai me pagar por isso! — O garoto de cabeça raspada esbravejou fazendo com que os integrantes de sua gangue que ainda estavam de pé o encarassem espantados

A típica gangue nem muito forte e nem muito fraca encarou surpreso enquanto o seu líder limpava o sangue que escorria de seu nariz em direção a sua boca.

— "Pagar por isso"? — O mais alto questionou olhando para o líder da gangue com desdem — Você sabe em que situação está?

Dando dois passos para frente, o agressor puxou o adolescente pela camisa e aproximou os seus rostos antes de dizer:

— Se você se desculpar com a minha mana, talvez eu considere quebrar só uma de suas pernas

— Ei, Ash! — A voz feminina ecoou pelo local chamando a atenção do loiro — Deixa ele comigo!

Ash o soltou bruscamente e antes que ele pudesse se levantar, um chute acertou seu peito, o jogando para trás. Um grande peso foi posto em seu quadril. Ao olhar para cima seus olhos se arregalaram ao ver a garota pegar um soco-inglês em sua mão direita.

— Um soco-inglês?! Isso não é uma luta justa! — Gritou surpreso

— E por acaso, sete pessoas lutar contra duas parece justo para você? E eu não me lembro de ter dito que pegaria leve — Respondeu suavemente com seu sorriso enfeitando seu rosto — Onde estão os meus modos? Qual o seu nome?

O olhar penetrante da garota o fez demorar para conseguir falar o seu próprio nome

— Masuya, Masuya Hirohiro

— Ah! Sim! Ouvi falar de você — Respondeu rudemente com um olhar frio em seu rosto — Espero que depois disso você consiga se lembrar do seu próprio nome, Masuya Hirohiro

Antes que Masuya possa protestar ou se defender, o punho da garota se choca violentamente contra seu rosto, os pequenos espinhos do soco-inglês perfuraram sua pele e o golpe foi o suficiente para fazer o sangue escorrer de suas bochechas.

Havia gritos de insatisfação e protestos vindo da gangue de Masuya, porém foram rapidamente silenciados ao serem jogados ao chão bruscamente por Ash.

Como se um golpe não fosse o suficiente, a garota socou novamente o rosto de Masuya e repetiu o ato com a intensão de parar apenas quando se sentisse satisfeita, o que não aconteceu.

O punho da garota parou no ar quando uma mão apertou levemente o seu ombro e uma voz familiar disse:

— (S/N), vamos embora, não tem mais nada para fazermos aqui — Ash disse calmamente